quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Instantes improváveis
E que dizer daqueles momentos acidentais em que acontece aquele contacto inesperado, a pele se toca e os olhos se cruzam e deixam transparecer algo como uma vontade ou sentimento inesperado mas carregado de intensidade... E aquele cheiro embriaga-nos e seduz-nos deixando uma marca invisível... Naqueles segundos vivem-se minutos e meses ou quem sabe uma vida... E então voltamos à realidade e ao habitual... até que mais um desses instantes acidentais se proporciona.
Que tenho eu a dizer disto... Quero mais!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
I'm sad and I miss you
Por mais entretida e ocupada que ande por estes dias, o meu pensamento acaba sempre por se voltar para ti... não fosse esta a altura do ano que mais detesto... não consigo evitar que tal mexa comigo, é simplesmente impossível. Num momento estou tranquila e feliz e de repente lembro-me de ti e lá dói aquela saudade acompanhada daquele sentimento de impotência de que não há nada a fazer... Enfim... a tua ausência forçada faz parte de mim, mudou-me e tornou-me em quem eu sou hoje.
Há coisas que guardo só para mim, mas que por vezes deixo transparecer sem querer, acho que os meus olhos e a minha atitude ou postura reflectem o que sinto.
Agora neste momento estou triste e não há como evitá-lo ou negá-lo... Mas se estou triste é sinal de que sinto, não sou insensível (embora em certos momentos fugazes o desejasse ser)... vou então ficar triste...e esperar que passe, já que as tristezas também têm de ser vividas e sentidas... já melhoro...
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segunda-feira, 7 de outubro de 2013
É uma pena que não se possa voltar atrás e mudar o que já aconteceu. Seria tão bom poder apagar, corrigir e melhorar o que já lá vai... Os arrependimentos desapareceriam todos! Mas andar para trás também não será com toda a certeza a melhor das opções. E as escolhas, decisões/indecisões difíceis vão continuar a existir sempre. Para termos o bom temos de ter também o mau, os dois são indissociáveis.
Olhar para trás é às vezes preciso e é importante para que possamos seguir em frente, as nossas memórias são importantes... dão-nos alento e conforto para continuar, boas ou más, são experiências de aprendizagem, não podemos é deixá-las se transformarem em âncoras que nos prendem e até podem arrastar para o fundo do abismo que todos temos em nós.
Eu só quero tudo, tudo de bom... quero o euromilhões! Paciência e distância das cabras e parvalhões... dias de sol e pé na areia... tempo, muito tempo para quem interessa e faz falta. Quero encontros e não desencontros e descompassos... Quero um paraíso tropical e não um deserto. Quero desconhecer a saudade e as ausências.
Mas porque é que eu quero o impossível?!
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Aquele perfume
Aiiiii!
Algo acontece quando passo por alguém que está a usar aquele perfume que eu adoro... não há explicação... mas quando isso acontece só me apetece fechar os olhos e enfiar a cara no corpo dessa pessoa e cheirar aquele perfume até à exaustão!
GOD! Como é possível?! Como é que um simples aroma provoque em mim uma serie de reacções tão intensas? É que mexe mesmo com algo profundo, algo inconsciente e atrevo-me a dizer, até animalesco.
Mesmo depois da pessoa desaparecer e de levar o perfume consigo, na minha cabeça aquele aroma ainda persiste e me embriaga... leva o seu tempo para desaparecer... e sabe bem... muito bem até...
terça-feira, 1 de outubro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
Bipolaridades e singularidades
Dias bons e maus todos temos, mas há pessoas que abusam e conseguem mesmo raiar a bipolaridade.
Num dia está tudo bem e fantástico, no outro parece que algum bicho os mordeu e não podem sequer falar e ter uma conversa normal... vá-se lá saber que rol de disparates e filmes de 3ª lhes ocupam a cabeça...
As pessoas complicam tanto... mas porquê? Que necessidade é esta de inventar problemas onde eles não existem?
É o retorno à escola primária, onde nos chateávamos, cruzávamos os braços e diziamos "já não sou mais tua amiga!", embora nessa altura fossemos inocentes, coisa que hoje já não somos, pois os anos e a vida disso se encarregaram...
Onde e quando se perde a inocência? Acho que nem damos por isso, não há como indicar o momento em que tal acontece, até porque acredito que vá acontecendo aos poucos, vão sendo retiradas pequenas (ou mesmo não tão pequenas) lascas da nossa inocência, até que esta desaparece... para nunca mais ser recuperada.
Parece que é como ouvi hoje e talvez nós "não sejamos animais feitos para ser felizes". Nascemos livres e ao longo do tempo vamos sendo formatados, condicionados e reprimidos de alguma forma, e é inevitável que tal aconteça, visto que somos animais sociais e não existimos sem a interacção com o nosso semelhante.
sábado, 28 de setembro de 2013
Shatters of a conversation...
Talk is easy...
Want something? Why do you wait so long to go for it? Just go! Do it!
Have the balls to be happy.
And there you are telling me that it will end soon... How do you know how soon it will end?
All things come to an end... Yes, I already know that, but if it has to have an ending make it a happy one... enjoy the ride my friend ;)
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Magnetismos
É engraçado reparar que há pessoas com quem imediatamente nos ligamos e com quem nos entendemos às mil maravilhas... pelo contrário há outras pessoas que nem precisam de abrir a boca para nos incomodarem e que nos fazem imediatamente sentir vontade de nos afastarmos delas...
O que estará na base dessa atracção ou dessa repulsa que nos invadem tão sem explicação?
Não consigo explicar, sinto e pronto.
Gosto daquela sensação da electricidade que envolve dois corpos que se atraem, parece que se sente no ar e nos embriaga com o cheiro, gerando uma expectativa de antecipação e incerteza... da mesma forma que desprezo e faço por ignorar aquela sensação de quando estou perto de algo/alguém que me incomoda de forma igualmente repentina, profunda e inexplicável.
Está-nos na pele... arrepia-nos... rodeia-nos...
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
E de tudo se passa a nada
Vivíamos num mundo que hoje se extinguiu. A chama tornou-se num incêndio que tudo consumiu sem dó nem piedade, o que sobra hoje desse mundo é um monte de cinzas estéril.
Nem ervas daninhas lá crescem... vive-se um inverno nuclear sem fim.
É estranho constatar que onde houve tanto, hoje não existe nada, apenas um eco distante de um vazio cheio de nada.
Não há nada a fazer... essas terras há muito que foram abandonadas de forma definitiva e irreversível. Constrói-se então outro mundo bem longe da maldição e da esterilidade desse mundo perdido. Só assim a vida pode continuar, só assim algo de bom floresce, só fugindo à contaminação passada.
É estranho mas é mesmo verdade que o tudo passa a nada, as verdades passam a mentiras,o que se desejou ardentemente passou as ser desprezado. O que se constrói também se demole, arrasa-se. Se dói? Até pode doer, aliás, só pode mesmo doer... mas passa... e dá lugar a algo melhor.
Vagueamos num vácuo indefinido
Sem nome, sem lei
Embriagados pelas nossas ilusões
naquelas tardes e serões.
Quem me define?
Sei que um dia me afastei,
e isso foi num tempo já perdido...
Quem te define?
Lado a lado nós não nos tocamos.
Como nos defines?
Esquece as definições...
É tanto o que falamos e ainda mais o que calamos.
Teremos de isolar-nos?
Será possível fazer cair as convenções?
Andamos em círculos apenas para ver,
quem irá quebrar o padrão...
Ninguém quer dar o braço a torcer.
Desafiamo-nos e queremos cair em tentação,
jogar, mas nunca perder.
Queres arder?
E que tal esquecermos todas as condições?
Será que vamos querer?
Mas não quero as tuas definições...
não quero essas ilusões... e já me chega de contradições.
domingo, 22 de setembro de 2013
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