domingo, 18 de novembro de 2012
Ultimamente tenho-me debatido com um dilema. Dilema este que eu mesma provoquei com as minhas acções. Estou um bocado dividida a tentar decidir entre o que será certo e o que será errado e o que é menos certo...
Parece que ando na corda bamba a tentar equilibrar-me para não cair para nenhum dos lados... e tenho conseguido manter o equilíbrio!
Ignoro as consequências que podem advir das minhas acções... de momento não estou muito interessada em pensar muito à frente, nem no que é incerto, estou apenas a pensar no que me agrada no momento... mas será isso bom para mim? Será que o que daqui vai resultar me vai agradar? Não sei bem o que poderei vir a ganhar, mas tenho uma boa ideia do que poderei vir a perder...
domingo, 11 de novembro de 2012
Eterna insatisfação
A eterna insatisfeita... é assim que me vejo. Parece que nada me chega, nada é suficiente. Eu quero sempre mais ou algo diferente daquilo que tenho. Passado algum tempo tudo me começa a cansar ou aborrecer... será que é porque ainda não encontrei o nicho onde pertenço ou encaixo? Ou sou mesmo insatisfeita de natureza?
Considero-me alguém com alguns hábitos mas que tenho uma certa aversão às rotinas.
Parece que assim que alcanço algo que quero (e é claro que fico satisfeita ao fazê-lo), passado um tempo, e às vezes nem sequer é muito tempo, é mesmo muito pouco tempo, aborreço-me e a insatisfação vai crescendo em mim.
E quando me decido a deixar algo para trás definitivamente, faço-o num ápice e nem olho para trás duas vezes nessa drecção, é preciso é que me decida! Agora, nem sempre tomo essa decisão rapidamente, mas quando o faço costuma ser de forma radical.
Adoptei já há bastante tempo uma espécie de lema ou regra que é: o lugar do passado é no passado! (Só espero não ter um dia de "engolir" estas minhas palavras!)
Reconheço que sou teimosa e orgulhosa e que isso me leva a cometer vários erros, mas também me impede de cometer outros tantos. Sou subtil e estratega, mas também muito directa e intensa porque sou fluida e adaptável como o desejo que vem de dentro... já me chamaram iceberg e já me disseram que sou puro mel... consigo ser e sou as duas coisas, esta dualidade faz parte de mim e eu só a mim devo explicações. Não procuro e evito ofender e magoar os outros, mas também a eles não me submeto. O respeito é algo muito importante e que tem de ser mútuo.
O que eu preciso e quero hoje pode muito bem não ser o que preciso e quero amanhã, até porque no mesmo dia o que desejo e me motiva também pode variar.De modo geral, penso bastante nas situações, mas tenho alturas em que sou muito impulsiva e que me deixo levar facilmente pelo sentimento do momento, e coisas feitas a quente nem sempre são as melhores e mais de acordo com aquilo que queremos... enfim, também dizem que é a errar que mais se aprende, e eu nem tão cedo vou parar de aprender, isso é certo!
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As pessoas não são coisas
Às vezes penso que se a tristeza matasse havia de fazer muitas vítimas.
Parece que todos os dias, ou quase todos, me deparo com pessoas sem ânimo, com os olhos vazios e o coração cheio de solidão e tristeza... nem lágrimas têm para derramar...
Há tanta gente esquecida e abandonada em hospitais, sendo a esmagadora maioria idosos, mas não são os únicos...
Não me vou conseguir habituar nunca a isto, a ver pessoas tão sem esperança e carentes de qualquer contacto humano, às vezes só querem alguém que lhes segure a mão e que com eles troque meia dúzia de palavras, e que os faça sentirem-se verdadeiramente humanos.
Isto afecta-me mesmo, parece que a tristeza deles se cola a mim e acaba por me consumir parte da minha energia... chego a ter algumas vezes a sensação de que o sangue me vai gelar nas veias.
Todos os dias lido com perda, a perda de saúde, de vida, de sonhos, de um futuro... todos os dias vejo isso espelhado nos olhos de alguém... enfim... não me habituo, nunca me hei-de habituar. Mas apercebo-me que quem trabalha em locais assim acaba por desenvolver uma espécie de insensibilidade para se resguardar a si mesmo, à sua sanidade mental. Parecendo que não, para ajudar tem de se desenvolver uma "capa", mas essa "capa" tem de ser translúcida e não opaca e impermeável, ao mesmo tempo que serve de defesa não pode desumanizar-nos, tem de haver sensibilidade e amor pelo próximo a guiar um gosto pelo trabalho que é a nossa realidade quotidiana.
É um equilíbrio que nem sempre é fácil de manter, há quem não se consiga distanciar minimamente e acabe por absorver tudo o que o rodeia e tenha um esgotamento a dado momento, e pelo contrário, há quem se sinta endeusado e se coloque a si mesmo num pedestal, desconsiderando e distanciando-se dos restantes meros mortais. É estranho como existem seres humanos que perdem a capacidade de sentir empatia pelo próximo...
As pessoas não são coisas, e como tal assim não devem ser tratadas, especialmente nos momentos de fragilidade que acometem cada um de nós ao longo da nossa vida.
Espero nunca cair no erro / hábito de "coisificar" as pessoas e reduzi-las a um objecto unidimensional, da mesma forma que não quero ser eu própria "coisificada", já que não sou uma cómoda encostada a uma parede há anos a que ninguém liga a não ser quando lá encalham ocasionalmente. Espero nunca me esquecer que cada pessoa é um ser humano válido com vivências válidas que nem me passam pela cabeça, só porque não estão estampadas no rosto de cada um. Não é só a ausência de sorriso que denuncia que alguém não está bem, por vezes um sorriso esconde muita mágoa...
Enfim... afinal a tristeza até que mata... a tristeza sem fim vai matando aos poucos e a descoberto, à frente todos...
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
...
Acabei de ter de dar a alguém uma das piores notícias que se podem dar... comunicar a alguém que um seu ente querido morreu é de gelar as veias. Ouvir o choro, a tristeza e a dor ao dizer a alguém que o pai acabou de falecer é horrível e para mim ainda teve a agravante de que exactamente no dia de hoje há 16 anos atrás alguém me deu essa mesma notícia e sei bem demais o impacto brutal que aquelas palavras tiveram e o vazio que causaram que até hoje me acompanha e que me vai acompanhar o resto dos meus dias.
Dezasseis anos passaram, o que significa que já são mais os anos de vida que tenho sem ele do que aqueles que passei na companhia dele. O tempo pode apagar e diminuir muita coisa, mas algo assim é impossível de ser esquecido, até porque as circunstâncias em que tudo acontece podem agravar e muito um acontecimento já de si tão traumático.
Odeio falar sobre isto, é muito muito raro falar com alguém sobre este assunto, afecta-me por demais ainda hoje e acho que isso nunca vai mudar, vou ter sempre este vazio que nunca pode ser preenchido.
Tenho saudades... sempre...
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Posso com toda a certeza afirmar que estou a sofrer de um caso de depressão pós-férias...
Estes dias, ou melhor noites, estão a custar taaanto a passar! Sinto-me inquieta e pouco disponível.
Pensei que estaria um pouco mais contente mas verifico que pelo contrário estou menos tolerante e com mais vontade de mandar tudo para o ar... quem me dera poder fazê-lo de vez! Mas enfim... por mais que me custe tenho de reconhecer que tenho algo que me prende porque também não posso ser apenas egoísta e pensar só em mim, é preciso encontrar um compromisso, um meio termo e reconhecer que a vida não pode ser apenas composta de coisas boas, tem de haver um equilíbrio entre o doce e o amargo para que não nos esqueçamos de dar valor ao que de bom temos e não nos acomodemos. É preciso continuar a lutar para crescer, para ser melhor e mais feliz.
Vou ter de exercitar a calma para conseguir um pouco tranquilidade...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Fico espantada com o número de pessoas com perfil de "stalker" que existem por aí...
Como é possível que em 10 minutos de conversa circunstacial alguém decida que conhece muito bem outra pessoa e se decida a "perseguir" essa pessoa porque decidiu que são almas gémeas?! E como são "almas gémeas" o dito alguém sente-se autorizado a vasculhar a vida e a forçar um contacto quer seja em redes sociais ou seja através de interrogar amigos e mesmo familiares do objecto de obsessão.
Isto é simplesmente assustador! Como é que de uma conversa de 10 minutos acerca do tempo ou outra trivialidade se assume que existe uma ligação com outra pessoa? É que nem que fosse um meteorologista!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Cães e Gatos
Estive há pouco tempo a falar com uma amiga minha sobre variadíssimos assuntos... tínhamos muita conversa para pôr em dia... e entre esses assuntos, o mais discutido foram os nossos planos de viagem que queremos pôr em prática em breve e, como não podia deixar de ser, falámos também sobre as relações e as ralações, complicações e afins.
Lembrei-me de uma coisa que li e que me fez rir, foi algo dito pelo Eddie Murphy: "os homens são como os cães, se deixados à solta correm, ladram, partem tudo, fazem imenso barulho, o dono põe-no de castigo, o diabo a quatro. As mulheres são como os gatos, fazem pela calada, saem de noite, ninguém sabe onde é que andam, e quando voltam fazem miau e não se fala mais nisso." Achei imensa piada a este "pensamento", embora não o considere uma verdade inquestionável. Acho que há pessoas para tudo, capaz de ter as mais variadíssimas e díspares atitudes e isso não se prende com o facto simplista de serem apenas mulher ou homem. Cada um de nós é capaz de ser "cão ou gato" conforme as situações, ou momentos.
A verdade é que nós somos condicionados sim, em grande parte, nos nossos actos pela forma como fomos educados pela sociedade, porque ninguém nasce mulher ou homem, isto ultrapassando a simples constactação dos nossos atributos fisiológicos / biológicos, a pessoa em que nos tornamos é o resultado de todas as nossas experiências / interacções com o mundo que nos rodeia. Nós somos ao mesmo tempo, agentes e produto das nossas acções e isto acontece desde a nossa primeira inspiração e consequente choro. É a sociedade que atribui um significado ao que significa ser mulher ou ser homem, aos comportamentos, gostos, manias e etcs, não somos nós que nascemos a saber todos estes factos.
Com ou sem intenção, pela acção ou ausência desta, nós fazemos e resultamos em mudança.
As frases feitas até podem ser engraçadas e ser baseadas nalgum fundo de verdade, mas não devem ser encaradas como factos absolutos, as pessoas não são estáticas, embora exista um fio de constância em cada um de nós a que podemos chamar personalidade e que permite prever pelo menos em certa medida algumas das nossas acções e reacções. Os comportamentos são passíveis de ser previstos, pelo menos em parte, mas as pessoas podem sempre surpreender-nos para o bem e para o mal.
Eu já mudei de opinião tantas vezes, já tomei decisões e voltei atrás, já me arrependi de algumas coisas mas nada de muito importante, até porque acho que os maiores arrependimentos são das coisas que não fazemos. Felizmente arrependimentos se os tenho são muito poucos, e não são significativos, tanto que neste momento nem me lembro de nenhum. Já fiz a muitas burradas ou tomei decisões menos sensatas, mas ainda assim não posso dizer que me tenha verdadeiramente arrependido, já que alguma coisa eu aprendi, nem que seja a não repetir os erros do passado.
Juízo... tenho algum... mas não muito confesso, parte de mim ainda se sente como uma criança, embora de tempos a tempos o peso dos acontecimentos me possa fazer sentir como se tivesse 100 anos, mas essa sensação felizmente não dura muito tempo. Sou mais menina que "velhota" e isso permite-me "sacudir o pó" e seguir em frente com uma certa rapidez e facilidade face às dificuldades.
Sou complicada numas coisas e simples noutras, não gosto de receber ordens ou de dar satisfações... E acima de tudo, sou FELIZ porque me sinto amada e protegida por quem mais amo e é isso que me dá leveza e confiança para ser quem sou... e os outros? os outros são os outros...
Estes turnos da noite custam a passar...
sábado, 29 de setembro de 2012
Este tempo chuvoso e meio triste deixa-me um pouco melancólica... parece que este ano o outono chegou mais cedo, ou melhor, chegou na altura suposta já que nos anos anteriores o verão se tem demorado por cá mais tempo... já tenho saudades do verão!
Este tempo parece que me suga um bocado a energia e só me apetece aquele aconchego. Parece que sair da cama é mais difícil, exige um maior esforço...
Enfim... vou ter de me habituar ao novo ritmo, às roupas mais densas e em camadas, à chuva, ao frio...
Adeus verão!
Este tempo parece que me suga um bocado a energia e só me apetece aquele aconchego. Parece que sair da cama é mais difícil, exige um maior esforço...
Enfim... vou ter de me habituar ao novo ritmo, às roupas mais densas e em camadas, à chuva, ao frio...
Adeus verão!
domingo, 16 de setembro de 2012
Sinto calafrios... toda a minha pele se arrepia!
Estou em contacto tão próximo com a dor e sofrimento humanos que parece que todo esse sofrimento que paira aqui pelo ar se quer colar a mim! E não pode ser!
Estou aqui neste palco de tristeza e não consigo evitar que toda essa dor profunda alheia me afecte de certa forma.
Conheço bem de perto a dor de perder alguém que faz parte de nós. E estar em contacto com essa dor alheia recorda-me sempre a minha própria, e a saudade perpétua que me acompanha.
Estou inquieta e ansiosa... anseio pelo meu descanso ainda com mais intensidade... os últimos minutos são sempre os que mais custam a passar...
Estou em contacto tão próximo com a dor e sofrimento humanos que parece que todo esse sofrimento que paira aqui pelo ar se quer colar a mim! E não pode ser!
Estou aqui neste palco de tristeza e não consigo evitar que toda essa dor profunda alheia me afecte de certa forma.
Conheço bem de perto a dor de perder alguém que faz parte de nós. E estar em contacto com essa dor alheia recorda-me sempre a minha própria, e a saudade perpétua que me acompanha.
Estou inquieta e ansiosa... anseio pelo meu descanso ainda com mais intensidade... os últimos minutos são sempre os que mais custam a passar...
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Escolheee!
Esta imagem não é nova aqui pelo blog... mas apeteceu-me repeti-la!
Acho que no meio de tantas escolhas, tenho feito a correcta... escolho-me a mim!
Às vezes penso nos passados que me conduziram até ao meu presente. Penso em várias pessoas e situações, penso nas minhas reacções, no que quis e no que não quis, no meu jeito de de certa forma escrever de modo algo dúbio e deliberadamente com um duplo sentido que não é aparente para ninguém a não ser para mim.
Reli textos e sorri ao pensar nas mensagens ocultas que lá deixei e nas pessoas que as leram e pensaram compreender...
Como sempre, penso muito na pessoa que mais marca e que vai continuar a minha escrita e a minha vida e decisões por mais pequenas que elas possam ser ou por mais difíceis ou complicadas que se apresentem.
Hoje estou a pensar em vários passos que dei e nas danças que dançei... continuo a gostar de dançar...
Estou para aqui a reler o que escrevo e apercebo-me que não faz muito sentido... deve ser um efeito do cansaço e da privação de sono... e constacto que ainda me faltam 2h30m, pelo menos, até poder encontrar o merecido e tão desejado descanso...
Reli textos e sorri ao pensar nas mensagens ocultas que lá deixei e nas pessoas que as leram e pensaram compreender...
Como sempre, penso muito na pessoa que mais marca e que vai continuar a minha escrita e a minha vida e decisões por mais pequenas que elas possam ser ou por mais difíceis ou complicadas que se apresentem.
Hoje estou a pensar em vários passos que dei e nas danças que dançei... continuo a gostar de dançar...
Estou para aqui a reler o que escrevo e apercebo-me que não faz muito sentido... deve ser um efeito do cansaço e da privação de sono... e constacto que ainda me faltam 2h30m, pelo menos, até poder encontrar o merecido e tão desejado descanso...
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Para aqueles que me enchem de felicidade e orgulho
Há pessoas que nos marcam, e marcam para o bem felizmente. Não são só as marcas dolorosas que se desenham na nossa "pele". Há várias pessoas e situações que estão gravadas em mim e que me irão acompanhar sempre, ajudando-me sempre a enfrentar as situações menos boas que tenho encontrado e que irei continuar a encontrar enquanto durar a minha vida.
Queria só agradecer a todos pela vossa presença, presença essa que transcende largamente a simples presença física.
A felicidade é feita de momentos e com vocês tenho partilhado muitos. ADORO-VOS!
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Um simples bolo de arroz
Tenho saudades de comer um belo bolo de arroz... Mas um bolo de arroz como deve ser e se encontrava antigamente, não os que existem hoje em dia que parecem uns queques amarelos gordurosos cuja massa é a mesma de sei lá quantos bolos diferentes. Hoje em dia muitas vezes se opta pelo caminho mais fácil... e fácil não quer dizer necessariamente melhor.
Vivemos dependentes dos telemóveis, das redes sociais, dos centros comerciais e de várias formas imediatismo e consumismo, negligenciando muitas vezes a qualidade em prol da quantidade e facilidade.
Fico um bocado apreensiva quando vejo pessoas que me são queridas optarem pelo lado fast food da vida porque é mais fácil e confortável, exigindo um mínimo de esforço e dedicação na procura da felicidade... e reparo que ainda assim, não são felizes, o tal fast food não lhes preenche o vazio já que anseiam por algo com substância mas que nem sempre se dispõem a procurar porque isso implica muito trabalho e é mais fácil reclamar e lamentar-se da vida, atribuindo à sorte ou falta dela, a culpa do que nos acontece. Fazer escolhas e tomar uma atitude nem sempre é fácil, e implica responsabilizarmo-nos por algo e aí a sorte já não pode ser culpada...
Apetece-me algo diferente... algo que não esteja imediatamente ao meu alcance e que não seja fácil de atingir... não quer isto dizer que me apeteçam impossíveis! Nada disso! Quero é algo que me faça agir...
Quero um bolo de arroz como deve ser... e vou fazer por isso!
As coisas em que um simples bolo de arroz me faz pensar...
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
THE DILEMMA
To eat or not to eat...
There are sometimes in life that you want so so bad that special something, even when you know it won't be good to you... and you just do it! You eat the donut!
So now, enjoy your donut and prepare to do the required "workout" to compensate it... or not!
Good donuts everyone! ;)
domingo, 5 de agosto de 2012
Hoje alguém me disse que estar só é mais fácil do que estar com alguém e é muito mais fácil no sentido em que quando estamos com alguém e com esse alguém partilhamos tudo de nós, apercebemo-nos de que precisamos de amor, e se um dia esse amor acaba, se o perdemos é como se parte de nós morresse ou fosse arrancada. E nesse aspecto, a dor de sentir a falta do amor que tivemos um dia é dos piores sentimentos que podemos experimentar. Daí que seja mais fácil estar só, já que não corremos o perigo de passar por esse "inferno". Mas será que estar só é assim tão fácil?
Tudo tem as suas vantagens e desvantagens, é claro... No entanto, esconder-se e evitar sentir também não deve ser muito bom, e isto vai muito mais além do facto de se estar só ou com alguém, porque podemos supostamente estar com alguém e sentirmo-nos o ser mais sós e desamparado do universo, e essa angustia é muito perturbadora, é uma prisão à qual não é fácil escapar... mas dá para escapar! Por outro lado, alguém que esteja só não é automaticamente alguém infeliz e para estar com alguém só pelo estatuto de fazer parte de um suposto casal ou porque se tem medo de não encontrar mais ninguém, também não é saudável, e acaba por levar a situações extremas de falta de respeito e humanidade. Mais vale cortar o mal pela raíz, sacudir o pó de cima e para a frente é que é caminho!
Estava aqui a pensar e lembrei-me que até foi à pouco tempo que alguém me disse que eu tenho um coração que é uma pedra de gelo, e que nunca ninguém o vai conseguir derreter porque eu não me importo o suficiente com ninguém e esqueço as pessoas muito rápidamente. POW!
Bem, ouvir isto foi uma surpresa para mim, até fiquei atordoada porque nunca me vi como alguém assim. Mas estas palavras ficaram a fazer eco e tenho pensado nisto. Será que algo disto é verdade? Eu continuo a não me ver como um iceberg mas não foi agradável ouvir tal coisa. Enfim...
Este iceberg vai é para a praia ver se derrete!
Tudo tem as suas vantagens e desvantagens, é claro... No entanto, esconder-se e evitar sentir também não deve ser muito bom, e isto vai muito mais além do facto de se estar só ou com alguém, porque podemos supostamente estar com alguém e sentirmo-nos o ser mais sós e desamparado do universo, e essa angustia é muito perturbadora, é uma prisão à qual não é fácil escapar... mas dá para escapar! Por outro lado, alguém que esteja só não é automaticamente alguém infeliz e para estar com alguém só pelo estatuto de fazer parte de um suposto casal ou porque se tem medo de não encontrar mais ninguém, também não é saudável, e acaba por levar a situações extremas de falta de respeito e humanidade. Mais vale cortar o mal pela raíz, sacudir o pó de cima e para a frente é que é caminho!
Estava aqui a pensar e lembrei-me que até foi à pouco tempo que alguém me disse que eu tenho um coração que é uma pedra de gelo, e que nunca ninguém o vai conseguir derreter porque eu não me importo o suficiente com ninguém e esqueço as pessoas muito rápidamente. POW!
Bem, ouvir isto foi uma surpresa para mim, até fiquei atordoada porque nunca me vi como alguém assim. Mas estas palavras ficaram a fazer eco e tenho pensado nisto. Será que algo disto é verdade? Eu continuo a não me ver como um iceberg mas não foi agradável ouvir tal coisa. Enfim...
Este iceberg vai é para a praia ver se derrete!
domingo, 1 de julho de 2012
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