Há momentos em que somos apanhados desprevenidos pela improbabilidade dos acontecimentos.
Que dizer de quando algo que parece altamente improvável e distante nos alcança? Que fazer quando somos desarmados pelos acontecimentos? Será melhor parar, respirar fundo e reflectir ou deixar-nos ir na corrente sem rumo conhecido que nos arrasta? Há tanto em que pensar, como poderemos deixar de pensar e será que queremos deixar de pensar?
...Consequências, o querer, momentos, o sentir, o estar, arrependimentos, a inércia, a acção...
Os impulsos em si mesmos são bons, eles de certa forma libertam-nos e providenciam-nos o escape de que necessitamos, mas nem sempre esses impulsos nos fazem bem, ou fazem bem aos que nos rodeiam,
E realmente nem tudo o que sentimos e queremos é o melhor para nós, e ainda assim continuamos a insistir em caminhar para o fogo sabendo à partida que nos vamos queimar... é curioso ver como todos somos assim, acho que é inerente à condição humana. Tenho várias cicatrizes de queimaduras e todas elas cheias de significado... gosto delas, são minhas e só minhas.
Os prováveis acontecem sempre, é o corriqueiro... e os improváveis, esses sim são as reviravoltas e o sal (ou as ervas aromáticas, já hoje em dia não se pode utilizar muito sal que faz mal à saúde) e vão continuar a acontecer e ainda bem. O que fazer quando o inesperado e improvável se nos apresenta? Não sei... acho que não há receitas. Umas vezes pensa-se outras simplesmente age-se e pensa-se mais tarde ou não se pensa mesmo e pronto. Cada situação é única, cada momento é irrepetível e cada um de nós é único e irrepetível em si mesmo.
Venham de lá os improváveis que eu gosto mesmo é de improvisar e de rasgar guiões, em tudo...