domingo, 7 de novembro de 2010

A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
existir como eu existo.

A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho.


Fernando Pessoa


Não sei nem posso imaginar como é a morte para quem está do outro lado... apenas sei o que é para quem está deste lado... apenas sei o que é para mim, e de bom não tem nada. É apenas um grande vazio que se agarra a nós e permanece sem nunca poder ser preenchido seja com o que for, porque não há nada nem ninguém que possa ocupar o lugar de alguém único e querido.
Queria dar-te um beijo e um abraço...

2 comentários:

  1. O vazio eu preencho com imagens sorridentes e alegres! Com conversas regadas de alcóol (à homem, pelo menos era o que ele dizia) até às 03:00 no Hotel Dhighton, com a voz da minha irmã, a saudade daquele abraço de Pai, o único que alguma vez me envolveu como deve ser num abraço! Com memórias!
    O passado não volta atrás como alguém alguma vez disse! Mas vive conosco, faz de nós o que somos hoje e amanhã! Não nos abandona, e a verdadeira herança que recebemos dos nossos pais... é o nosso carácter, o nosso feitio, a nossa educação, a forma como nos carregamos e em ultima análise... Nós como individuos!

    Obrigado Inês!
    Beijoca
    Impossível preencher tal lugar como tu também tão bem sabes!

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  2. Obrigada eu pelo teu comentário.
    Beijinho

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