Há momentos na nossa vida em que as nossas definições, imposições e restrições se esbatem e nós nos permitimos divagar por ideias, pensamentos e desejos que normalmente não ousamos admitir porque nos causam desconforto ou nos parecem errados por qualquer motivo. Mas por vezes relaxamos e permitimo-nos sentir tudo aquilo que recalcamos e escondemos dos outros e até de nós mesmos. E não é preciso nada, nem mais ninguém naquele momento, só nós mesmos e a nossa intensidade essencial.
É tão bom sacudir de nós o pó e a poeira que são os outros e as suas mesquinhices e pequenez, não precisamos desse peso e dessa névoa que muitas vezes nos faz perder o que realmente interessa. Quero mais é sacudir a alma e dançar... isto sim, faz falta... e faz muito bem... Leveza, é o que se quer!
Por mais que o dia pareça interminável e custe a passar, ele eventualmente chega ao fim. E cada pôr do sol traz consigo a promessa de um novo dia enquanto a noite espreita.
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