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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
E de tudo se passa a nada
Vivíamos num mundo que hoje se extinguiu. A chama tornou-se num incêndio que tudo consumiu sem dó nem piedade, o que sobra hoje desse mundo é um monte de cinzas estéril.
Nem ervas daninhas lá crescem... vive-se um inverno nuclear sem fim.
É estranho constatar que onde houve tanto, hoje não existe nada, apenas um eco distante de um vazio cheio de nada.
Não há nada a fazer... essas terras há muito que foram abandonadas de forma definitiva e irreversível. Constrói-se então outro mundo bem longe da maldição e da esterilidade desse mundo perdido. Só assim a vida pode continuar, só assim algo de bom floresce, só fugindo à contaminação passada.
É estranho mas é mesmo verdade que o tudo passa a nada, as verdades passam a mentiras,o que se desejou ardentemente passou as ser desprezado. O que se constrói também se demole, arrasa-se. Se dói? Até pode doer, aliás, só pode mesmo doer... mas passa... e dá lugar a algo melhor.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Some emptyness...
Porque é que por vezes algo que devia estar revestido de significado nos parece vazio e oco? É tão estranho quando algo assim acontece. E parece que fica um eco na dentro da cabeça que perdura sabe-se lá por quanto tempo. E é um eco estranho porque é um eco de nada.
Como é que os acontecimentos ficam desprovidos de significado e conteúdo? E se na verdade somos nós que atribuímos o significado a tudo aquilo que nos rodeia, não quer isso dizer que o vazio está em nós? Se em dado momento estamos vazios, o que experienciamos também sairá vazio ou adulterado.
Felizmente que esses momentos em que estamos entregues ao vazio são em menor número, e na maior parte do tempo estamos preenchidos - pelo menos assim o espero eu.
Ninguém gosta de ter as mãos cheias de nada...
Seja como for, tudo passa...
Como é que os acontecimentos ficam desprovidos de significado e conteúdo? E se na verdade somos nós que atribuímos o significado a tudo aquilo que nos rodeia, não quer isso dizer que o vazio está em nós? Se em dado momento estamos vazios, o que experienciamos também sairá vazio ou adulterado.
Felizmente que esses momentos em que estamos entregues ao vazio são em menor número, e na maior parte do tempo estamos preenchidos - pelo menos assim o espero eu.
Ninguém gosta de ter as mãos cheias de nada...
Seja como for, tudo passa...
terça-feira, 18 de maio de 2010
Pedaços de Nada

Há pedaços de nada que são tudo...
Então o nada é tudo e o tudo pode ser nada!
Talvez por isso às vezes possamos ficar cheios com um nada e ao mesmo tempo o tudo não nos preenche nem de perto nem de longe...
É apenas uma questão de perspectiva, ou melhor, uma questão emotiva... emotiva porque nasce das emoções, do valor que algo ou alguém tem para nós e do valor que nós temos para alguém... Daí que haja quem consiga viver (não por muito tempo, espero eu) com pequenas "migalhas" que alguém deixa ficar intencionalmente ou por acidente, e no oposto, há sempre quem não veja ou escolha ignorar o mundo ou tudo que alguém lhe oferece e apenas quando esse tudo se desvanece se sobressalta...
É altura de aprendermos que não podemos tomar nada nem ninguém como garantido... principalmente no que se refere ao amor, ao amor da nossa família, dos nossos amigos e daquela pessoa que nos faz o coração bater mais forte... somos nós que "fazemos" os nossos Nadas e os nossos Tudos...
(esta decidi tirar do cofre)
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