Pressinto algo... há algo que se aproxima e me assusta. Tenho medo do que por aí vem... espero que a tempestade ainda esteja longe e não me alcance... aquela escuridão assusta-me. E o pior é que sei que por mais que não queira, sei que a escuridão e o nada me vão apanhar inevitávelmente...
Toda a vida termina em morte, o tudo torna-se nada, e o que antes estava cheio torna-se vazio.
Vou mais uma vez afastar esta angústia que de tempos a tempos me consome, e pensar no que tenho e posso ter ainda.
O inevitável é... bem, é inevitável... mas ainda há tempo e há vontade.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Reacções
Se há pessoas que trazem o que há de pior em nós ao de cima, felizmente também existem pessoas que conseguem trazer o que de mais doce há em nós ao de cima. Porque é que isto acontece?
Somos seres que gostam e precisam da interacção com os seus pares, procuramos sempre a companhia de outros porque sós nos sentimos infelizes. Mas então porque é que certas pessoas provocam em nós reacções tão intensas, umas para o bem, outras para o mal? Estranho... e não sei explicá-lo, só sei que assim acontece.
P.S.: Love You T R ;)
Somos seres que gostam e precisam da interacção com os seus pares, procuramos sempre a companhia de outros porque sós nos sentimos infelizes. Mas então porque é que certas pessoas provocam em nós reacções tão intensas, umas para o bem, outras para o mal? Estranho... e não sei explicá-lo, só sei que assim acontece.
P.S.: Love You T R ;)
domingo, 19 de junho de 2011
...
Daqui de onde me encontro tenho uma visão privilegiada para a estupidez humana... vê-se com cada coisa por vezes.
As pessoas aborrecem-se e fazem escândalos por coisas realmente mínimas e sem importância, e no entanto, muitas vezes quando se trata de algo realmente importante e/ou grave são capazes de olhar para o lado, fechar os olhos ou encolher-se... que mentalidades mais mesquinhas e estreitas... só conseguem ver aquilo que têm imediatamente à frente dos olhos, e por vezes nem mesmo o que têm diante dos olhos conseguem ver.
As pessoas aborrecem-se e fazem escândalos por coisas realmente mínimas e sem importância, e no entanto, muitas vezes quando se trata de algo realmente importante e/ou grave são capazes de olhar para o lado, fechar os olhos ou encolher-se... que mentalidades mais mesquinhas e estreitas... só conseguem ver aquilo que têm imediatamente à frente dos olhos, e por vezes nem mesmo o que têm diante dos olhos conseguem ver.
(escrito no meu caderno algures e hoje transposto aqui para o blog)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Fernando Pessoa
Fiquei a saber que hoje é o 123º aniversário de Fernando Pessoa (a internet tem destas coisas), um autor que eu até gosto muito de ler.
Por isso aqui ficam algumas palavras do Sr. Pessoa, porque me apetece.

"Acordo de noite subitamente.
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de engrenagens que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que o meu relógio simboliza ou significa
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez..."
Fernando Pessoa
Por isso aqui ficam algumas palavras do Sr. Pessoa, porque me apetece.

"Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo."
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo."
Fernando Pessoa
"Acordo de noite subitamente.
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de engrenagens que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que o meu relógio simboliza ou significa
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez..."
Fernando Pessoa
terça-feira, 7 de junho de 2011
As "Quatro Leis da Espiritualidade" Indianas
Hoje deparei-me com algo que gostei muito de ler e me fez pensar em inúmeras coisas... o texto que li chamava-se as quatro leis da espiritualidade na Índia, e vou transcrevê-las para aqui de seguida.
A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“. Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, com quem interagimos, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“. LOu seja, nada, absolutamente nada do que acontece na nossa vida poderia ter acontecido de uma outra forma. Nem mesmo o menor detalhe. Não existe nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira diz: “Todas as vezes que se inicia algo é no momento certo“. Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. É quando estamos prontos para iniciar algo de novo em nossas vidas, que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, termina mesmo“. Simplesmente assim. Se algo acabou na nossa vida é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência.
Bem... penso que o ter lido este texto no dia de hoje, também não foi por acaso. E sim, há dias em que concordo mais, outros menos com estas chamadas leis, mas seja como for, gostei de ler, e realmente acredito que há coisas que não acontecem por acaso, existe uma espécie de fio condutor invisível que nos impele a ir em determinada direcção, e situações que se repetem querem dizer algo.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Olhando para o relógio
Olho para o relógio... parece que o tempo é meu inimigo. Não concordo com a definição ou ritmo que ele me apresenta. Há dias em que passa depressa demais, e há outros em que parece não passar de todo.
Foi-se o sono... se é que aqui esteve.
Procuro algo ou alguém que torne as horas mais leves, mas o peso está em mim, não está em mais ninguém, logo ninguém me poderá ajudar a afastar o peso das horas.
Às vezes interrogo-me se haverá algo ou alguém que conheça esta sensação e a possa dividir comigo... será isso possível? e será que o quero?
Não conto com ninguém, não espero nada... e sei que se não for eu a moldar o "meu" tempo, mais ninguém o fará. Não me deposito nas mãos de ninguém, o meu destino não é de ninguém que não meu. Não dou explicações ou satisfações. Faço e sou.
...Até gosto da fluidez e imprevisibilidade do tempo...
O que fazer ao tempo hoje?
domingo, 5 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Viciados em sentir
É quando amamos e quando choramos que mais alto vibramos.
Somos viciados em sentir. Sentir não só com os sentidos, mas sentir com todo o nosso ser.
Ninguém quer ser estátua de pedra. Todos queremos a intensidade, ninguém quer viver apenas por metade.
Andamos, caímos, corremos, rebolamos... tudo para sentirmos, para vivermos, nem que por vezes tenhamos de andar em círculos... não sentir é bem pior.
Queremos preencher as horas, os minutos e segundos com o nosso significado, porque por si só eles são vazios ou cheios de nada... são tábuas rasas para onde nos derramamos.
Queremos sempre mais... e ainda bem! Só querendo mais andamos para a frente e ganhamos algo.
Dissecar o que sentimos? Tenho sérias dúvidas se tal será possível e também não vejo qualquer propósito já que o todo é muito mais que o mero agrupamento de diferentes partes e não se sente por partes... sente-se e pronto! A alquimia não se fabrica, não se explica, ela liberta-se de um lugar inacessível à consciência... ela simplesmente É!
Apetece-me sentir mais... e mais que muito... sei lá!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Agora estou triste...
Hoje à bocado parece que arrancaram um pedaço de mim. E o que levaram foi algo de muito valioso para mim pelo significado que tem, por todas as recordações de momentos e sentimentos bons e maus.
É engraçado como pequenas coisas se tornam tão grandes e significam tanto para nós, e para quem está de fora essas mesmas coisas não são nada e parece rídiculo a afeição e significado que lhes dedicamos... mas que sabem eles? Não sabem nem nunca poderão apreender sequer parte do significado porque não viveram e não sentiram o mesmo que nós e o objecto de nossa afeição.
Estou furiosa, incrédula, mas sobretudo estou triste...
Vou afogar as mágoas... nem sei bem como...
Miss U DU
Os altamente improváveis

Há momentos em que somos apanhados desprevenidos pela improbabilidade dos acontecimentos.
Que dizer de quando algo que parece altamente improvável e distante nos alcança? Que fazer quando somos desarmados pelos acontecimentos? Será melhor parar, respirar fundo e reflectir ou deixar-nos ir na corrente sem rumo conhecido que nos arrasta? Há tanto em que pensar, como poderemos deixar de pensar e será que queremos deixar de pensar?
...Consequências, o querer, momentos, o sentir, o estar, arrependimentos, a inércia, a acção...
Os impulsos em si mesmos são bons, eles de certa forma libertam-nos e providenciam-nos o escape de que necessitamos, mas nem sempre esses impulsos nos fazem bem, ou fazem bem aos que nos rodeiam,
E realmente nem tudo o que sentimos e queremos é o melhor para nós, e ainda assim continuamos a insistir em caminhar para o fogo sabendo à partida que nos vamos queimar... é curioso ver como todos somos assim, acho que é inerente à condição humana. Tenho várias cicatrizes de queimaduras e todas elas cheias de significado... gosto delas, são minhas e só minhas.
Os prováveis acontecem sempre, é o corriqueiro... e os improváveis, esses sim são as reviravoltas e o sal (ou as ervas aromáticas, já hoje em dia não se pode utilizar muito sal que faz mal à saúde) e vão continuar a acontecer e ainda bem. O que fazer quando o inesperado e improvável se nos apresenta? Não sei... acho que não há receitas. Umas vezes pensa-se outras simplesmente age-se e pensa-se mais tarde ou não se pensa mesmo e pronto. Cada situação é única, cada momento é irrepetível e cada um de nós é único e irrepetível em si mesmo.
Venham de lá os improváveis que eu gosto mesmo é de improvisar e de rasgar guiões, em tudo...
domingo, 22 de maio de 2011
Há dias que sabem a mel! E o dia de hoje para mim sabe a mel e vale mais que ouro. Estou feliz! Estava mesmo a precisar de um dia assim e de me sentir em paz, tranquila.
O dia está a ser muito bom e prevejo que a noite também vá ser uma continuação espectacular do dia (não sei se tenho mito jeitinho para prever o futuro, mas optimista pelo menos estou, por isso vamos ver!).
A nosssa atitude perante os acontecimentos muitas vezes muda esses mesmos acontecimentos, ou antes, muda a nossa percepção e acção/reacção perante os ditos.
I'm positively happy!!!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Âncoras

Há algo que é importante, mas do qual muitas vezes nos esquecemos, que é o facto de que os nossos afectos devem libertar-nos e não aprisionar-nos. É estranho como nos podemos esquecer de algo tão básico e nos deixamos arrastar por uma torrente de sentimentos e estados de alma negativos que nos levam a dizer e fazer coisas que os que nos rodeiam não compreendem e que nós mesmos mais tarde também não compreendemos.
As pessoas são estranhas e são muito mais do que apenas aquilo que aparentam.
Ninguém precisa de âncoras que nos restrinjam os movimentos e arrastem para o fundo, precisamos sim de leveza e da sensação que a liberdade e confiança nos dão.
As âncoras não nos deixam navegar e fazem-nos perder paisagens paradisíacas.
I LOVE BEING HAPPY!
How about you?
Há acordares e acordares :)
Hoje acordei com esta música que já não ouvia há algum tempo.
Apesar de ter acordado cedíssimo, acordei bem. Foi um belo início para o meu dia, acordei tranquila e bem disposta e o dia tem corrido bem e parece-me que vai acabar em boa nota também :)
Um grande Bom Dia para todos!!! :)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Sometimes time slips away from me...
Não tenho tido muito tempo para cá vir ultimamente, mas tenho sentido a falta deste meu cantinho e da sensação de libertação e relaxamento que ele me proporciona.
Vou ter de fazer qualquer coisa quanto à minha disponibilidade e inspiração e tentar vir cá mais vezes. Faz-me falta transpor o que sinto, vejo, penso e faço para o plano da escrita. Sou mais eu por escrever, ou melhor, sinto-me mais eu quando escrevo... faz parte de mim! Logo, VOU ter de encontrar tempo, no meu tempo.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
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