sábado, 5 de novembro de 2011

Vai um hamburguer?

Porque é que às vezes nos apetece mesmo fazer algo que sabemos que não nos vai fazer nada bem? Como ir ao shopping e empanturrarmo-nos de fast food... Não nos faz nada bem e todos o sabemos, mas dá uma satisfação e prazer imediatos inegáveis.
E quanto mais sabemos que não podemos ou devemos, maior é a nossa vontade. E maldita imagem do hamburguer não nos sai da cabeça, e fechamos os olhos e quase podemos sentir-lhe o gosto na boca...
Se não cedemos aquele desejo e aquela ânsia atormentam-nos durante sabe-se lá quanto tempo.
Se cedemos a antecipação toma conta de nós e parece que contamos o tempo até finalmente nos entregarmos ao tão desejado prazer de comer um belo de um hamburguer com tudo a que tem direito, como batatas fritas, coca-cola e todos os molhos que lá conseguirmos pôr. Depois de saciados lá vêm a culpa e o arrependimento... será que valeu a pena? E ficamos na dúvida.
E parece que quantas mais vezes cedemos, mais fácil fica ceder numa próxima vez, vamos ficando mais permissivos.
Ainda assim... sabe bem e é necessário quebrar as regras de vez em quando.
Às vezes apetece mesmo um hamburguer, e um hamburguer serve de metáfora para qualquer outra coisa na vida que tem aquele sabor agridoce de querer e não querer.

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