segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A minha música



Estou a redescobrir coisas que há muito tempo que eu considerava perdidas... E estou a gostar... e muito!
É engraçado ver como por vezes as coisas acontecem da forma que acontecem e na altura em que acontecem.
Há tanto que dei como perdido, e há tanto tempo, que agora ao deparar-me de novamente com algo, tão de certa forma estranho para mim, nem sei bem como reagir, nem o que fazer.
Estou lentamente a deixar-me ir... passinhos pequenos e alguns recuos, mas estou a avançar. Sabe bem.
Considero-me uma pessoa feliz, não tenho, nem de perto nem de longe, tudo o que quero, mas tudo aquilo que tenho me faz bem e valorizo-o. Há coisas que ainda me faltam, umas mais significativas e outras nem tanto, mas o que realmente alimenta o meu ser está junto de mim e do meu coração.
Aos poucos vou juntando pedaços de tudo e compondo a minha música, a pessoa que sou, em constante evolução e relação com o mundo... felizmente a minha música é maioritariamente alegre, embora claro, pontuada com notas bem tristes e melancólicas que fazem parte de mim... tal como o dia e a noite são indissociáveis.
Espero que o meu caminho me traga notas bem doces para a minha música eternamente inacabada.

Tecnologias e virtualidades


Hoje em dia é tudo tão efémero e virtual, todo o tipo de relações humanas são profundamente marcadas pelo mundo das tecnologias e virtualidades. Eu própria confesso que me seria bastante difícil viver sem todas as pequenas peças de tecnologia a que estou habituada, começando obviamente pelo telemóvel e portátil. Mas muitas vezes estes meios de comunicação além de nos aproximarem dos outros seres humanos, em alguns casos também contribuem para o contrário, para o afastamento e isolamento, servindo de máscara ou disfarce.
É curioso ver como esta suposta forma de aproximação é tão impessoal e desprovida de significado por vezes.
Enfim... é um sinal dos tempos...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Porque é que as coisas e as pessoas não são o que parecem ser? Utilizamos máscaras e papéis de embrulho bonitos e brilhantes que parece que têm o objectivo de esconder quem realmente somos e o que realmente queremos.
Este papel de embrulho parece que tanto pode ser uma defesa como um modo de enganar e manipular quem nos rodeia... é estranho mas parece que não há ninguém que não tenha a sua máscara. O pior de tudo isto é quando a máscara ou o papel de embrulho cai perante o outro que se fica a sentir enganado e ferido, pois tudo o que conhecia era lindo, brilhante e cheio de promessas sorridentes, e de um momento para o outro tudo isso desaparece e mostra-se o lado escondido tão bem ocultado durante mais ou menos tempo.
Bah... as minhas ideias estão confusas ultimamente, faltam-me clareza e consistência... vou parar por aqui.
Volto outro dia...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cupcake day


Ultimamente passam-se tantas coisas e tenho tanto a dizer e fazer, mas apetece-me guardar tudo só para mim: a electricidade, os aborrecimentos, os divertimentos, as pessoas, os lugares, os pensamentos, as dúvidas, as certezas... está tudo na minha caixinha, pode ser que mais tarde transponha tudo ou parte cá para fora... ou não.

Neste momento estou feliz :D
E quero mais doces!