quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Uma questão de pele...

De onde vem a atracção? De onde vem aquela vontade de querer estar perto, tocar e cheirar alguém, e pode ser alguém que conheces muito bem ou alguém que mal conheces... e refiro-me àquela vontade que te impele, nem sabes bem como, a fazer coisas que normalmente não farias porque achas que fazê-las não seria a melhor ideia, ou porque não é a melhor altura ou local...
É no mínimo estranho o modo como certas ideias, pensamentos e pessoas invadem a nossa mente e se mantém por lá de um modo constante, mais ou menos camuflados mas sempre intensos...
Como é que funciona mesmo a química que governa por quem nos sentimos atraídos? Que reacções acontecem no nosso cérebro que fazem com que as pupilas se dilatem e a face fique mais vermelha enquanto te apercebes que a temperatura do teu corpo parece que aumentou exponencialmente e os teus pensamentos já estão a mil numa espiral descontrolada que te impede de pensar claramente em mais nada.
Há ocasiões em que basta um leve toque acidental para fazer com que todos os pelos do corpo se ericem e seja ateado um fogo que te assusta pela rapidez e intensidade com que deflagra... e interrogas-te se todos à tua volta conseguem ver o fogo que sentes no corpo e se espelha nos teus olhos... tentas esconder... é difícil, senão impossível... É mesmo uma questão de pele, acho eu...

domingo, 13 de novembro de 2011

Chemistry


-this post needs no words-

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

Vai um hamburguer?

Porque é que às vezes nos apetece mesmo fazer algo que sabemos que não nos vai fazer nada bem? Como ir ao shopping e empanturrarmo-nos de fast food... Não nos faz nada bem e todos o sabemos, mas dá uma satisfação e prazer imediatos inegáveis.
E quanto mais sabemos que não podemos ou devemos, maior é a nossa vontade. E maldita imagem do hamburguer não nos sai da cabeça, e fechamos os olhos e quase podemos sentir-lhe o gosto na boca...
Se não cedemos aquele desejo e aquela ânsia atormentam-nos durante sabe-se lá quanto tempo.
Se cedemos a antecipação toma conta de nós e parece que contamos o tempo até finalmente nos entregarmos ao tão desejado prazer de comer um belo de um hamburguer com tudo a que tem direito, como batatas fritas, coca-cola e todos os molhos que lá conseguirmos pôr. Depois de saciados lá vêm a culpa e o arrependimento... será que valeu a pena? E ficamos na dúvida.
E parece que quantas mais vezes cedemos, mais fácil fica ceder numa próxima vez, vamos ficando mais permissivos.
Ainda assim... sabe bem e é necessário quebrar as regras de vez em quando.
Às vezes apetece mesmo um hamburguer, e um hamburguer serve de metáfora para qualquer outra coisa na vida que tem aquele sabor agridoce de querer e não querer.