sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Birrices... WTF?!
Uma birra é uma forma de expressão de uma frustração que se sente num dado momento e quando não se tem as ferramentas e/ou capacidades para expressar de forma mais eficaz, ou seja, quando não se tem maturidade emocional suficiente, daí que as crianças façam birras para exprimir a sua frustração ou insatisfação... Então e os adultos? Os adultos também fazem birras... Mas, e porque as fazem? Supostamente uma pessoa adulta já tem de ter as ferramentas necessárias para exprimir quando se sente frustrado ou contrariado por algo, ou seja, deve conseguir exprimir-se e chegar ao outro sem regredir até ao jardim escola.
Acho que falta empatia a muitas pessoas, falta aquela capacidade de se conseguir colocar no lugar do outro e tentar ver mais além do que apenas o próprio ponto de vista. Mas faz falta ver mais do que apenas o nosso próprio umbigo e as ofensas reais ou imaginárias que nos foram feitas.
A comunicação é algo muito subjectivo porque é altamente influenciada pelas nossas emoções, sensações e percepções, tanto por quem fala como por quem ouve. E nós na grande maioria das situações não somos grandes ouvintes, estamos mais interessados em falar, ouvir e especialmente, ouvir com vontade e interesse o que o outro está a tentar comunicar não é bem a nossa praia. Mas devia ser.
Em teoria é sempre tudo muito bonito e fácil, o problema é a realidade com as suas mil e umas razões que nos impelem em sei lá quantas direcções. Podíamos e devíamos fazer, dizer, ser... e porque não fazemos, dizemos e somos? É tudo tão condicionado por vezes. A tão falada liberdade será que existe ou é um mito, porque todos estamos condicionados? Acredito que temos liberdade de escolha e decisão. Podemos sempre, nem que seja só em parte, escolher o que vamos fazer... daí que acredito que podemos escolher ser melhores pessoas. Podemos escolher colocar-nos no lugar do outro em vez de nos centrarmos egoístamente na nossa posição e de nos recusarmos aceitar outra opinião, ponto de vista, vivência, sentimento... podemos aceitar que somos humanos e não somos infalíveis, todos erramos, mesmo naquele momento em que achamos que estamos cobertos de razão.
Está mais que na hora de deixar as birras, não é? Gritar menos e ouvir mais faria tanto bem a todo o planeta... E a paciência tem um fim...
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Aquele vaziozinho da saudade
Que se faz quando sentimos que parte de nós está longe? Como lidar com a ausência e com aquele vazio que fica? Por vezes um dia parece uma semana...
Se é verdade que o tempo nos marca, mais verdade é que as pessoas nos marcam... moldam-nos, tiram-nos pedaços, refinam-nos... tudo aquilo que vivemos ao longo da nossa vida nos vai mudando, tal como um diamante a ser lapidado.
As pessoas passam pela nossa vida e deixam diferentes marcas, e algumas nem uma leve marca deixam, mas existem sempre aquelas que nos marcam fundo e mudam a nossa existência e não importa o tempo que estão presentes. Não são os anos, são sim as vivências que nos tatuam a alma.
Nós não somos apenas matéria, existe algo de transcendente e único em cada um de nós, e ao longo do tempo vamos tendo encontros com outros que combinam mais ou menos com quem somos e com quem podemos vir a ser.
O sentimento de perda é complicado de se lidar, mas em última análise é melhor ter tido ou conhecido, ainda que por pouco tempo, do que nunca ter tido ou conhecido... o que importa não é a posse, é a intensidade da vivência, é podermos sentir e assim evoluir para nos tornarmos alguém melhor. Eu sou o resultado de um emaranhado de vitórias, erros, bons e maus momentos, escolhas certíssimas e escolhas erradas, pode haver uma ou outra coisa que apagava mas no geral acho que não mudava assim muita coisa.
Há pessoas de quem não sinto a mínima falta, nem me lembro da sua existência, e há pessoas que me fazem falta todos os dias... muita falta. Mas se sinto a sua falta é porque estiveram presentes ao meu lado a dada altura e carregam com elas uma parte de mim.
Preciso dizer que sinto a falta de me fazeres rir...
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Domingo = Ronha
Há dias em que só apetece mesmo o aconchego. Ficar confortavelmente naquele abraço quentinho e a comer petiscos fabulosos naquela cama fantástica. A ver séries e a fazer ronha... Com direito a tudo sem faltar nada! Tão bom!
Mas tudo o que é bom também acaba... e lá vem a necessidade de sair da toca e voltar ao mundo... Hello world!
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