Este tempo chuvoso e meio triste deixa-me um pouco melancólica... parece que este ano o outono chegou mais cedo, ou melhor, chegou na altura suposta já que nos anos anteriores o verão se tem demorado por cá mais tempo... já tenho saudades do verão!
Este tempo parece que me suga um bocado a energia e só me apetece aquele aconchego. Parece que sair da cama é mais difícil, exige um maior esforço...
Enfim... vou ter de me habituar ao novo ritmo, às roupas mais densas e em camadas, à chuva, ao frio...
Adeus verão!
sábado, 29 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
Sinto calafrios... toda a minha pele se arrepia!
Estou em contacto tão próximo com a dor e sofrimento humanos que parece que todo esse sofrimento que paira aqui pelo ar se quer colar a mim! E não pode ser!
Estou aqui neste palco de tristeza e não consigo evitar que toda essa dor profunda alheia me afecte de certa forma.
Conheço bem de perto a dor de perder alguém que faz parte de nós. E estar em contacto com essa dor alheia recorda-me sempre a minha própria, e a saudade perpétua que me acompanha.
Estou inquieta e ansiosa... anseio pelo meu descanso ainda com mais intensidade... os últimos minutos são sempre os que mais custam a passar...
Estou em contacto tão próximo com a dor e sofrimento humanos que parece que todo esse sofrimento que paira aqui pelo ar se quer colar a mim! E não pode ser!
Estou aqui neste palco de tristeza e não consigo evitar que toda essa dor profunda alheia me afecte de certa forma.
Conheço bem de perto a dor de perder alguém que faz parte de nós. E estar em contacto com essa dor alheia recorda-me sempre a minha própria, e a saudade perpétua que me acompanha.
Estou inquieta e ansiosa... anseio pelo meu descanso ainda com mais intensidade... os últimos minutos são sempre os que mais custam a passar...
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Escolheee!
Esta imagem não é nova aqui pelo blog... mas apeteceu-me repeti-la!
Acho que no meio de tantas escolhas, tenho feito a correcta... escolho-me a mim!
Às vezes penso nos passados que me conduziram até ao meu presente. Penso em várias pessoas e situações, penso nas minhas reacções, no que quis e no que não quis, no meu jeito de de certa forma escrever de modo algo dúbio e deliberadamente com um duplo sentido que não é aparente para ninguém a não ser para mim.
Reli textos e sorri ao pensar nas mensagens ocultas que lá deixei e nas pessoas que as leram e pensaram compreender...
Como sempre, penso muito na pessoa que mais marca e que vai continuar a minha escrita e a minha vida e decisões por mais pequenas que elas possam ser ou por mais difíceis ou complicadas que se apresentem.
Hoje estou a pensar em vários passos que dei e nas danças que dançei... continuo a gostar de dançar...
Estou para aqui a reler o que escrevo e apercebo-me que não faz muito sentido... deve ser um efeito do cansaço e da privação de sono... e constacto que ainda me faltam 2h30m, pelo menos, até poder encontrar o merecido e tão desejado descanso...
Reli textos e sorri ao pensar nas mensagens ocultas que lá deixei e nas pessoas que as leram e pensaram compreender...
Como sempre, penso muito na pessoa que mais marca e que vai continuar a minha escrita e a minha vida e decisões por mais pequenas que elas possam ser ou por mais difíceis ou complicadas que se apresentem.
Hoje estou a pensar em vários passos que dei e nas danças que dançei... continuo a gostar de dançar...
Estou para aqui a reler o que escrevo e apercebo-me que não faz muito sentido... deve ser um efeito do cansaço e da privação de sono... e constacto que ainda me faltam 2h30m, pelo menos, até poder encontrar o merecido e tão desejado descanso...
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Para aqueles que me enchem de felicidade e orgulho
Há pessoas que nos marcam, e marcam para o bem felizmente. Não são só as marcas dolorosas que se desenham na nossa "pele". Há várias pessoas e situações que estão gravadas em mim e que me irão acompanhar sempre, ajudando-me sempre a enfrentar as situações menos boas que tenho encontrado e que irei continuar a encontrar enquanto durar a minha vida.
Queria só agradecer a todos pela vossa presença, presença essa que transcende largamente a simples presença física.
A felicidade é feita de momentos e com vocês tenho partilhado muitos. ADORO-VOS!
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Um simples bolo de arroz
Tenho saudades de comer um belo bolo de arroz... Mas um bolo de arroz como deve ser e se encontrava antigamente, não os que existem hoje em dia que parecem uns queques amarelos gordurosos cuja massa é a mesma de sei lá quantos bolos diferentes. Hoje em dia muitas vezes se opta pelo caminho mais fácil... e fácil não quer dizer necessariamente melhor.
Vivemos dependentes dos telemóveis, das redes sociais, dos centros comerciais e de várias formas imediatismo e consumismo, negligenciando muitas vezes a qualidade em prol da quantidade e facilidade.
Fico um bocado apreensiva quando vejo pessoas que me são queridas optarem pelo lado fast food da vida porque é mais fácil e confortável, exigindo um mínimo de esforço e dedicação na procura da felicidade... e reparo que ainda assim, não são felizes, o tal fast food não lhes preenche o vazio já que anseiam por algo com substância mas que nem sempre se dispõem a procurar porque isso implica muito trabalho e é mais fácil reclamar e lamentar-se da vida, atribuindo à sorte ou falta dela, a culpa do que nos acontece. Fazer escolhas e tomar uma atitude nem sempre é fácil, e implica responsabilizarmo-nos por algo e aí a sorte já não pode ser culpada...
Apetece-me algo diferente... algo que não esteja imediatamente ao meu alcance e que não seja fácil de atingir... não quer isto dizer que me apeteçam impossíveis! Nada disso! Quero é algo que me faça agir...
Quero um bolo de arroz como deve ser... e vou fazer por isso!
As coisas em que um simples bolo de arroz me faz pensar...
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
THE DILEMMA
To eat or not to eat...
There are sometimes in life that you want so so bad that special something, even when you know it won't be good to you... and you just do it! You eat the donut!
So now, enjoy your donut and prepare to do the required "workout" to compensate it... or not!
Good donuts everyone! ;)
domingo, 5 de agosto de 2012
Hoje alguém me disse que estar só é mais fácil do que estar com alguém e é muito mais fácil no sentido em que quando estamos com alguém e com esse alguém partilhamos tudo de nós, apercebemo-nos de que precisamos de amor, e se um dia esse amor acaba, se o perdemos é como se parte de nós morresse ou fosse arrancada. E nesse aspecto, a dor de sentir a falta do amor que tivemos um dia é dos piores sentimentos que podemos experimentar. Daí que seja mais fácil estar só, já que não corremos o perigo de passar por esse "inferno". Mas será que estar só é assim tão fácil?
Tudo tem as suas vantagens e desvantagens, é claro... No entanto, esconder-se e evitar sentir também não deve ser muito bom, e isto vai muito mais além do facto de se estar só ou com alguém, porque podemos supostamente estar com alguém e sentirmo-nos o ser mais sós e desamparado do universo, e essa angustia é muito perturbadora, é uma prisão à qual não é fácil escapar... mas dá para escapar! Por outro lado, alguém que esteja só não é automaticamente alguém infeliz e para estar com alguém só pelo estatuto de fazer parte de um suposto casal ou porque se tem medo de não encontrar mais ninguém, também não é saudável, e acaba por levar a situações extremas de falta de respeito e humanidade. Mais vale cortar o mal pela raíz, sacudir o pó de cima e para a frente é que é caminho!
Estava aqui a pensar e lembrei-me que até foi à pouco tempo que alguém me disse que eu tenho um coração que é uma pedra de gelo, e que nunca ninguém o vai conseguir derreter porque eu não me importo o suficiente com ninguém e esqueço as pessoas muito rápidamente. POW!
Bem, ouvir isto foi uma surpresa para mim, até fiquei atordoada porque nunca me vi como alguém assim. Mas estas palavras ficaram a fazer eco e tenho pensado nisto. Será que algo disto é verdade? Eu continuo a não me ver como um iceberg mas não foi agradável ouvir tal coisa. Enfim...
Este iceberg vai é para a praia ver se derrete!
Tudo tem as suas vantagens e desvantagens, é claro... No entanto, esconder-se e evitar sentir também não deve ser muito bom, e isto vai muito mais além do facto de se estar só ou com alguém, porque podemos supostamente estar com alguém e sentirmo-nos o ser mais sós e desamparado do universo, e essa angustia é muito perturbadora, é uma prisão à qual não é fácil escapar... mas dá para escapar! Por outro lado, alguém que esteja só não é automaticamente alguém infeliz e para estar com alguém só pelo estatuto de fazer parte de um suposto casal ou porque se tem medo de não encontrar mais ninguém, também não é saudável, e acaba por levar a situações extremas de falta de respeito e humanidade. Mais vale cortar o mal pela raíz, sacudir o pó de cima e para a frente é que é caminho!
Estava aqui a pensar e lembrei-me que até foi à pouco tempo que alguém me disse que eu tenho um coração que é uma pedra de gelo, e que nunca ninguém o vai conseguir derreter porque eu não me importo o suficiente com ninguém e esqueço as pessoas muito rápidamente. POW!
Bem, ouvir isto foi uma surpresa para mim, até fiquei atordoada porque nunca me vi como alguém assim. Mas estas palavras ficaram a fazer eco e tenho pensado nisto. Será que algo disto é verdade? Eu continuo a não me ver como um iceberg mas não foi agradável ouvir tal coisa. Enfim...
Este iceberg vai é para a praia ver se derrete!
domingo, 1 de julho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Ah e tal... assim assim... Um não à "mornice"
As coisas mornas aborrecem-me. Não tenho grande paciência para algo e meio gás. Acho que a vida é para ser vivida em pleno, aquela acomodação do confortávelzito aborrece-me solenemente.
Como é possível alguém não ambicionar mais e melhor? Estar infeliz e não querer mudar porque dá trabalho e pode ser perigoso e incerto, para mim é incompreensível. Como é que alguém pode estar infeliz e mesmo assim não tenta fazer nada para melhorar a sua situação, para alcançar algo que deseje? Isso é morrer aos poucos!
Há pessoas que por vezes me apetece abaná-las! É óbvio que não o posso fazer, e não faço... mas tenho mesmo vontade!
Tudo o que é morno acaba por me cansar e desiludir... sejam pessoas ou situações ou sexo...
A mediocridade devia ser banida... Mas há alguém que goste de fazer as coisas pela metade? Há alguém que goste de se sentir incompleto? Eu quero tudo aquilo a que tenho direito e mais ainda. Sei que às vezes até sou intransigente e pouco paciente, mas quando quero, quero mesmo e ai de quem me tentar impedir ou atrasar. Quando gosto, gosto, quando não gosto, não gosto mesmo e não o consigo esconder, isso é para mim algo difícil de fazer.
Há que fazer as coisas com vontade! Com entrega. É certo que nem tudo o que temos de fazer é agradável... mas é a vida... e há coisas que têm mesmo de ser feitas, e não há volta a dar, acontece a todos! Temos é de ter a capacidade de reparar nas coisas boas que temos e que queremos vir a ter e esforçar-nos nesse sentido, muitas vezes fazendo as tais coisas desagradáveis.
É preciso é querer viver e ter vontade de fazer mais e melhor. Dias bons e maus todos temos. Vamos é deixar-nos de fazer as coisas sem vontade, levando a vida em banho-maria.
Atrevam-se a aumentar a temperatura, a sonhar e a elevar a fasquia. Não se contentem com o ordinário, com o adquirido. É tão melhor ganhar algo que se deseja e pelo qual se luta...
Não gosto mesmo nada de coisas mornas...
quinta-feira, 14 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Desabafo
Olho em volta e parece que todos andam à procura do tal amor perfeito e incondicional, e isso vê-se em conversas de café, nas redes sociais, no trabalho... em todo o lado... todos falam, e no entanto parece-me que poucos são os que estão realmente dispostos a esforçar-se e a aceitar o próximo. Parece que só vejo pessoas a queixarem-se e a refilarem que nada lhes corre bem, que são injustiçadas e maltratadas e abusadas. Mas será que essas mesmas pessoas estão dispostas a aceitar o outro tal como é? Sim, porque se nós temos defeitos, também os outros os têm e criticar é muito mais fácil do que tentar compreender e colocarmo-nos no lugar do outro, porque é muito melhor ser o dono da razão e das certezas e poder usar isso para acusar e fazer o outro se sentir mal, porque assim ganhamos, não é? Não sei bem qual é o prémio, mas enfim... cada um sabe de si.
Depois temos as outras pessoas que se rebaixam a tudo, aceitam tudo por mais que lhes custe por medo de perder alguém e ficar só, ainda que "lhes saia mais caro" permanecer onde estão infelizes e anulando-se a si mesmas enquanto pessoas, porque acreditam que mais ninguém lhes dará atenção e as poderá amar e porque ficar só é muito mau e já não têm idade para isso e a sociedade faz certas exigências. Isso é ser feliz? Contentarmo-nos é encontrar a felicidade? Para mim, acho que ter de deixar de ser a pessoa que sou porque alguém não gosta de parte de mim, não é viável. Se alguém gosta de mim, tem de gostar de mim por tudo aquilo que sou, tem de aceitar as minhas falhas junto com as minhas qualidades, tal como eu procuro fazer o mesmo aceitando o pacote completo. Há que fazer um esforço de adaptação um ao outro, sendo que, a atitude de aceitar tudo, inclusive humilhações, faltas de respeito e desconsiderações também não é saudável e devemos fugir dela para o mais longe possível. Cada um de nós tem o seu próprio valor, e precisar de rebaixar outros para se sentir bem consigo mesmo, é lamentável e doentio.
E ainda existem aquelas pessoas que não sabem o que querem, e parece que ficam "em cima do muro" à espera que alguém tome decisões por elas, ou porque têm medo, ou porque não querem dar o braço a torcer e não assumem o que sentem, nem o que querem. E quem não luta pelo que quer também não deve ser muito feliz porque fica apenas a ser um espectador da própria vida, porque não fala nem se chega à frente para obter o resultado que espera... limita-se a ficar estático, e depois se calhar ainda é capaz de reclamar que a vida é uma merda e nada lhe sai bem. Parece que para essas pessoas a vida é "morna" pois não fazem nada com grande entusiasmo, não põem muito de si no que fazem com medo que a bomba lhes expluda na cara, e secretamente invejam outros que (pelo menos) aparentam estar felizes. Acordem para a vida e mexam-se!
Seja como for, parece-me que hoje em dia, muitas vezes as pessoas se respeitam e respeitam as outras cada vez menos. Cada vez há menos tolerância e compreensão, e mais vontade de reclamar, sem verdadeiramente falar e dizer o que se quer e precisa, a quem deve ser dito.
Estou fartinha de conversas vazias de conteúdo e também de tentar falar para as baleias, que parecem ser seres inteligentes mas até hoje não há quem as compreenda.
Enfim... com ou sem razão, apeteceu-me fazer este pequeno desabafo.
Depois temos as outras pessoas que se rebaixam a tudo, aceitam tudo por mais que lhes custe por medo de perder alguém e ficar só, ainda que "lhes saia mais caro" permanecer onde estão infelizes e anulando-se a si mesmas enquanto pessoas, porque acreditam que mais ninguém lhes dará atenção e as poderá amar e porque ficar só é muito mau e já não têm idade para isso e a sociedade faz certas exigências. Isso é ser feliz? Contentarmo-nos é encontrar a felicidade? Para mim, acho que ter de deixar de ser a pessoa que sou porque alguém não gosta de parte de mim, não é viável. Se alguém gosta de mim, tem de gostar de mim por tudo aquilo que sou, tem de aceitar as minhas falhas junto com as minhas qualidades, tal como eu procuro fazer o mesmo aceitando o pacote completo. Há que fazer um esforço de adaptação um ao outro, sendo que, a atitude de aceitar tudo, inclusive humilhações, faltas de respeito e desconsiderações também não é saudável e devemos fugir dela para o mais longe possível. Cada um de nós tem o seu próprio valor, e precisar de rebaixar outros para se sentir bem consigo mesmo, é lamentável e doentio.
E ainda existem aquelas pessoas que não sabem o que querem, e parece que ficam "em cima do muro" à espera que alguém tome decisões por elas, ou porque têm medo, ou porque não querem dar o braço a torcer e não assumem o que sentem, nem o que querem. E quem não luta pelo que quer também não deve ser muito feliz porque fica apenas a ser um espectador da própria vida, porque não fala nem se chega à frente para obter o resultado que espera... limita-se a ficar estático, e depois se calhar ainda é capaz de reclamar que a vida é uma merda e nada lhe sai bem. Parece que para essas pessoas a vida é "morna" pois não fazem nada com grande entusiasmo, não põem muito de si no que fazem com medo que a bomba lhes expluda na cara, e secretamente invejam outros que (pelo menos) aparentam estar felizes. Acordem para a vida e mexam-se!
Seja como for, parece-me que hoje em dia, muitas vezes as pessoas se respeitam e respeitam as outras cada vez menos. Cada vez há menos tolerância e compreensão, e mais vontade de reclamar, sem verdadeiramente falar e dizer o que se quer e precisa, a quem deve ser dito.
Estou fartinha de conversas vazias de conteúdo e também de tentar falar para as baleias, que parecem ser seres inteligentes mas até hoje não há quem as compreenda.
Enfim... com ou sem razão, apeteceu-me fazer este pequeno desabafo.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
À procura...
Paz... Um estado de espírito muito almejado e tão pouco alcançado.
O que é afinal estar em paz? Acho que a paz se resume a momentos, instantes intermitentes em que nos conseguimos ausentar das preocupações, aborrecimentos, interrogações, incertezas e tantas outras coisas que nos afligem nesta nossa existência. Que fazer então? Quantas vezes desesperamos e ansiamos em encontrar a nossa paz... e quanto mais ansiamos, mais ela nos escapa por entre os dedos.
Verdadeiros momentos de paz são autênticas raridades cada vez mais escassas à medida que a nossa idade e preocupações e responsabilidades e exigências aumentam. Inevitávelmente os anos passam e os momentos perdem-se no passado, e é por isso que é tão importante saber reconhecê-los e aproveitá-los ao máximo.
Não estou tranquila, quero mudar algo, aliás, quero mudar várias coisas e não estou a conseguir, e isso incomoda-me, frustra-me e claro, rouba-me a paz e obviamente esbate alguns sorrisos porque faz sombra na minha alegria e boa disposição.
Onde andará a minha paz por estes dias? Realmente não sei mesmo onde ela se esconde no fio destes dias intermináveis... mas sinto a sua falta e procuro-a, embora não esteja a conseguir encontrá-la. Será que alguém a viu por aí? Será que a esconderam? Ou fui mesmo eu que a perdi?
Paz... procura-se! Alguém a viu por aí?
O que é afinal estar em paz? Acho que a paz se resume a momentos, instantes intermitentes em que nos conseguimos ausentar das preocupações, aborrecimentos, interrogações, incertezas e tantas outras coisas que nos afligem nesta nossa existência. Que fazer então? Quantas vezes desesperamos e ansiamos em encontrar a nossa paz... e quanto mais ansiamos, mais ela nos escapa por entre os dedos.
Verdadeiros momentos de paz são autênticas raridades cada vez mais escassas à medida que a nossa idade e preocupações e responsabilidades e exigências aumentam. Inevitávelmente os anos passam e os momentos perdem-se no passado, e é por isso que é tão importante saber reconhecê-los e aproveitá-los ao máximo.
Não estou tranquila, quero mudar algo, aliás, quero mudar várias coisas e não estou a conseguir, e isso incomoda-me, frustra-me e claro, rouba-me a paz e obviamente esbate alguns sorrisos porque faz sombra na minha alegria e boa disposição.
Onde andará a minha paz por estes dias? Realmente não sei mesmo onde ela se esconde no fio destes dias intermináveis... mas sinto a sua falta e procuro-a, embora não esteja a conseguir encontrá-la. Será que alguém a viu por aí? Será que a esconderam? Ou fui mesmo eu que a perdi?
Paz... procura-se! Alguém a viu por aí?
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Clafoutis e não só...
Hoje fiz algo que há algum tempo me apetecia fazer. Cozinhei uma sobremesa que há anos não fazia e que está ligada a muitos momentos e pessoas da minha infância. E fiz, mais do que por gula, mas por saudades de pessoas já ausentes, pessoas presentes mas distantes e de pessoas muito presentes, todas elas muito queridas.
Digamos que saiu um Clafoutis carregado de emoções como saudade, nostalgia, felicidade e muito amor.
Esta receita específica lembra-me muito uma pessoa muito importante no meu crescimento enquanto ser humano, pessoa essa que apesar de ainda estar entre nós, é hoje uma pálida sombra do que outrora foi. Recordo-a e aos momentos que passámos com bastante saudade e carinho, e estou-lhe muito, muito grata por a ter conhecido e termos convivido tão próximamente.
LURDES, tornaste a minha vida muito mais alegre e feliz, deste-me a descobrir tanto do mundo e da vida, foram tantas as oportunidades de descoberta e crescimento, será impossível para mim esquecer-te algum dia e vou lembrar-te sempre como uma mulher forte, orgulhosa, com mau feitio, generosa, divertida, enérgica, trabalhadora, uma excelente cozinheira... entre muitas outras coisas. Contribuiste para a pessoa que sou hoje, e ainda que hoje o mundo te passe ao lado, quero que saibas que fizeste a diferença, mostraste-me coisas que mais ninguém me poderia mostrar, e se hoje amo tanto a praia e o mar, tu tens uma grande papel nisso.
Sei que no fundo, apesar dos teus olhos vaguearem no vazio a maior parte do tempo, as lembranças ainda aí residem, escondidas nalgum canto pois não foi à muito tempo que olhaste para mim e me reconheceste, ainda que estivesses alheada do mundo à tua volta.
Obrigada por teres passado pela minha vida e a teres enriquecido.
Ah, e eu não sou nada dada à arte de cozinhar, mas hoje apeteceu-me e saiu tão bem.
Digamos que saiu um Clafoutis carregado de emoções como saudade, nostalgia, felicidade e muito amor.
Esta receita específica lembra-me muito uma pessoa muito importante no meu crescimento enquanto ser humano, pessoa essa que apesar de ainda estar entre nós, é hoje uma pálida sombra do que outrora foi. Recordo-a e aos momentos que passámos com bastante saudade e carinho, e estou-lhe muito, muito grata por a ter conhecido e termos convivido tão próximamente.
LURDES, tornaste a minha vida muito mais alegre e feliz, deste-me a descobrir tanto do mundo e da vida, foram tantas as oportunidades de descoberta e crescimento, será impossível para mim esquecer-te algum dia e vou lembrar-te sempre como uma mulher forte, orgulhosa, com mau feitio, generosa, divertida, enérgica, trabalhadora, uma excelente cozinheira... entre muitas outras coisas. Contribuiste para a pessoa que sou hoje, e ainda que hoje o mundo te passe ao lado, quero que saibas que fizeste a diferença, mostraste-me coisas que mais ninguém me poderia mostrar, e se hoje amo tanto a praia e o mar, tu tens uma grande papel nisso.
Sei que no fundo, apesar dos teus olhos vaguearem no vazio a maior parte do tempo, as lembranças ainda aí residem, escondidas nalgum canto pois não foi à muito tempo que olhaste para mim e me reconheceste, ainda que estivesses alheada do mundo à tua volta.
Obrigada por teres passado pela minha vida e a teres enriquecido.
Ah, e eu não sou nada dada à arte de cozinhar, mas hoje apeteceu-me e saiu tão bem.
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Ontem tive uma surpresa muito agradável e muito muito doce!
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...
Dia da Espiga
Este dia lembra-me sempre a minha infância. Lembro-me tão bem quando ia com a minha avó ao campo procurar as plantas para fazer o ramo do dia da espiga... Doces recordações...
Adoro-te avó mais linda!
Adoro-te avó mais linda!
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