terça-feira, 19 de junho de 2012

Uma questão de interpretação?



Qual escolhes ver?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ah e tal... assim assim... Um não à "mornice"




As coisas mornas aborrecem-me. Não tenho grande paciência para algo e meio gás. Acho que a vida é para ser vivida em pleno, aquela acomodação do confortávelzito aborrece-me solenemente.
Como é possível alguém não ambicionar mais e melhor? Estar infeliz e não querer mudar porque dá trabalho e pode ser perigoso e incerto, para mim é incompreensível. Como é que alguém pode estar infeliz e mesmo assim não tenta fazer nada para melhorar a sua situação, para alcançar algo que deseje? Isso é morrer aos poucos!
Há pessoas que por vezes me apetece abaná-las! É óbvio que não o posso fazer, e não faço... mas tenho mesmo vontade!
Tudo o que é morno acaba por me cansar e desiludir... sejam pessoas ou situações ou sexo...
A mediocridade devia ser banida... Mas há alguém que goste de fazer as coisas pela metade? Há alguém que goste de se sentir incompleto? Eu quero tudo aquilo a que tenho direito e mais ainda. Sei que às vezes até sou intransigente e pouco paciente, mas quando quero, quero mesmo e ai de quem me tentar impedir ou atrasar. Quando gosto, gosto, quando não gosto, não gosto mesmo e não o consigo esconder, isso é para mim algo difícil de fazer.
Há que fazer as coisas com vontade! Com entrega. É certo que nem tudo o que temos de fazer é agradável... mas é a vida... e há coisas que têm mesmo de ser feitas, e não há volta a dar, acontece a todos! Temos é de ter a capacidade de reparar nas coisas boas que temos e que queremos vir a ter e esforçar-nos nesse sentido, muitas vezes fazendo as tais coisas desagradáveis.
É preciso é querer viver e ter vontade de fazer mais e melhor. Dias bons e maus todos temos. Vamos é deixar-nos de fazer as coisas sem vontade, levando a vida em banho-maria.
Atrevam-se a aumentar a temperatura, a sonhar e a elevar a fasquia. Não se contentem com o ordinário, com o adquirido. É tão melhor ganhar algo que se deseja e pelo qual se luta...
Não gosto mesmo nada de coisas mornas...

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Ai se a ansiedade matasse...




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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Shout!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

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Ele há com cada coisa... parece que tenho dono e não sabia!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Desabafo

Olho em volta e parece que todos andam à procura do tal amor perfeito e incondicional, e isso vê-se em conversas de café, nas redes sociais, no trabalho... em todo o lado... todos falam, e no entanto parece-me que poucos são os que estão realmente dispostos a esforçar-se e a aceitar o próximo. Parece que só vejo pessoas a queixarem-se e a refilarem que nada lhes corre bem, que são injustiçadas e maltratadas e abusadas. Mas será que essas mesmas pessoas estão dispostas a aceitar o outro tal como é? Sim, porque se nós temos defeitos, também os outros os têm e criticar é muito mais fácil do que tentar compreender e colocarmo-nos no lugar do outro, porque é muito melhor ser o dono da razão e das certezas e poder usar isso para acusar e fazer o outro se sentir mal, porque assim ganhamos, não é? Não sei bem qual é o prémio, mas enfim... cada um sabe de si.
Depois temos as outras pessoas que se rebaixam a tudo, aceitam tudo por mais que lhes custe por medo de perder alguém e ficar só, ainda que "lhes saia mais caro" permanecer onde estão infelizes e anulando-se a si mesmas enquanto pessoas, porque acreditam que mais ninguém lhes dará atenção e as poderá amar e porque ficar só é muito mau e já não têm idade para isso e a sociedade faz certas exigências. Isso é ser feliz? Contentarmo-nos é encontrar a felicidade? Para mim, acho que ter de deixar de ser a pessoa que sou porque alguém não gosta de parte de mim, não é viável. Se alguém gosta de mim, tem de gostar de mim por tudo aquilo que sou, tem de aceitar as minhas falhas junto com as minhas qualidades, tal como eu procuro fazer o mesmo aceitando o pacote completo. Há que fazer um esforço de adaptação um ao outro, sendo que, a atitude de aceitar tudo, inclusive humilhações, faltas de respeito e desconsiderações também não é saudável e devemos fugir dela para o mais longe possível. Cada um de nós tem o seu próprio valor, e precisar de rebaixar outros para se sentir bem consigo mesmo, é lamentável e doentio.
E ainda existem aquelas pessoas que não sabem o que querem, e parece que ficam "em cima do muro" à espera que alguém tome decisões por elas, ou porque têm medo, ou porque não querem dar o braço a torcer e não assumem o que sentem, nem o que querem. E quem não luta pelo que quer também não deve ser muito feliz porque fica apenas a ser um espectador da própria vida, porque não fala nem se chega à frente para obter o resultado que espera... limita-se a ficar estático, e depois se calhar ainda é capaz de reclamar que a vida é uma merda e nada lhe sai bem. Parece que para essas pessoas a vida é "morna" pois não fazem nada com grande entusiasmo, não põem muito de si no que fazem com medo que a bomba lhes expluda na cara, e secretamente invejam outros que (pelo menos) aparentam estar felizes. Acordem para a vida e mexam-se!
Seja como for, parece-me que hoje em dia, muitas vezes as pessoas se respeitam e respeitam as outras cada vez menos. Cada vez há menos tolerância e compreensão, e mais vontade de reclamar, sem verdadeiramente falar e dizer o que se quer e precisa, a quem deve ser dito.
Estou fartinha de conversas vazias de conteúdo e também de tentar falar para as baleias, que parecem ser seres inteligentes mas até hoje não há quem as compreenda.
Enfim... com ou sem razão, apeteceu-me fazer este pequeno desabafo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

À procura...

Paz... Um estado de espírito muito almejado e tão pouco alcançado.
O que é afinal estar em paz? Acho que a paz se resume a momentos, instantes intermitentes em que nos conseguimos ausentar das preocupações, aborrecimentos, interrogações, incertezas e tantas outras coisas que nos afligem nesta nossa existência. Que fazer então? Quantas vezes desesperamos e ansiamos em encontrar a nossa paz... e quanto mais ansiamos, mais ela nos escapa por entre os dedos.
Verdadeiros momentos de paz são autênticas raridades cada vez mais escassas à medida que a nossa idade e preocupações e responsabilidades e exigências aumentam. Inevitávelmente os anos passam e os momentos perdem-se no passado, e é por isso que é tão importante saber reconhecê-los e aproveitá-los ao máximo.
Não estou tranquila, quero mudar algo, aliás, quero mudar várias coisas e não estou a conseguir, e isso incomoda-me, frustra-me e claro, rouba-me a paz e obviamente esbate alguns sorrisos porque faz sombra na minha alegria e boa disposição.
Onde andará a minha paz por estes dias? Realmente não sei mesmo onde ela se esconde no fio destes dias intermináveis... mas sinto a sua falta e procuro-a, embora não esteja a conseguir encontrá-la. Será que alguém a viu por aí? Será que a esconderam? Ou fui mesmo eu que a perdi?
Paz... procura-se! Alguém a viu por aí?

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Clafoutis e não só...

Hoje fiz algo que há algum tempo me apetecia fazer. Cozinhei uma sobremesa que há anos não fazia e que está ligada a muitos momentos e pessoas da minha infância. E fiz, mais do que por gula, mas por saudades de pessoas já ausentes, pessoas presentes mas distantes e de pessoas muito presentes, todas elas muito queridas.
Digamos que saiu um Clafoutis carregado de emoções como saudade, nostalgia, felicidade e muito amor.
Esta receita específica lembra-me muito uma pessoa muito importante no meu crescimento enquanto ser humano, pessoa essa que apesar de ainda estar entre nós, é hoje uma pálida sombra do que outrora foi. Recordo-a e aos momentos que passámos com bastante saudade e carinho, e estou-lhe muito, muito grata por a ter conhecido e termos convivido tão próximamente.
LURDES, tornaste a minha vida muito mais alegre e feliz, deste-me a descobrir tanto do mundo e da vida, foram tantas as oportunidades de descoberta e crescimento, será impossível para mim esquecer-te algum dia e vou lembrar-te sempre como uma mulher forte, orgulhosa, com mau feitio, generosa, divertida, enérgica, trabalhadora, uma excelente cozinheira... entre muitas outras coisas. Contribuiste para a pessoa que sou hoje, e ainda que hoje o mundo te passe ao lado, quero que saibas que fizeste a diferença, mostraste-me coisas que mais ninguém me poderia mostrar, e se hoje amo tanto a praia e o mar, tu tens uma grande papel nisso.
Sei que no fundo, apesar dos teus olhos vaguearem no vazio a maior parte do tempo, as lembranças ainda aí residem, escondidas nalgum canto pois não foi à muito tempo que olhaste para mim e me reconheceste, ainda que estivesses alheada do mundo à tua volta.
Obrigada por teres passado pela minha vida e a teres enriquecido.
Ah, e eu não sou nada dada à arte de cozinhar, mas hoje apeteceu-me e saiu tão bem.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ontem tive uma surpresa muito agradável e muito muito doce!
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...

Dia da Espiga

Este dia lembra-me sempre a minha infância. Lembro-me tão bem quando ia com a minha avó ao campo procurar as plantas para fazer o ramo do dia da espiga... Doces recordações...
Adoro-te avó mais linda!


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Em estilo de uma breve actualização ao post anterior, felizmente não tenho tempo nem vontade para me dedicar a ruminar perdas, acontecimentos e decisões. Sacudo o pó de cima e para a frente é que é caminho!
E sigo mais uma vez fresca e fofa! :)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Estou triste... estou triste mas aliviada, de certa forma, um peso saiu de cima de mim...
Há coisas que quero e há coisas que não quero...
Às vezes penso que sou de ferro, já passaram tantas tempestades e terramotos por mim e eu continuo de pé.
Por vezes até tenho medo de me transformar em pedra, de ficar insensível e perder os meus sonhos.
E então que dizer de sorrir sem vontade? É do pior... porque por dentro estou triste e existe algo que se partiu, mas por fora a máscara está na sua posição e não permito que caia a não ser quando estou só e quero.
Amanhã é outro dia, e lá vou eu sorrir... não sei é qual dos meus sorrisos vou usar.

sábado, 5 de maio de 2012

Tomar decisões... nem sempre é fácil... poder escolher é uma benção que por vezes nos pode parecer um fardo esmagador. Daí que por vezes até possamos ficar contentes quando alguém escolhe por nós, uma vez que podemos "sacudir" a culpa ou responsabilidade dos nossos ombros e atribuí-la a outrém caso as coisas não nos corram bem. Nesse aspecto é cómodo... mas... não sei se gosto muito disso, confesso que não gosto de ser "mandada", gosto de ser eu a decidir as coisas. O problema é que algumas vezes mudo de opinião várias vezes, e quero coisas opostas. Quantas vezes já não entrei em conflito comigo mesma?
Ai a ansiedade... a ansiedade consome-me como um fogo que vai queimando devagar mas constante, inapagável e persistente... bem... dê por onde der, mais cedo ou mais tarde, embora pareça que não, o fogo vai apagar-se, nem que seja por ter consumido todo o oxigénio disponível. E mais, ou menos, chamuscada, eu perduro, como sempre.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Aborrecida, irritada e desiludida... é assim que me encontro.
Preciso de algo diferente, tenho mesmo de mudar algo na minha vida e não posso depender dos outros. Quero algo mais do que aquilo que tenho.
Estes dias cinzentos também não ajudam em nada, detesto dias cinzentos, considero-os muito tristes... Acho que estou a ressacar de sol e praia, mas a ressacar à grande!
Estou desmotivada e descontente com várias coisas, acho que me comecei a acomodar em relação e várias coisas e esse não é um sentimento de que goste particularmente. Algo vai ter de mudar, pelo menos estou consciente disso, e quem está mal... muda-se!
Lamentar-me pelos cantos é algo que não condiz muito bem comigo. Estou habituada a cair, levantar-me e a sacudir o pó. A vida não é um peso, é para ser levada com leveza, o que não quer dizer que seja fácil, muito pelo contrário, viver é perigoso e por vezes custoso por assim dizer, mas é bem melhor que nem existir. E sem saber o que é mau também não sabemos o que é saboroso.
Não consigo evitar querer sempre mais, parece que me farto das coisas com relativa facilidade. Aborrece-me fazer sempre a mesma coisa, preciso de novidades e variações, a rotina parece que me vai matando aos poucos e retirando pequenos pedaços de mim.
Acho que estou em constante procura de algo, algo que não sei muito bem o que é, não sei se nunca encontrei o que procuro ou se estou constantemente a mudar aquilo que quero... O que sei é que realmente parar muito tempo não condiz comigo, a dado ponto tenho de virar a mesa, nem que seja para provocar uma reacção, e não é nos outros, é em mim...
Parece que não consigo andar em linha recta, os trajectos sinuosos enquadram-se mais comigo, talvez por isso goste tanto de dançar com todas as ondulações e vibrações, passos e voltas. Cada um é feliz à sua própria maneira, e eu sou à minha com todas as minhas crises e triunfos.
Sejam vocês também felizes, sejam capazes de exigir mais e melhor, não se conformem nem se acomodem porque isso não é ser feliz, apesar de poder ser mais fácil e confortável.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

BREAK THE WALL DIVIDING US

Descobri recentemente o trabalho desta fotógrafa, Christy Lee Rogers. Ela trabalha com o efeito da luz a atravessar a àgua. Gostei muito das fotos, e esta é apenas uma delas cujo nome dá o título a este post.
Pesquisem e vejam o trabalho dela se gostarem e quiserem, claro.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dava-me tanto jeito uma destas agora...


Pudéssemos nós apagar algo do passado...
...e eu hoje apagaria várias coisas

Tenho a dizer que estou PASSADA! E não é no bom sentido! Parece que cada dia é uma coisa, e cá está, mais uma vez, alguém faz merda e as consequências vêm para mim! E agora nem sei o que fazer... parece que vem uma avalanche contra mim e eu estou presa e não consigo fugir...
Nem escrever consigo... Bela merda!

domingo, 11 de março de 2012

Have a glass of wine



Hoje algo que eu queria fugiu-me por entre os dedos. Estou aborrecida mas não há nada que eu possa fazer, até porque não dependeu de mim, ou melhor, tudo aquilo que dependia de mim, eu fiz e fiz bem. Mas é óbvio que não sou um ser todo poderoso e não consigo controlar tudo, nem que eu quisesse. Estou chateada mas de consciência tranquila, por isso vou de certeza superar o sentimento de perda em pouco tempo. Até porque vivo no presente com os olhos no futuro.
E de momento parece-me muito bem um copo de bom vinho em boa companhia :) 

terça-feira, 6 de março de 2012

Human Rights

Simplesmente adorei! Muito bom!
Para ver, reflectir e agir... Afinal tudo começa com nós mesmos, e com a forma como interagimos com o espaço em que nos inserimos.
Com pequenos passos podemos caminhar na direcção de algo bem maior.


domingo, 4 de março de 2012

Porque é que as pessoas sentem tanta necessidade de mentir umas às outras? Será assim tão difícil ser verdadeiro para com os outros e mesmo para com nós próprios? É estranho... Não consigo entender muito bem como é que pode ser melhor viver uma mentira.