sábado, 28 de maio de 2016
Como evitar que o frustrar dos nossos sonhos e aspirações não nos transforme ou destrua? A realidade nem sempre é benévola para com o que desejamos... coincidências, má sorte, expectativas irrealistas e desajustadas, desconhecimento, cegueira, inexperiência, pessimismo, optimismo cego... A capacidade de adaptação é uma grande vantagem mas nem sempre é fácil de adquirir... É preciso mudar comportamentos, pensamentos, desenvolver novas estratégias mas como sabemos que o melhor é matar ou enterrar determinada ideia?
Nem sempre temos de matar ou abandonar um sonho para seguir em frente... mas se a frustração de não atingir determinado sonho nos causa uma dor insuportável talvez seja melhor, para bem da nossa sanidade mental (e por vezes integridade física) reformar esse sonho de vez, ou deixar para uma outra altura. A nossa atitude dita muita coisa, mas sejamos realistas nem tudo está ao nosso alcance, ninguém consegue controlar tudo em momento algum.
Há tantos desejos e ideias que me passam pela cabeça, mas nem todas quero pôr em prática, algumas quero muito, outras assim assim, e outras rapidamente são postas de lado... como decidir se são irrealistas ou apenas trabalhosas mas exequíveis? O que são boas e más ideias... hoje... e amanhã?
A insatisfação impele-nos a querer mudar... é o que nos dá o muito necessário "pontapé no traseiro"... eu quero mais. Não gosto de me sentir travada e sem possibilidade de aprender, de crescer... quero fazer mais... não me apetece contentar e conformar com aquilo que os outros esperam. E também... porque deveria? Eu sou eu e não sou a francisca... Se a ana francisca é feliz com o seu marido de bigode e barba e a cozinhar para a família toda e a ir às compras com o seu carro de 5 portas familiar, isso é fantástico! Todos ficamos felizes que a ana francisca seja muito feliz, mas agora a francisca que não me venha dar lições de vida e dizer que para mim a vida ainda não começou porque não penso em casar me nem em trocar de carro... Por favor ana francisca, vai tomar conta da tua vida que da minha vida tomo eu conta! Das minhas alegrias, insatisfações e decisões sei eu. EU e mais ninguém.
Opiniões todos temos e todos temos direito a tê-las, no entanto, não temos de impingi-las aos outros. Dizem que a vida nos dá limões, pois seja! A tua vida é boa (ou não) para ti! Os outros têm as suas vidas o que não quer necessáriamente dizer que são melhores ou piores, são diferentes! Ponto! Por isso mesmo é que uns fazem limonada, outros caipiroska, outros bolos de limão, outros simplesmente chupam o limão, ou ainda, atiram com ele à cabeça de alguém. É preciso é fartura de limões! Eu? Depende dos dias...
Bem... acho que já divaguei que chegue por agora, vou ficar por aqui antes que começe a escrever sobre sabe-se lá o quê mais...
domingo, 22 de maio de 2016
Forgetting...
Why is it that we forget what was said... forget what was done... but we do not forget how it made us feel...
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