segunda-feira, 6 de junho de 2011

Olhando para o relógio



Olho para o relógio... parece que o tempo é meu inimigo. Não concordo com a definição ou ritmo que ele me apresenta. Há dias em que passa depressa demais, e há outros em que parece não passar de todo.
Foi-se o sono... se é que aqui esteve.
Procuro algo ou alguém que torne as horas mais leves, mas o peso está em mim, não está em mais ninguém, logo ninguém me poderá ajudar a afastar o peso das horas.
Às vezes interrogo-me se haverá algo ou alguém que conheça esta sensação e a possa dividir comigo... será isso possível? e será que o quero?
Não conto com ninguém, não espero nada... e sei que se não for eu a moldar o "meu" tempo, mais ninguém o fará. Não me deposito nas mãos de ninguém, o meu destino não é de ninguém que não meu. Não dou explicações ou satisfações. Faço e sou.

...Até gosto da fluidez e imprevisibilidade do tempo...

E o sono que não vem... de olhos fechados vejo mil cenas em velocidade acelerada... o descanso necessário mais uma vez adiado... mas também, muitas vezes, domir é sobrevalorizado, e se queremos viver e sentir, algo tem de ser posto em segundo plano.
O que fazer ao tempo hoje?

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