De onde vem a atracção? De onde vem aquela vontade de querer estar perto, tocar e cheirar alguém, e pode ser alguém que conheces muito bem ou alguém que mal conheces... e refiro-me àquela vontade que te impele, nem sabes bem como, a fazer coisas que normalmente não farias porque achas que fazê-las não seria a melhor ideia, ou porque não é a melhor altura ou local...
É no mínimo estranho o modo como certas ideias, pensamentos e pessoas invadem a nossa mente e se mantém por lá de um modo constante, mais ou menos camuflados mas sempre intensos...
Como é que funciona mesmo a química que governa por quem nos sentimos atraídos? Que reacções acontecem no nosso cérebro que fazem com que as pupilas se dilatem e a face fique mais vermelha enquanto te apercebes que a temperatura do teu corpo parece que aumentou exponencialmente e os teus pensamentos já estão a mil numa espiral descontrolada que te impede de pensar claramente em mais nada.
Há ocasiões em que basta um leve toque acidental para fazer com que todos os pelos do corpo se ericem e seja ateado um fogo que te assusta pela rapidez e intensidade com que deflagra... e interrogas-te se todos à tua volta conseguem ver o fogo que sentes no corpo e se espelha nos teus olhos... tentas esconder... é difícil, senão impossível... É mesmo uma questão de pele, acho eu...
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Vai um hamburguer?
Porque é que às vezes nos apetece mesmo fazer algo que sabemos que não nos vai fazer nada bem? Como ir ao shopping e empanturrarmo-nos de fast food... Não nos faz nada bem e todos o sabemos, mas dá uma satisfação e prazer imediatos inegáveis.
E quanto mais sabemos que não podemos ou devemos, maior é a nossa vontade. E maldita imagem do hamburguer não nos sai da cabeça, e fechamos os olhos e quase podemos sentir-lhe o gosto na boca...
Se não cedemos aquele desejo e aquela ânsia atormentam-nos durante sabe-se lá quanto tempo.
Se cedemos a antecipação toma conta de nós e parece que contamos o tempo até finalmente nos entregarmos ao tão desejado prazer de comer um belo de um hamburguer com tudo a que tem direito, como batatas fritas, coca-cola e todos os molhos que lá conseguirmos pôr. Depois de saciados lá vêm a culpa e o arrependimento... será que valeu a pena? E ficamos na dúvida.
E parece que quantas mais vezes cedemos, mais fácil fica ceder numa próxima vez, vamos ficando mais permissivos.
Ainda assim... sabe bem e é necessário quebrar as regras de vez em quando.
Às vezes apetece mesmo um hamburguer, e um hamburguer serve de metáfora para qualquer outra coisa na vida que tem aquele sabor agridoce de querer e não querer.
E quanto mais sabemos que não podemos ou devemos, maior é a nossa vontade. E maldita imagem do hamburguer não nos sai da cabeça, e fechamos os olhos e quase podemos sentir-lhe o gosto na boca...
Se não cedemos aquele desejo e aquela ânsia atormentam-nos durante sabe-se lá quanto tempo.
Se cedemos a antecipação toma conta de nós e parece que contamos o tempo até finalmente nos entregarmos ao tão desejado prazer de comer um belo de um hamburguer com tudo a que tem direito, como batatas fritas, coca-cola e todos os molhos que lá conseguirmos pôr. Depois de saciados lá vêm a culpa e o arrependimento... será que valeu a pena? E ficamos na dúvida.
E parece que quantas mais vezes cedemos, mais fácil fica ceder numa próxima vez, vamos ficando mais permissivos.
Ainda assim... sabe bem e é necessário quebrar as regras de vez em quando.
Às vezes apetece mesmo um hamburguer, e um hamburguer serve de metáfora para qualquer outra coisa na vida que tem aquele sabor agridoce de querer e não querer.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Nunca mais vou olhar para o céu da mesma maneira
Não gosto de dias cinzentos, como já aqui escrevi muitas vezes...
E assim termina mais uma fase da minha vida, neste dia de outono em tons de cinzento... Vou sentir saudades, aliás já as sinto. Hoje tudo o que fiz teve um tom de nostalgia e saudade, uma sensação de fim, aquele fim que deixa sempre um desejo de mais.
Tanto se passou nestes meses, coisas boas, coisas menos boas... mas sobretudo coisas boas... Várias pessoas que ficam juntinho, juntinho do coração.
É inevitável que as coisas mudem. Sei bem disso, todos o sabemos. Mas ao menos os momentos ficam guardados, como que gravados a fogo no conjunto de memórias que nos acompanham ao longo da vida.
Vou gostar de olhar para trás e ver tudo o que vivi. Aprendi e cresci como pessoa, posso dizer que sou mais feliz e tenho mais pessoas com quem compartilhar a minha felicidade.
Obrigada a todos por me ajudarem a subir mais alto, até a quem não me quer bem porque também foram mais uns degraus que pisei para chegar mais alto.
Beijos a quem quero dar beijos.
Nunca mais vou olhar para o céu da mesma maneira!
sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Decisions and indecisions...
What makes us choose one way over another? What would happen if we could turn back and make different choices? We can´t always do everything we wish to do, and it doesn't matter how bad we want that one thing. We can't always get what we want... but life goes on, it has to go on. Immediate satisfaction is not always the best action to take.
There are always decisions to be made, and we have to live with what each and every decision implicates.
Getting hurt is part of life but if we can avoid getting hurt it's even best.
Sometimes it's very hard to decide what to do, and where to go... still, one needs to decide and consider both what one needs and wants.
What makes us choose one way over another? What would happen if we could turn back and make different choices? We can´t always do everything we wish to do, and it doesn't matter how bad we want that one thing. We can't always get what we want... but life goes on, it has to go on. Immediate satisfaction is not always the best action to take.
There are always decisions to be made, and we have to live with what each and every decision implicates.
Getting hurt is part of life but if we can avoid getting hurt it's even best.
Sometimes it's very hard to decide what to do, and where to go... still, one needs to decide and consider both what one needs and wants.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
É tão bom quando no meio da escuridão e de um momento em que estamos mais sombrios, alguém ou um acontecimentos nos traz um raio de sol e calor para nos aquecer o ser e lembrar que há tanto de bom à espera de ser vivido.
E o cinzento encheu-se de cores.
*You have drawn a smile in my lips... and you weren't even near me*
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Como o tempo é fugaz... passa tão depressa...
Há tantas coisas que parecem que aconteceram há muitos ontens e continuam tão presentes como se tivessem acontecido à horas ou poucos dias. E depois há as outras coisas mais recentes mas que parecem que já se perderam na memória do tempo.
Estão tão enredados os fios da vida que não sabemos para onde vão, nem de onde provêm.
Estou nostalgica...
Faz hoje 2 anos que mandei o meu carro para a sucata... já passaram uns 7 anos desde que deixei a vida estudante para trás... já passaram muitos anos desde a última vez que te abraçei e na verdade parece-me que já passaram foi várias vidas...
Chega esta altura do ano e lá vem aquele peso que me persegue sempre. Não consigo evitar, por mais que não queira, acho que é algo que me vai acompanhar enquanto respirar porque eu sou parte de ti e tu és parte de mim. Vou chorar-te para sempre claro, mas ainda hoje tu me fazes sorrir e rir.
Fazes-me falta sempre.
Há tantas coisas que parecem que aconteceram há muitos ontens e continuam tão presentes como se tivessem acontecido à horas ou poucos dias. E depois há as outras coisas mais recentes mas que parecem que já se perderam na memória do tempo.
Estão tão enredados os fios da vida que não sabemos para onde vão, nem de onde provêm.
Estou nostalgica...
Faz hoje 2 anos que mandei o meu carro para a sucata... já passaram uns 7 anos desde que deixei a vida estudante para trás... já passaram muitos anos desde a última vez que te abraçei e na verdade parece-me que já passaram foi várias vidas...
Chega esta altura do ano e lá vem aquele peso que me persegue sempre. Não consigo evitar, por mais que não queira, acho que é algo que me vai acompanhar enquanto respirar porque eu sou parte de ti e tu és parte de mim. Vou chorar-te para sempre claro, mas ainda hoje tu me fazes sorrir e rir.
Fazes-me falta sempre.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
O dia hoje está estranho, não sei dizer se está frio ou calor… está estranho. Parece que o Verão foi mesmo embora e deu lugar ao Outono. Ainda me apetecia mais um bocado de calor, ficar na praia deitada ao sol ou a dar mergulhos. Parece mentira mas já estou a sentir saudades do Verão.
O tempo passa tão depressa, que por vezes nem dou por ele. Faço o meu melhor para aproveitá-lo mas às vezes sinto saudades daquela sensação que tinha em criança de que o tempo passava devagarinho e que os momentos eram eternos… realmente o tempo, ou a noção de tempo que cada um de nós tem é relativa.
Apetecia-me agarrar o tempo nas minhas mãos, mas já o sei bem que tal não é possível, mais fácil seria tentar agarrar água… é por isso que os momentos mais preciosos os tento gravar todos na minha memória para mais tarde poder fechar os olhos e revê-los e tentar experimentar mais uma vez as sensações que me provocaram outrora. Para mim, escrever é também uma forma de tentar capturar e de certa forma reviver esses momentos que são meus.
Será que quero que o tempo volte para trás? Não, não quero, não quero mesmo porque o lugar do passado é lá mesmo, no passado, por melhor ou pior que tenha sido ficou para trás e eu ando para a frente. O passado inspira-me, o presente preenche-me e o futuro estende-me os braços, e eu lá vou dançando com os três. E continuo a querer sempre mais e melhor, e a ser mais eu...
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Alguém que leve o lixo...
Há pessoas que constantemente nos surpreendem pela negativa, conseguem sempre superar a sua anterior meta de estupidez, maldade e mesquinhez... essas pessoas são aquilo que designo de lixo humano, e o mais triste é que são um tipo de lixo que não pode ser reciclado, apenas incinerado ou posto num aterro sanitário.
Que desperdício de oxigénio em certas pessoas.
Nem vale a pena escrever nem mais uma palavra...
Que desperdício de oxigénio em certas pessoas.
Nem vale a pena escrever nem mais uma palavra...
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
I'm getting frustrated... don't want to, but can't help it. I'm not used to this. And I always crave for more... I have this habit of looking beyond the stars, of seeing and wanting what is not attainable.
Why? Don't know, but as long as I keep doing it I'll always end up frustrated and with this sense of emptyness... I'll always miss something... I'll always wonder what is it that escapes me... What will finnaly fulfil me?...
Me and my never ending questions and searches...
Why? Don't know, but as long as I keep doing it I'll always end up frustrated and with this sense of emptyness... I'll always miss something... I'll always wonder what is it that escapes me... What will finnaly fulfil me?...
Me and my never ending questions and searches...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A minha música
Estou a redescobrir coisas que há muito tempo que eu considerava perdidas... E estou a gostar... e muito!
É engraçado ver como por vezes as coisas acontecem da forma que acontecem e na altura em que acontecem.
Há tanto que dei como perdido, e há tanto tempo, que agora ao deparar-me de novamente com algo, tão de certa forma estranho para mim, nem sei bem como reagir, nem o que fazer.
Estou lentamente a deixar-me ir... passinhos pequenos e alguns recuos, mas estou a avançar. Sabe bem.
Considero-me uma pessoa feliz, não tenho, nem de perto nem de longe, tudo o que quero, mas tudo aquilo que tenho me faz bem e valorizo-o. Há coisas que ainda me faltam, umas mais significativas e outras nem tanto, mas o que realmente alimenta o meu ser está junto de mim e do meu coração.
Aos poucos vou juntando pedaços de tudo e compondo a minha música, a pessoa que sou, em constante evolução e relação com o mundo... felizmente a minha música é maioritariamente alegre, embora claro, pontuada com notas bem tristes e melancólicas que fazem parte de mim... tal como o dia e a noite são indissociáveis.
Espero que o meu caminho me traga notas bem doces para a minha música eternamente inacabada.
Tecnologias e virtualidades
Hoje em dia é tudo tão efémero e virtual, todo o tipo de relações humanas são profundamente marcadas pelo mundo das tecnologias e virtualidades. Eu própria confesso que me seria bastante difícil viver sem todas as pequenas peças de tecnologia a que estou habituada, começando obviamente pelo telemóvel e portátil. Mas muitas vezes estes meios de comunicação além de nos aproximarem dos outros seres humanos, em alguns casos também contribuem para o contrário, para o afastamento e isolamento, servindo de máscara ou disfarce.
É curioso ver como esta suposta forma de aproximação é tão impessoal e desprovida de significado por vezes.
Enfim... é um sinal dos tempos...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Porque é que as coisas e as pessoas não são o que parecem ser? Utilizamos máscaras e papéis de embrulho bonitos e brilhantes que parece que têm o objectivo de esconder quem realmente somos e o que realmente queremos.
Este papel de embrulho parece que tanto pode ser uma defesa como um modo de enganar e manipular quem nos rodeia... é estranho mas parece que não há ninguém que não tenha a sua máscara. O pior de tudo isto é quando a máscara ou o papel de embrulho cai perante o outro que se fica a sentir enganado e ferido, pois tudo o que conhecia era lindo, brilhante e cheio de promessas sorridentes, e de um momento para o outro tudo isso desaparece e mostra-se o lado escondido tão bem ocultado durante mais ou menos tempo.
Bah... as minhas ideias estão confusas ultimamente, faltam-me clareza e consistência... vou parar por aqui.
Volto outro dia...
Este papel de embrulho parece que tanto pode ser uma defesa como um modo de enganar e manipular quem nos rodeia... é estranho mas parece que não há ninguém que não tenha a sua máscara. O pior de tudo isto é quando a máscara ou o papel de embrulho cai perante o outro que se fica a sentir enganado e ferido, pois tudo o que conhecia era lindo, brilhante e cheio de promessas sorridentes, e de um momento para o outro tudo isso desaparece e mostra-se o lado escondido tão bem ocultado durante mais ou menos tempo.
Bah... as minhas ideias estão confusas ultimamente, faltam-me clareza e consistência... vou parar por aqui.
Volto outro dia...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Cupcake day
Ultimamente passam-se tantas coisas e tenho tanto a dizer e fazer, mas apetece-me guardar tudo só para mim: a electricidade, os aborrecimentos, os divertimentos, as pessoas, os lugares, os pensamentos, as dúvidas, as certezas... está tudo na minha caixinha, pode ser que mais tarde transponha tudo ou parte cá para fora... ou não.
Neste momento estou feliz :D
E quero mais doces!
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