Hoje fiz algo que há algum tempo me apetecia fazer. Cozinhei uma sobremesa que há anos não fazia e que está ligada a muitos momentos e pessoas da minha infância. E fiz, mais do que por gula, mas por saudades de pessoas já ausentes, pessoas presentes mas distantes e de pessoas muito presentes, todas elas muito queridas.
Digamos que saiu um Clafoutis carregado de emoções como saudade, nostalgia, felicidade e muito amor.
Esta receita específica lembra-me muito uma pessoa muito importante no meu crescimento enquanto ser humano, pessoa essa que apesar de ainda estar entre nós, é hoje uma pálida sombra do que outrora foi. Recordo-a e aos momentos que passámos com bastante saudade e carinho, e estou-lhe muito, muito grata por a ter conhecido e termos convivido tão próximamente.
LURDES, tornaste a minha vida muito mais alegre e feliz, deste-me a descobrir tanto do mundo e da vida, foram tantas as oportunidades de descoberta e crescimento, será impossível para mim esquecer-te algum dia e vou lembrar-te sempre como uma mulher forte, orgulhosa, com mau feitio, generosa, divertida, enérgica, trabalhadora, uma excelente cozinheira... entre muitas outras coisas. Contribuiste para a pessoa que sou hoje, e ainda que hoje o mundo te passe ao lado, quero que saibas que fizeste a diferença, mostraste-me coisas que mais ninguém me poderia mostrar, e se hoje amo tanto a praia e o mar, tu tens uma grande papel nisso.
Sei que no fundo, apesar dos teus olhos vaguearem no vazio a maior parte do tempo, as lembranças ainda aí residem, escondidas nalgum canto pois não foi à muito tempo que olhaste para mim e me reconheceste, ainda que estivesses alheada do mundo à tua volta.
Obrigada por teres passado pela minha vida e a teres enriquecido.
Ah, e eu não sou nada dada à arte de cozinhar, mas hoje apeteceu-me e saiu tão bem.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Ontem tive uma surpresa muito agradável e muito muito doce!
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...
Dia da Espiga
Este dia lembra-me sempre a minha infância. Lembro-me tão bem quando ia com a minha avó ao campo procurar as plantas para fazer o ramo do dia da espiga... Doces recordações...
Adoro-te avó mais linda!
Adoro-te avó mais linda!
quinta-feira, 10 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Estou triste... estou triste mas aliviada, de certa forma, um peso saiu de cima de mim...
Há coisas que quero e há coisas que não quero...
Às vezes penso que sou de ferro, já passaram tantas tempestades e terramotos por mim e eu continuo de pé.
Por vezes até tenho medo de me transformar em pedra, de ficar insensível e perder os meus sonhos.
E então que dizer de sorrir sem vontade? É do pior... porque por dentro estou triste e existe algo que se partiu, mas por fora a máscara está na sua posição e não permito que caia a não ser quando estou só e quero.
Amanhã é outro dia, e lá vou eu sorrir... não sei é qual dos meus sorrisos vou usar.
Há coisas que quero e há coisas que não quero...
Às vezes penso que sou de ferro, já passaram tantas tempestades e terramotos por mim e eu continuo de pé.
Por vezes até tenho medo de me transformar em pedra, de ficar insensível e perder os meus sonhos.
E então que dizer de sorrir sem vontade? É do pior... porque por dentro estou triste e existe algo que se partiu, mas por fora a máscara está na sua posição e não permito que caia a não ser quando estou só e quero.
Amanhã é outro dia, e lá vou eu sorrir... não sei é qual dos meus sorrisos vou usar.
sábado, 5 de maio de 2012
Tomar decisões... nem sempre é fácil... poder escolher é uma benção que por vezes nos pode parecer um fardo esmagador. Daí que por vezes até possamos ficar contentes quando alguém escolhe por nós, uma vez que podemos "sacudir" a culpa ou responsabilidade dos nossos ombros e atribuí-la a outrém caso as coisas não nos corram bem. Nesse aspecto é cómodo... mas... não sei se gosto muito disso, confesso que não gosto de ser "mandada", gosto de ser eu a decidir as coisas. O problema é que algumas vezes mudo de opinião várias vezes, e quero coisas opostas. Quantas vezes já não entrei em conflito comigo mesma?
Ai a ansiedade... a ansiedade consome-me como um fogo que vai queimando devagar mas constante, inapagável e persistente... bem... dê por onde der, mais cedo ou mais tarde, embora pareça que não, o fogo vai apagar-se, nem que seja por ter consumido todo o oxigénio disponível. E mais, ou menos, chamuscada, eu perduro, como sempre.
Ai a ansiedade... a ansiedade consome-me como um fogo que vai queimando devagar mas constante, inapagável e persistente... bem... dê por onde der, mais cedo ou mais tarde, embora pareça que não, o fogo vai apagar-se, nem que seja por ter consumido todo o oxigénio disponível. E mais, ou menos, chamuscada, eu perduro, como sempre.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Aborrecida, irritada e desiludida... é assim que me encontro.
Preciso de algo diferente, tenho mesmo de mudar algo na minha vida e não posso depender dos outros. Quero algo mais do que aquilo que tenho.
Estes dias cinzentos também não ajudam em nada, detesto dias cinzentos, considero-os muito tristes... Acho que estou a ressacar de sol e praia, mas a ressacar à grande!
Estou desmotivada e descontente com várias coisas, acho que me comecei a acomodar em relação e várias coisas e esse não é um sentimento de que goste particularmente. Algo vai ter de mudar, pelo menos estou consciente disso, e quem está mal... muda-se!
Lamentar-me pelos cantos é algo que não condiz muito bem comigo. Estou habituada a cair, levantar-me e a sacudir o pó. A vida não é um peso, é para ser levada com leveza, o que não quer dizer que seja fácil, muito pelo contrário, viver é perigoso e por vezes custoso por assim dizer, mas é bem melhor que nem existir. E sem saber o que é mau também não sabemos o que é saboroso.
Não consigo evitar querer sempre mais, parece que me farto das coisas com relativa facilidade. Aborrece-me fazer sempre a mesma coisa, preciso de novidades e variações, a rotina parece que me vai matando aos poucos e retirando pequenos pedaços de mim.
Acho que estou em constante procura de algo, algo que não sei muito bem o que é, não sei se nunca encontrei o que procuro ou se estou constantemente a mudar aquilo que quero... O que sei é que realmente parar muito tempo não condiz comigo, a dado ponto tenho de virar a mesa, nem que seja para provocar uma reacção, e não é nos outros, é em mim...
Parece que não consigo andar em linha recta, os trajectos sinuosos enquadram-se mais comigo, talvez por isso goste tanto de dançar com todas as ondulações e vibrações, passos e voltas. Cada um é feliz à sua própria maneira, e eu sou à minha com todas as minhas crises e triunfos.
Sejam vocês também felizes, sejam capazes de exigir mais e melhor, não se conformem nem se acomodem porque isso não é ser feliz, apesar de poder ser mais fácil e confortável.
Preciso de algo diferente, tenho mesmo de mudar algo na minha vida e não posso depender dos outros. Quero algo mais do que aquilo que tenho.
Estes dias cinzentos também não ajudam em nada, detesto dias cinzentos, considero-os muito tristes... Acho que estou a ressacar de sol e praia, mas a ressacar à grande!
Estou desmotivada e descontente com várias coisas, acho que me comecei a acomodar em relação e várias coisas e esse não é um sentimento de que goste particularmente. Algo vai ter de mudar, pelo menos estou consciente disso, e quem está mal... muda-se!
Lamentar-me pelos cantos é algo que não condiz muito bem comigo. Estou habituada a cair, levantar-me e a sacudir o pó. A vida não é um peso, é para ser levada com leveza, o que não quer dizer que seja fácil, muito pelo contrário, viver é perigoso e por vezes custoso por assim dizer, mas é bem melhor que nem existir. E sem saber o que é mau também não sabemos o que é saboroso.
Não consigo evitar querer sempre mais, parece que me farto das coisas com relativa facilidade. Aborrece-me fazer sempre a mesma coisa, preciso de novidades e variações, a rotina parece que me vai matando aos poucos e retirando pequenos pedaços de mim.
Acho que estou em constante procura de algo, algo que não sei muito bem o que é, não sei se nunca encontrei o que procuro ou se estou constantemente a mudar aquilo que quero... O que sei é que realmente parar muito tempo não condiz comigo, a dado ponto tenho de virar a mesa, nem que seja para provocar uma reacção, e não é nos outros, é em mim...
Parece que não consigo andar em linha recta, os trajectos sinuosos enquadram-se mais comigo, talvez por isso goste tanto de dançar com todas as ondulações e vibrações, passos e voltas. Cada um é feliz à sua própria maneira, e eu sou à minha com todas as minhas crises e triunfos.
Sejam vocês também felizes, sejam capazes de exigir mais e melhor, não se conformem nem se acomodem porque isso não é ser feliz, apesar de poder ser mais fácil e confortável.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
BREAK THE WALL DIVIDING US
Descobri recentemente o trabalho desta fotógrafa, Christy Lee Rogers. Ela trabalha com o efeito da luz a atravessar a àgua. Gostei muito das fotos, e esta é apenas uma delas cujo nome dá o título a este post.
Pesquisem e vejam o trabalho dela se gostarem e quiserem, claro.
Pesquisem e vejam o trabalho dela se gostarem e quiserem, claro.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Tenho a dizer que estou PASSADA! E não é no bom sentido! Parece que cada dia é uma coisa, e cá está, mais uma vez, alguém faz merda e as consequências vêm para mim! E agora nem sei o que fazer... parece que vem uma avalanche contra mim e eu estou presa e não consigo fugir...
Nem escrever consigo... Bela merda!
Nem escrever consigo... Bela merda!
domingo, 11 de março de 2012
Have a glass of wine
Hoje algo que eu queria fugiu-me por entre os dedos. Estou aborrecida mas não há nada que eu possa fazer, até porque não dependeu de mim, ou melhor, tudo aquilo que dependia de mim, eu fiz e fiz bem. Mas é óbvio que não sou um ser todo poderoso e não consigo controlar tudo, nem que eu quisesse. Estou chateada mas de consciência tranquila, por isso vou de certeza superar o sentimento de perda em pouco tempo. Até porque vivo no presente com os olhos no futuro.
E de momento parece-me muito bem um copo de bom vinho em boa companhia :)
terça-feira, 6 de março de 2012
Human Rights
Simplesmente adorei! Muito bom!
Para ver, reflectir e agir... Afinal tudo começa com nós mesmos, e com a forma como interagimos com o espaço em que nos inserimos.
Com pequenos passos podemos caminhar na direcção de algo bem maior.
Para ver, reflectir e agir... Afinal tudo começa com nós mesmos, e com a forma como interagimos com o espaço em que nos inserimos.
Com pequenos passos podemos caminhar na direcção de algo bem maior.
domingo, 4 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
Finalmente choveu!
Eu até nem sou grande fã de chuva, mas que já fazia falta... isso já fazia.
Eu não gosto particularmente do inverno e das intermináveis camadas de roupa que este nos obriga a usar... gosto mesmo é do verão e das havainas nos pés, dos bikinis e da pouca roupa... mas isso ainda está bem longe. Por agora, até estou contente por ter chovido. Até fui para a varanda ver a chuva cair e estendi as mãos para a sentir, e os pensamentos fugiram-me repentinamente para algo com que recentemente me deparei... ... ...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Mais uma partida... e não foi de carnaval!
Por vezes a vida prega-nos cada partida... Num momento tudo está, ou parece estar bem e de repente, do nada pimba! Quando damos por nós temos uma granada nas mãos prestes a rebentar, ou ainda simplesmente rebenta e nós nem demos por ela a cair-nos em cima.
E o mais frustrante ainda é quando somos nós a pagar pela merda que outros fizeram ou fazem. Parece que a responsabilidade é algo que "não assiste" a todas as pessoas. E ter de depender de alguém para resolver uma trapalhada que nem é minha... bem, isso então é algo que me deixa completamente fora de mim. Parece que estou encurralada e essa é uma sensação de que não gosto mesmo nada!
Enfim... eu estou de consciência tranquila e o que podia fazer fiz, mas ainda assim estou inquieta porque existem consequências que me podem vir a afectar caso a irresponsabilidade de terceiros se eleve a um novo patamar. Espero bem que tal não aconteça, seja como for, de momento não tenho outra opção senão confiar e esperar... por agora!
Vamos ver o que se segue...
Etiquetas:
Consequências,
Imprevistos,
Responsabilidade
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Às vezes, ser feliz não é uma tarefa nada fácil... pelo menos não parece! Tenho sentido uma insatisfação crescente que vem de dentro há já algum tempo, e como tal, algo vai ter de mudar. Ainda não decidi é o quê, nem quando. Mas algo vai definitivamente vai ter de acontecer porque eu vou fazer acontecer, mas parece que tenho de atingir o ponto de ruptura. Mas há uma pergunta que faz um eco na minha cabeça que é quando o encontrar e finalmente atingir, o que vai acontecer? É que uma vez que o fogo de artifício é disparado já não há retorno!
Existem aqueles pequenos momentos em que me consigo esquecer de tudo e tocar um pouco de tranquilidade ou felicidade, quando danço é um desses momentos... mas são pequenos momentos e não demora muito até que a realidade me volte a alcançar.
Sei que a felicidade não é um fim nem algo absoluto e total, é mais uma colecção de pequenos instantes e momentos que vamos experienciando mas ultimamente esses momentos têm-me sabido a pouco. Parece que há uma rotina que se instalou e isso está a corroer-me por dentro e a impedir-me de ser mais eu e mais feliz, a vontade de fazer o habitual diminui cada vez mais e a ânsia por algo diferente que me dê uma nova paz e emoção cresce a cada dia. Mas também não posso atirar-me de cabeça a algo apenas porque é novo e porque eu estou aborrecida, afinal não sou um animal irracional e as consequências existem no mundo real. A impulsividade é algo de bom dentro de certos termos, mas também uma pessoa não pode ser irresponsável e "suicida", a vida tem de continuar e é melhor cuidarmos com amor daquela que é a única que temos, porque se a estragarmos não teremos outra.
Às vezes apetece-me atirar tudo ao ar e ir para longe, mas eu sei que em última análise isso só seria bom para mim por algum tempo, não muito, porque sei que existem certas coisas de que preciso e me fazem bastante falta e que não iria poder levar comigo e isso deixar-me-ia infeliz.
Acho que talvez a felicidade e a insatisfação se intercalam e se complementam de uma certa forma algo estranha.
Ninguém se devia contentar com o que considera ser pouco, se algo não nos preenche o melhor a fazer é procurar o que realmente nos vai preencher em vez de simplesmente nos acomodarmos a algo que é bonzinho e está ali, até porque dá muito trabalho e não há certezas em arriscar o certo por algo incerto. Pois é, mas eu não me quero ver cheia de arrependimentos acerca do que podia ter feito e não fiz. Houve passos difíceis de dar e outros que não quis dar mas recebi um empurrãozinho e lá avancei... e ainda bem! Hoje sou mais eu, mais feliz de um modo geral, mais desprendida e com mais disposição a querer sempre mais.
Tenho os meus altos e baixos como toda a gente mas isso é parte da condição de se estar vivo.
E não é bom viver e apreciar as coisas boas e sentir a satisfação de levantar e ultrapassar as coisas que nos querem deitar abaixo?
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Sadie
Adoro a Sadie!
Esta mulher é fantástica a dançar percussão!
Até com barrigão ela consegue ser maravilhosa!
Esta mulher é fantástica a dançar percussão!
Até com barrigão ela consegue ser maravilhosa!
Inspiração
Nos últimos meses a inspiração não me tem acompanhado de perto... mas recentemente, ela voltou! E apareceu, não na escrita (pelo menos por enquanto :( ), mas tem-se manifestado na dança.
Voltei a sentir aquela febre e borboletas que me dão vontade de dançar sem parar, dançar para mim porque sim.
E no meio de passos, voltas, ondulações, vibrações e etcs tenho vibrado e por momentos esqueço o mundo com todas as suas imperfeições e aborrecimentos. Naquele instante, tudo aquilo se torna insignificante.
Mas claro, tudo tem um fim, e lá tenho de voltar à realidade.
E é verdade, tudo o que é bom acaba depressa... mas ainda bem que existe!
Voltei a sentir aquela febre e borboletas que me dão vontade de dançar sem parar, dançar para mim porque sim.
E no meio de passos, voltas, ondulações, vibrações e etcs tenho vibrado e por momentos esqueço o mundo com todas as suas imperfeições e aborrecimentos. Naquele instante, tudo aquilo se torna insignificante.
Mas claro, tudo tem um fim, e lá tenho de voltar à realidade.
E é verdade, tudo o que é bom acaba depressa... mas ainda bem que existe!
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