sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um simples bolo de arroz




Tenho saudades de comer um belo bolo de arroz... Mas um bolo de arroz como deve ser e se encontrava antigamente, não os que existem hoje em dia que parecem uns queques amarelos gordurosos cuja massa é a mesma de sei lá quantos bolos diferentes. Hoje em dia muitas vezes se opta pelo caminho mais fácil... e fácil não quer dizer necessariamente melhor.
Vivemos dependentes dos telemóveis, das redes sociais, dos centros comerciais e de várias formas imediatismo e consumismo, negligenciando muitas vezes a qualidade em prol da quantidade e facilidade.
Fico um bocado apreensiva quando vejo pessoas que me são queridas optarem pelo lado fast food da vida porque é mais fácil e confortável, exigindo um mínimo de esforço e dedicação na procura da felicidade... e reparo que ainda assim, não são felizes, o tal fast food não lhes preenche o vazio já que anseiam por algo com substância mas que nem sempre se dispõem a procurar porque isso implica muito trabalho e é mais fácil reclamar e lamentar-se da vida, atribuindo à sorte ou falta dela, a culpa do que nos acontece. Fazer escolhas e tomar uma atitude nem sempre é fácil, e implica responsabilizarmo-nos por algo e aí a sorte já não pode ser culpada...
Apetece-me algo diferente... algo que não esteja imediatamente ao meu alcance e que não seja fácil de atingir... não quer isto dizer que me apeteçam impossíveis! Nada disso! Quero é algo que me faça agir...
Quero um bolo de arroz como deve ser... e vou fazer por isso!

As coisas em que um simples bolo de arroz me faz pensar...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

THE DILEMMA



To eat or not to eat...

There are sometimes in life that you want so so bad that special something, even when you know it won't be good to you... and you just do it! You eat the donut!

So now, enjoy your donut and prepare to do the required "workout" to compensate it... or not!

Good donuts everyone! ;)


Free Fallin' - John Mayer

domingo, 5 de agosto de 2012

Hoje alguém me disse que estar só é mais fácil do que estar com alguém e é muito mais fácil no sentido em que quando estamos com alguém e com esse alguém partilhamos tudo de nós, apercebemo-nos de que precisamos de amor, e se um dia esse amor acaba, se o perdemos é como se parte de nós morresse ou fosse arrancada. E nesse aspecto, a dor de sentir a falta do amor que tivemos um dia é dos piores sentimentos que podemos experimentar. Daí que seja mais fácil estar só, já que não corremos o perigo de passar por esse "inferno". Mas será que estar só é assim tão fácil?
Tudo tem as suas vantagens e desvantagens, é claro... No entanto, esconder-se e evitar sentir também não deve ser muito bom, e isto vai muito mais além do facto de se estar só ou com alguém, porque podemos supostamente estar com alguém e sentirmo-nos o ser mais sós e desamparado do universo, e essa angustia é muito perturbadora, é uma prisão à qual não é fácil escapar... mas dá para escapar! Por outro lado, alguém que esteja só não é automaticamente alguém infeliz e para estar com alguém só pelo estatuto de fazer parte de um suposto casal ou porque se tem medo de não encontrar mais ninguém, também não é saudável, e acaba por levar a situações extremas de falta de respeito e humanidade. Mais vale cortar o mal pela raíz, sacudir o pó de cima e para a frente é que é caminho!
Estava aqui a pensar e lembrei-me que até foi à pouco tempo que alguém me disse que eu tenho um coração que é uma pedra de gelo, e que nunca ninguém o vai conseguir derreter porque eu não me importo o suficiente com ninguém e esqueço as pessoas muito rápidamente. POW!
Bem, ouvir isto foi uma surpresa para mim, até fiquei atordoada porque nunca me vi como alguém assim. Mas estas palavras ficaram a fazer eco e tenho pensado nisto. Será que algo disto é verdade? Eu continuo a não me ver como um iceberg mas não foi agradável ouvir tal coisa. Enfim...
Este iceberg vai é para a praia ver se derrete!

domingo, 1 de julho de 2012

JULHO

:)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Uma questão de interpretação?



Qual escolhes ver?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ah e tal... assim assim... Um não à "mornice"




As coisas mornas aborrecem-me. Não tenho grande paciência para algo e meio gás. Acho que a vida é para ser vivida em pleno, aquela acomodação do confortávelzito aborrece-me solenemente.
Como é possível alguém não ambicionar mais e melhor? Estar infeliz e não querer mudar porque dá trabalho e pode ser perigoso e incerto, para mim é incompreensível. Como é que alguém pode estar infeliz e mesmo assim não tenta fazer nada para melhorar a sua situação, para alcançar algo que deseje? Isso é morrer aos poucos!
Há pessoas que por vezes me apetece abaná-las! É óbvio que não o posso fazer, e não faço... mas tenho mesmo vontade!
Tudo o que é morno acaba por me cansar e desiludir... sejam pessoas ou situações ou sexo...
A mediocridade devia ser banida... Mas há alguém que goste de fazer as coisas pela metade? Há alguém que goste de se sentir incompleto? Eu quero tudo aquilo a que tenho direito e mais ainda. Sei que às vezes até sou intransigente e pouco paciente, mas quando quero, quero mesmo e ai de quem me tentar impedir ou atrasar. Quando gosto, gosto, quando não gosto, não gosto mesmo e não o consigo esconder, isso é para mim algo difícil de fazer.
Há que fazer as coisas com vontade! Com entrega. É certo que nem tudo o que temos de fazer é agradável... mas é a vida... e há coisas que têm mesmo de ser feitas, e não há volta a dar, acontece a todos! Temos é de ter a capacidade de reparar nas coisas boas que temos e que queremos vir a ter e esforçar-nos nesse sentido, muitas vezes fazendo as tais coisas desagradáveis.
É preciso é querer viver e ter vontade de fazer mais e melhor. Dias bons e maus todos temos. Vamos é deixar-nos de fazer as coisas sem vontade, levando a vida em banho-maria.
Atrevam-se a aumentar a temperatura, a sonhar e a elevar a fasquia. Não se contentem com o ordinário, com o adquirido. É tão melhor ganhar algo que se deseja e pelo qual se luta...
Não gosto mesmo nada de coisas mornas...

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Ai se a ansiedade matasse...




...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Shout!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

...

Ele há com cada coisa... parece que tenho dono e não sabia!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Desabafo

Olho em volta e parece que todos andam à procura do tal amor perfeito e incondicional, e isso vê-se em conversas de café, nas redes sociais, no trabalho... em todo o lado... todos falam, e no entanto parece-me que poucos são os que estão realmente dispostos a esforçar-se e a aceitar o próximo. Parece que só vejo pessoas a queixarem-se e a refilarem que nada lhes corre bem, que são injustiçadas e maltratadas e abusadas. Mas será que essas mesmas pessoas estão dispostas a aceitar o outro tal como é? Sim, porque se nós temos defeitos, também os outros os têm e criticar é muito mais fácil do que tentar compreender e colocarmo-nos no lugar do outro, porque é muito melhor ser o dono da razão e das certezas e poder usar isso para acusar e fazer o outro se sentir mal, porque assim ganhamos, não é? Não sei bem qual é o prémio, mas enfim... cada um sabe de si.
Depois temos as outras pessoas que se rebaixam a tudo, aceitam tudo por mais que lhes custe por medo de perder alguém e ficar só, ainda que "lhes saia mais caro" permanecer onde estão infelizes e anulando-se a si mesmas enquanto pessoas, porque acreditam que mais ninguém lhes dará atenção e as poderá amar e porque ficar só é muito mau e já não têm idade para isso e a sociedade faz certas exigências. Isso é ser feliz? Contentarmo-nos é encontrar a felicidade? Para mim, acho que ter de deixar de ser a pessoa que sou porque alguém não gosta de parte de mim, não é viável. Se alguém gosta de mim, tem de gostar de mim por tudo aquilo que sou, tem de aceitar as minhas falhas junto com as minhas qualidades, tal como eu procuro fazer o mesmo aceitando o pacote completo. Há que fazer um esforço de adaptação um ao outro, sendo que, a atitude de aceitar tudo, inclusive humilhações, faltas de respeito e desconsiderações também não é saudável e devemos fugir dela para o mais longe possível. Cada um de nós tem o seu próprio valor, e precisar de rebaixar outros para se sentir bem consigo mesmo, é lamentável e doentio.
E ainda existem aquelas pessoas que não sabem o que querem, e parece que ficam "em cima do muro" à espera que alguém tome decisões por elas, ou porque têm medo, ou porque não querem dar o braço a torcer e não assumem o que sentem, nem o que querem. E quem não luta pelo que quer também não deve ser muito feliz porque fica apenas a ser um espectador da própria vida, porque não fala nem se chega à frente para obter o resultado que espera... limita-se a ficar estático, e depois se calhar ainda é capaz de reclamar que a vida é uma merda e nada lhe sai bem. Parece que para essas pessoas a vida é "morna" pois não fazem nada com grande entusiasmo, não põem muito de si no que fazem com medo que a bomba lhes expluda na cara, e secretamente invejam outros que (pelo menos) aparentam estar felizes. Acordem para a vida e mexam-se!
Seja como for, parece-me que hoje em dia, muitas vezes as pessoas se respeitam e respeitam as outras cada vez menos. Cada vez há menos tolerância e compreensão, e mais vontade de reclamar, sem verdadeiramente falar e dizer o que se quer e precisa, a quem deve ser dito.
Estou fartinha de conversas vazias de conteúdo e também de tentar falar para as baleias, que parecem ser seres inteligentes mas até hoje não há quem as compreenda.
Enfim... com ou sem razão, apeteceu-me fazer este pequeno desabafo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

À procura...

Paz... Um estado de espírito muito almejado e tão pouco alcançado.
O que é afinal estar em paz? Acho que a paz se resume a momentos, instantes intermitentes em que nos conseguimos ausentar das preocupações, aborrecimentos, interrogações, incertezas e tantas outras coisas que nos afligem nesta nossa existência. Que fazer então? Quantas vezes desesperamos e ansiamos em encontrar a nossa paz... e quanto mais ansiamos, mais ela nos escapa por entre os dedos.
Verdadeiros momentos de paz são autênticas raridades cada vez mais escassas à medida que a nossa idade e preocupações e responsabilidades e exigências aumentam. Inevitávelmente os anos passam e os momentos perdem-se no passado, e é por isso que é tão importante saber reconhecê-los e aproveitá-los ao máximo.
Não estou tranquila, quero mudar algo, aliás, quero mudar várias coisas e não estou a conseguir, e isso incomoda-me, frustra-me e claro, rouba-me a paz e obviamente esbate alguns sorrisos porque faz sombra na minha alegria e boa disposição.
Onde andará a minha paz por estes dias? Realmente não sei mesmo onde ela se esconde no fio destes dias intermináveis... mas sinto a sua falta e procuro-a, embora não esteja a conseguir encontrá-la. Será que alguém a viu por aí? Será que a esconderam? Ou fui mesmo eu que a perdi?
Paz... procura-se! Alguém a viu por aí?

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Clafoutis e não só...

Hoje fiz algo que há algum tempo me apetecia fazer. Cozinhei uma sobremesa que há anos não fazia e que está ligada a muitos momentos e pessoas da minha infância. E fiz, mais do que por gula, mas por saudades de pessoas já ausentes, pessoas presentes mas distantes e de pessoas muito presentes, todas elas muito queridas.
Digamos que saiu um Clafoutis carregado de emoções como saudade, nostalgia, felicidade e muito amor.
Esta receita específica lembra-me muito uma pessoa muito importante no meu crescimento enquanto ser humano, pessoa essa que apesar de ainda estar entre nós, é hoje uma pálida sombra do que outrora foi. Recordo-a e aos momentos que passámos com bastante saudade e carinho, e estou-lhe muito, muito grata por a ter conhecido e termos convivido tão próximamente.
LURDES, tornaste a minha vida muito mais alegre e feliz, deste-me a descobrir tanto do mundo e da vida, foram tantas as oportunidades de descoberta e crescimento, será impossível para mim esquecer-te algum dia e vou lembrar-te sempre como uma mulher forte, orgulhosa, com mau feitio, generosa, divertida, enérgica, trabalhadora, uma excelente cozinheira... entre muitas outras coisas. Contribuiste para a pessoa que sou hoje, e ainda que hoje o mundo te passe ao lado, quero que saibas que fizeste a diferença, mostraste-me coisas que mais ninguém me poderia mostrar, e se hoje amo tanto a praia e o mar, tu tens uma grande papel nisso.
Sei que no fundo, apesar dos teus olhos vaguearem no vazio a maior parte do tempo, as lembranças ainda aí residem, escondidas nalgum canto pois não foi à muito tempo que olhaste para mim e me reconheceste, ainda que estivesses alheada do mundo à tua volta.
Obrigada por teres passado pela minha vida e a teres enriquecido.
Ah, e eu não sou nada dada à arte de cozinhar, mas hoje apeteceu-me e saiu tão bem.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ontem tive uma surpresa muito agradável e muito muito doce!
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...

Dia da Espiga

Este dia lembra-me sempre a minha infância. Lembro-me tão bem quando ia com a minha avó ao campo procurar as plantas para fazer o ramo do dia da espiga... Doces recordações...
Adoro-te avó mais linda!


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Em estilo de uma breve actualização ao post anterior, felizmente não tenho tempo nem vontade para me dedicar a ruminar perdas, acontecimentos e decisões. Sacudo o pó de cima e para a frente é que é caminho!
E sigo mais uma vez fresca e fofa! :)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Estou triste... estou triste mas aliviada, de certa forma, um peso saiu de cima de mim...
Há coisas que quero e há coisas que não quero...
Às vezes penso que sou de ferro, já passaram tantas tempestades e terramotos por mim e eu continuo de pé.
Por vezes até tenho medo de me transformar em pedra, de ficar insensível e perder os meus sonhos.
E então que dizer de sorrir sem vontade? É do pior... porque por dentro estou triste e existe algo que se partiu, mas por fora a máscara está na sua posição e não permito que caia a não ser quando estou só e quero.
Amanhã é outro dia, e lá vou eu sorrir... não sei é qual dos meus sorrisos vou usar.

sábado, 5 de maio de 2012

Tomar decisões... nem sempre é fácil... poder escolher é uma benção que por vezes nos pode parecer um fardo esmagador. Daí que por vezes até possamos ficar contentes quando alguém escolhe por nós, uma vez que podemos "sacudir" a culpa ou responsabilidade dos nossos ombros e atribuí-la a outrém caso as coisas não nos corram bem. Nesse aspecto é cómodo... mas... não sei se gosto muito disso, confesso que não gosto de ser "mandada", gosto de ser eu a decidir as coisas. O problema é que algumas vezes mudo de opinião várias vezes, e quero coisas opostas. Quantas vezes já não entrei em conflito comigo mesma?
Ai a ansiedade... a ansiedade consome-me como um fogo que vai queimando devagar mas constante, inapagável e persistente... bem... dê por onde der, mais cedo ou mais tarde, embora pareça que não, o fogo vai apagar-se, nem que seja por ter consumido todo o oxigénio disponível. E mais, ou menos, chamuscada, eu perduro, como sempre.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Aborrecida, irritada e desiludida... é assim que me encontro.
Preciso de algo diferente, tenho mesmo de mudar algo na minha vida e não posso depender dos outros. Quero algo mais do que aquilo que tenho.
Estes dias cinzentos também não ajudam em nada, detesto dias cinzentos, considero-os muito tristes... Acho que estou a ressacar de sol e praia, mas a ressacar à grande!
Estou desmotivada e descontente com várias coisas, acho que me comecei a acomodar em relação e várias coisas e esse não é um sentimento de que goste particularmente. Algo vai ter de mudar, pelo menos estou consciente disso, e quem está mal... muda-se!
Lamentar-me pelos cantos é algo que não condiz muito bem comigo. Estou habituada a cair, levantar-me e a sacudir o pó. A vida não é um peso, é para ser levada com leveza, o que não quer dizer que seja fácil, muito pelo contrário, viver é perigoso e por vezes custoso por assim dizer, mas é bem melhor que nem existir. E sem saber o que é mau também não sabemos o que é saboroso.
Não consigo evitar querer sempre mais, parece que me farto das coisas com relativa facilidade. Aborrece-me fazer sempre a mesma coisa, preciso de novidades e variações, a rotina parece que me vai matando aos poucos e retirando pequenos pedaços de mim.
Acho que estou em constante procura de algo, algo que não sei muito bem o que é, não sei se nunca encontrei o que procuro ou se estou constantemente a mudar aquilo que quero... O que sei é que realmente parar muito tempo não condiz comigo, a dado ponto tenho de virar a mesa, nem que seja para provocar uma reacção, e não é nos outros, é em mim...
Parece que não consigo andar em linha recta, os trajectos sinuosos enquadram-se mais comigo, talvez por isso goste tanto de dançar com todas as ondulações e vibrações, passos e voltas. Cada um é feliz à sua própria maneira, e eu sou à minha com todas as minhas crises e triunfos.
Sejam vocês também felizes, sejam capazes de exigir mais e melhor, não se conformem nem se acomodem porque isso não é ser feliz, apesar de poder ser mais fácil e confortável.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

BREAK THE WALL DIVIDING US

Descobri recentemente o trabalho desta fotógrafa, Christy Lee Rogers. Ela trabalha com o efeito da luz a atravessar a àgua. Gostei muito das fotos, e esta é apenas uma delas cujo nome dá o título a este post.
Pesquisem e vejam o trabalho dela se gostarem e quiserem, claro.