domingo, 15 de novembro de 2015

Os tristes dias em que vivemos...




Não costumo comentar por aqui o que acontece por aí, mas...
Estou chocada, triste e decepcionada com a humanidade... Não há nada que justifique a violência contra alguém apenas porque é diferente de nós... A desinformação veícula o preconceito que alimenta a intolerância e o ódio, e estes matam! 
Somos os supostos animais racionais, ou seja, temos capacidade cognitiva para pensar e agir sobre o mundo, para nos adaptarmos... mas e porque é tão difícil colocarmo-nos no lugar do outro? Porque não existimos sem destruir os nossos semelhantes, os animais, a natureza? 
A história repete-se vezes sem conta e mesmo assim não aprendemos, estamos constantemente a repetir os mesmos erros, a odiar, a desprezar, a não tolerar, a negar os direitos do outro, apenas porque é diferente, porque tem uma cor, opinião, crenças, valores, interesses, roupa, costumes, ou que seja diferentes de nós. 
Lá está a intolerância, lá o preconceito que a cobrir os olhos e as mentes... e lá vem a generalização... o "são todos iguais!" E mais uma vez, por uns poucos, pagam muitos, porque afinal são todos iguais.
Porque é que uns têm mais direito à vida do que outros? 
Como é que se gastam tanto tempo, dinheiro, e todo o tipo de recursos a planear actos tão terríveis, a pensar qual a melhor forma de matar o maior número possível de pessoas? Serão as pessoas que planeiam e executam estes actos completamente vazias por dentro, ou melhor, completamente cheias de ódio que não conseguem ter espaço para mais nada dentro de si? Entristece-me muito pensar que o objectivo de uma vida seja apenas o de acabar com a Vida... Mas o objectivo do terrorismo é esse mesmo: aterrorizar!
O que aconteceu na sexta feira naquela capital europeia é abominável,não há nada que justifique um acto assim, mas este não é o primeiro nem o único, é sim mais visível, aconteceu numa grande capital europeia... mas e o que se passa em outros países que não estão no centro da europa? Ouvem-se vozes que se levantam contra os refugiados que todos os dias chegam, que a culpa é deles e não é um problema das nações europeias... mas será que essas mesmas vozes já pensaram no porquê de essas pessoas estarem a fugir das suas casas, deixando tudo para trás, todas as suas posses, toda uma vida? Já se interrogaram que essas pessoas estavam viver no seu país e já nem pessoas com direito à vida eram consideradas, que a qualquer momento podiam ser mortos nas suas casa, quando saíssem à rua em busca de comida, para trabalhar (isto se ainda tivessem um trabalho), sabendo que os seus pais, filhos, amigos, vizinhos, ou a pessoa a atravessar a rua ao seu lado podiam ser mortos com um tiro, uma bomba, um disparo de morteiro ou o que fosse, sem aviso apenas porque sim, porque alguém decidiu que eles não partilham das suas crenças e não são nada, simplesmente não têm direito à vida? Mas alguém merece viver (se é que se pode chamar de viver) assim?
 E nós, vamos fechar os olhos ou olhar para o lado porque não é no nosso quintal, porque é lá longe e já agora porque são todos iguais?! 
Se acho que vai correr tudo bem? Não, não acho, todos os actos têm as suas consequências e repercussões e não vai ser fácil, gerir recursos limitados não é nada fácil e muitas vezes não corre nada bem, particularmente porque há sempre quem queira tirar proveito de algo (o que já é uma outra conversa que não vou ter aqui) mas não acho que voltar as costas a quem precisa seja o melhor a fazer, até porque já houve muitos de nós que já precisaram e quem sabe o que o futuro nos trará? É triste, mas o mundo nunca deixou de andar em guerra, há sempre alguma guerra a acontecer, Europa, África, América, Ásia... os direitos humanos estão constantemente a ser violados, só que umas vezes a visibilidade é maior que outras, infelizmente o ódio e a intolerância são uma constante... E pelo caminho que o mundo está a seguir podemos muito bem estar prestes a entrar numa III Guerra Mundial.
Todos temos direito à vida e a nos sentirmos seguros... com tantos genocídios que já aconteceram na nossa história e a humanidade ainda não aprendeu algo tão simples como a amar o próximo e a tolerância.
Sinto-me triste por todas estas vítimas, pelos mortos e pelos vivos... 
Apeteceu-me desabafar... 

"An eye for an eye only ends up making the whole world blind" M.G.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015



PARABÉNS 

>Never forget<

sábado, 24 de outubro de 2015




“There’s no such thing as a bad idea. Only poorly executed awesome ones."


by DS



segunda-feira, 21 de setembro de 2015


There's no darkness like the darkness we carry within ourselves...
We run and run, just for the running it self... where's the point, we ask sometimes? Nothing ever changes, and nothing ever stays the same... it's how we feel... it's one's feelings and perceptions that shape our world, how we see it, how we embrace it, how we taste it... 
I guess I'm just full of questions today... and it's hard to make sense today... Oh well... this is today, this very moment... Just wanted to throw some words here... just to leave an eco...

terça-feira, 1 de setembro de 2015

SEPTEMBER'S HERE! :D



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mandar à merda



Por vezes é necessário mandar alguém à merda... não há volta a dar, é necessário e tão bom! Tão libertador, para quem manda e para quem é mandado também pode ser. Há sempre quem precise de um "abre olhos" por assim dizer.

E mandar à merda nem tem necessáriamente de ser com palavras, muitas vezes ignorar, ou um olhar ou um silêncio já diz tudo e traduz-se num estás à espera que eu te mande ou vais andando sozinho? Mas claro, há pessoas que em dadas alturas precisam de ouvi-lo com todas as letras, incluindo nós mesmos para acordarmos para a vida, porque não mandar à merda as nossas inseguranças e pseudo restrições que nos impomos.

Mais que pessoas burras, abomino pessoas que se fazem de burras ou que querem fazer os outros de burros. Ninguém tem culpa das frustrações da vida dos outros, ninguém tem de aturar azias alheias e muito menos faltas de respeito.

Mandar à merda é terapêutico, faz muito bem e pode ser uma espécie da catarse. Claro que mandar à merda, como qualquer terapia, tem de ser utilizada com consciência, não vamos agora sair por aí mandar tudo e todos indiscriminadamente à merda, acabando depois por nos tornarmos nós próprios na pessoa que precisa ser mandada à merda pelos outros. Somos todos livres mas a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade do outro, e quem quer ser respeitado só tem de respeitar os outros. Temos de ser capazes de nos colocarmos no lugar do outro mas ninguém tem de comer e calar.

Toca a mandar à merda tristezas e negatividades (o que inclui ou não pessoas). Todos os dias. Várias vezes por dia. É bom e eu recomendo vivamente. Faz bem à nossa sanidade mental e é um acto completamente humano, e eu direi mais ainda, pode salvar vidas ou os dentes de alguém! Salvar vidas porque mandar à merda proporciona um alívio no stress excessivo que toda a gente sabe que é muito prejudicial ao ponto de até ser a causa de ataques cardíacos. Quanto ao salvar os dentes de alguém, também é verdade, isto porque é divino o processo que nos permite sublimar o desejo de agressão convertendo-o num simples vai à merda que logo ali no momento nos dá um certo alívio e descompressão e nos permite não ter um encontro com os senhores agentes da lei e etc... 

Por isso vamos então mandar à merda mais vezes, baixinho, aos gritos ou mentalmente, de acordo com as situações, e vamos ser mais felizes.

Por agora, finalizo este texto com um belo vai à merda! :)

domingo, 16 de agosto de 2015

Mariza - O Tempo não pára



 Já faz um bom tempo que eu não parava por aqui, pelo menos não o tempo suficiente para escrever... a inspiração tem andado fugida, e assim vai passando o tempo, de forma insidiosa e implacável.
Já por várias vezes quis escrever mas houve sempre algo que me impediu... enfim, é porque não tinha mesmo de acontecer.
Com tanta coisa a acontecer... não sei se daqui para a frente será igual ou diferente... a ver vamos... mas hoje apeteceu-me vir dar um olá! 

sábado, 9 de maio de 2015


Vivemos numa sociedade estranha, para não dizer outra coisa. Quem sai um pouco fora daquilo que todos os outros fazem e de como escolhem viver está mal. Se não quero as mesmas coisas que os outros, é porque algo está errado comigo, porque não desejo aquilo que é o "normal"... Sou uma anormal... tá visto!

Feliz por ser diferente! 

domingo, 29 de março de 2015


É triste ter de ser a portadora de más notícias, ter de olhar nos olhos de alguém e dizer-lhes aquilo que não querem mesmo ouvir. Custou-me imenso ter aqueles olhos postos em mim a revelar um sentimento de esperança e ter de ser eu a destruir essa esperança, custa... custou-me... a voz custou a sair, mas lá teve de ser. Alguém teria de o fazer, e coube-me a mim ter esse papel. 
Enfim, nada é definitivo, tudo muda sem aviso e muitas vezes de forma totalmente inesperada... mas ainda assim o estômago embrulha-se e a tranquilidade vai-se... o que tem de ser, tem de ser, quer se goste ou não...
De momento faltam-me as palavras para mais...

quarta-feira, 11 de março de 2015





terça-feira, 10 de março de 2015

Se a ansiedade matasse...




...TIC TAC...

domingo, 1 de fevereiro de 2015

OH LOOK! IT'S FEBRUARY!




Como o tempo passa rápido... Já não falta muito ;)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015


I took a walk down memory lane
I saw you, I saw me, I saw us all being a family
I walked the same paths of old
so different today...
but still, reminding me of yesterday.
Funny how some things linger in our memory.
I remembered running around, the sun through the trees
all the little creatures
So many things stand different these days
I have many pictures in my mind
So many memories, so many stories
all those innocent pleasures
The tokens of our old glories
Those days are now behind
and they can still make me laugh
I smiled
I'll always have my treasures

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Do A ao B?





É no mínimo engraçado a forma como a vida decorre... Os acontecimentos sucedem-se uns aos outros, e muitas vezes mal temos tempo de respirar e apreender verdadeiramente o que se está a passar... tudo muda tão depressa e tão lentamente ao mesmo tempo.
A simplicidade de outrora perdeu-se no passar dos anos e as complicações e implicações cresceram exponencialmente. Já quis tanta coisa que hoje já pouco ou nada me diz. Tantos planos e sonhos que foram ficando pelo caminho. Há tantas coisas que pensamos que queremos e achamos ser o melhor para nós mesmos e com o tempo acabamos por pensar de forma oposta e abandonar as antigas crenças e desejos... e ainda bem que mudamos, isso só demonstra que existe evolução. Mas... e se fosse tão fácil e linear (como tão ingenuamente acreditávamos) ir do ponto A ao ponto B? Será que as escolhas que faríamos seriam as mesmas? Certamente que não, se não existem dificuldades e desafios não há aprendizagem, e lá vem a acomodação, o "confortávelzinho"...
Linhas rectas raramente existem... mas será que existe alguma forma de saber a distância, a verdadeira distância entre A e B? Será que se pode de alguma forma encurtar essa distância? É que às vezes tantas curvas aborrece... e eu tenho alguma tendência para enjoar quando são muitas curvas consecutivas... true story... mas, quando sabemos que já chega? Por vezes é difícil saber, mas normalmente, simplesmente sabemos e lá vamos. É que por várias vezes já saltei do A directamente para o C ou mesmo para as muitas outras letras do alfabeto... afinal, com quantas mais letras se conheçam, tantas mais palavras podemos formar, e o que são as letras senão representações gráficas de sons que em harmonia nos permitem exprimir e comunicar? É preciso fazer música, ouvi-la e dançar, e dançar muito! 
A vida é uma teia de enredos, não há caminhos directos, há alguns becos sem saída e muitos caminhos que se entrelaçam numa tapeçaria infindável. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

I See Fire - Ed Sheeran


Ed Sheeran, um dos meus novos vícios musicais... Adoro a voz deste homem... existe algo de fantástico e arrepiante na voz dele... 

sábado, 3 de janeiro de 2015

Saudade

A saudade vem em ondas... Hoje sinto saudades, agora neste momento estou a sentir saudades.
Saudades de tudo e saudades de nada. Saudades da voz da minha avó, saudades da minha cama, saudades da minha praia, saudades do meu Zé, saudades do cheiro dos meus cremes, saudades das vozes a falar português na rua, saudades da minha comida, saudades do cheiro a mar, saudades dos cafés com os amigos... Sei lá... Tenho saudades de tudo o que "é meu"...