domingo, 29 de setembro de 2013
Bipolaridades e singularidades
Dias bons e maus todos temos, mas há pessoas que abusam e conseguem mesmo raiar a bipolaridade.
Num dia está tudo bem e fantástico, no outro parece que algum bicho os mordeu e não podem sequer falar e ter uma conversa normal... vá-se lá saber que rol de disparates e filmes de 3ª lhes ocupam a cabeça...
As pessoas complicam tanto... mas porquê? Que necessidade é esta de inventar problemas onde eles não existem?
É o retorno à escola primária, onde nos chateávamos, cruzávamos os braços e diziamos "já não sou mais tua amiga!", embora nessa altura fossemos inocentes, coisa que hoje já não somos, pois os anos e a vida disso se encarregaram...
Onde e quando se perde a inocência? Acho que nem damos por isso, não há como indicar o momento em que tal acontece, até porque acredito que vá acontecendo aos poucos, vão sendo retiradas pequenas (ou mesmo não tão pequenas) lascas da nossa inocência, até que esta desaparece... para nunca mais ser recuperada.
Parece que é como ouvi hoje e talvez nós "não sejamos animais feitos para ser felizes". Nascemos livres e ao longo do tempo vamos sendo formatados, condicionados e reprimidos de alguma forma, e é inevitável que tal aconteça, visto que somos animais sociais e não existimos sem a interacção com o nosso semelhante.
sábado, 28 de setembro de 2013
Shatters of a conversation...
Talk is easy...
Want something? Why do you wait so long to go for it? Just go! Do it!
Have the balls to be happy.
And there you are telling me that it will end soon... How do you know how soon it will end?
All things come to an end... Yes, I already know that, but if it has to have an ending make it a happy one... enjoy the ride my friend ;)
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Magnetismos
É engraçado reparar que há pessoas com quem imediatamente nos ligamos e com quem nos entendemos às mil maravilhas... pelo contrário há outras pessoas que nem precisam de abrir a boca para nos incomodarem e que nos fazem imediatamente sentir vontade de nos afastarmos delas...
O que estará na base dessa atracção ou dessa repulsa que nos invadem tão sem explicação?
Não consigo explicar, sinto e pronto.
Gosto daquela sensação da electricidade que envolve dois corpos que se atraem, parece que se sente no ar e nos embriaga com o cheiro, gerando uma expectativa de antecipação e incerteza... da mesma forma que desprezo e faço por ignorar aquela sensação de quando estou perto de algo/alguém que me incomoda de forma igualmente repentina, profunda e inexplicável.
Está-nos na pele... arrepia-nos... rodeia-nos...
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
E de tudo se passa a nada
Vivíamos num mundo que hoje se extinguiu. A chama tornou-se num incêndio que tudo consumiu sem dó nem piedade, o que sobra hoje desse mundo é um monte de cinzas estéril.
Nem ervas daninhas lá crescem... vive-se um inverno nuclear sem fim.
É estranho constatar que onde houve tanto, hoje não existe nada, apenas um eco distante de um vazio cheio de nada.
Não há nada a fazer... essas terras há muito que foram abandonadas de forma definitiva e irreversível. Constrói-se então outro mundo bem longe da maldição e da esterilidade desse mundo perdido. Só assim a vida pode continuar, só assim algo de bom floresce, só fugindo à contaminação passada.
É estranho mas é mesmo verdade que o tudo passa a nada, as verdades passam a mentiras,o que se desejou ardentemente passou as ser desprezado. O que se constrói também se demole, arrasa-se. Se dói? Até pode doer, aliás, só pode mesmo doer... mas passa... e dá lugar a algo melhor.
Vagueamos num vácuo indefinido
Sem nome, sem lei
Embriagados pelas nossas ilusões
naquelas tardes e serões.
Quem me define?
Sei que um dia me afastei,
e isso foi num tempo já perdido...
Quem te define?
Lado a lado nós não nos tocamos.
Como nos defines?
Esquece as definições...
É tanto o que falamos e ainda mais o que calamos.
Teremos de isolar-nos?
Será possível fazer cair as convenções?
Andamos em círculos apenas para ver,
quem irá quebrar o padrão...
Ninguém quer dar o braço a torcer.
Desafiamo-nos e queremos cair em tentação,
jogar, mas nunca perder.
Queres arder?
E que tal esquecermos todas as condições?
Será que vamos querer?
Mas não quero as tuas definições...
não quero essas ilusões... e já me chega de contradições.
domingo, 22 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
E sem se fazer anunciar lá vem ela
Às vezes a saudade vem do nada quando menos se espera..
Sinto saudades agora... estava a ouvir música e lembrei-me de ti e da falta que me fazes. Pudesse eu viajar no tempo, nem que fosse só por uma hora, até um daqueles domingos que eram nossos...
A palavra que me vem agora à cabeça é nunca...nunca mais... e custa saber a cada momento que não há mais abraços, palavras, momentos... nada... apenas as minhas recordações. Às vezes dou por mim a pensar na tua voz e a reproduzi-la mentalmente e ocorre-me que tenho medo de me esquecer do som dela, tal é o tempo que já não a ouço...
Já são mais os anos de vida sem ti do que os que passei contigo. O tempo não pára e também não cura tudo, e quem disser o contrário ou mente ou está enganado...
domingo, 1 de setembro de 2013
Às vezes uma loucura é tudo aquilo que precisamos para sentir algo, para fazer com que algo mude e se transforme e nos dê o alento que precisamos no momento.
É bom fazer uma loucura ou outra, pelo menos aprende-se sempre qualquer coisa.
Ainda bem que existem pessoas que têm a vontade e coragem de fazer loucuras.
E o inesperado acontece... e até supera as nossas expectativas!
Que possamos todos encontrar a nossa dose saudável de loucura.
Fico feliz por ti baby! ;)
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