Mudanças... not an easy task!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
RESOLUÇÕES DE ANO NOVO
Eu tinha decidido que este ano iria fazer algumas (bastantes) mudanças na minha vida... quero tudo novo!
Pois bem... alguns dos meus objectivos estão bem pertinho de se concretizarem, o que me tem posto um grande sorriso no rosto.
Claro que faltam algumas coisas ainda e falta limar arestas, mas posso ficar feliz por já ter conseguido o que consegui... o resto ainda está por vir, e vou esforçar-me por conseguir o que me falta... vamos ver como corre... inevitavelmente há sempre resoluções que vão ficar para trás, mas vou tentar que as importantes não se esbatam ao longo dos meses.
Também é verdade que em tão pouco tempo já tive perdas este ano, mas quanto a estas não há nada a fazer, ficam as saudades e as memórias e o sentimento de gratidão pelos bons momentos vividos.
Já pensei em tantas coisas que quero fazer neste ano, não sei se vou ter tempo para fazer tudo aquilo que quero.
E com tudo isto, estava aqui a pensar que é engraçado como algumas pessoas adquirem importância nas nossas vidas, por vezes é nos sítios e momentos mais improváveis que encontramos verdadeiros amigos, pessoas com quem nos identificamos e temos tanto em comum, e com quem partilhamos tantos momentos muito especiais, e que nos incentivam a querer e a ser mais e melhor.
Surpresas, surpresas... venham elas!
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
E quando menos se espera tudo muda!
Sem aviso as oportunidades apresentam-se e cabe a nós decidir se as agarramos ou deixamos ir com os dias.
Há coisas que queremos durante tanto tempo que sem darmos por isso deixam de fazer sentido e há outras que após tanto desejar e tentar alcançar conseguimos com um estalar de dedos repentino que nos surpreende...
Que será que me espera a seguir à curva? Doçura ou travessura?
Que personagens irão entrar nesta história? E a despedida daquilo que conheço como será? Um novo ciclo aproxima-se... out with the old... in with the new!
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Bolas de sabão e... Puff!
Estava para aqui a pensar que ao longo to tempo já encontrei tantas bolas de sabão... e o que são as bolas de sabão? Ou melhor, o que são as pessoas bolas de sabão (que é a isso que me estou a referir neste post)? São pessoas lindas por fora, mas sem qualquer conteúdo, são pessoas vazias... e elas estão em todo o lado. Elas até nos podem encantar por momentos, mas a bolha eventualmente rebenta e fica... nada!
Estas pessoas ficam bem nas fotos, mas só isso, depois desvanecem-se... se lhes tocamos, puff desaparecem! Enfeitam o espaço mas não nos aquecem, não perduram, não deixam vestígios...
Ah pessoas vazias... a efémera ilusão... aproveitem e pairem enquanto podem porque a vossa existência é breve e termina em nada, o nada que vocês são.
have a coffe, i'll have a glass of wine
let's forget the time
we rised,
now we face the fall
what can i say?
i'm not surprised
you gave me all
and still you know i won't stay
i kinda want to
but something pulls me away.
we might again slip,
just silence the night
let us just go,
one more time...
i won't fight.
there's a time bomb
and the choice is mine
i'm damaged,
i hope you are strong
i'm broken
and i'd like to want to stay
'cause you're precious
but i have lost some part my soul
what if i'm frozen?
think i can't be saved
it's been too long since i've been hole.
so forget your sorrow
let's us just catch the present
maybe we can delay tomorrow...
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Estou tão triste... o meu amigo de 4 patas deixou este mundo. Ainda só passaram poucas horas e já sinto terrivelmente a sua falta.
Ao menos não foi sozinho, eu estava com ele nos seus últimos instantes de vida. Ficou nos meus braços, eu acariciei-lhe o pelo e fui falando sempre com ele, que calmamente deixou de respirar.
Vou sentir tanto a falta dele, da alegria com que me chamava quando me via ou ouvia a entrar em casa, dos amuos e exigências que fazia, de lhe trazer mimos, de ouvir musica e ver tv com ele no colo... acompanhou-me por tantas coisas boas e más, viu-me rir e chorar, e teve tanta paciência para as intermináveis sessões de fotos que eu lhe impingia.
Vou mesmo sentir muito a falta daquela coisinha pequenina, barulhenta e fofa... mas ainda bem que fez parte da minha vida.
Miss you always!
sábado, 22 de dezembro de 2012
Devil's dance
Wanna dance? Wanna twist?
I've seen this before
Here I am,
you placed the knife
I went against it
Now as I turn
you twist it a bit more
But I still stand!
Enough of this crash and burn.
This is my life...
No nothing...no pain no gain.
This time I won't take the blame.
Are you calling for the devil?
Don't care if you burn in my flame
Como é que se consegue atribuir um valor a uma vida? Que critérios existem e se utilizam para o fazer?
Tenho andado um bocado sombria e absorta por estes pensamentos, parece que uma sombra me persegue...
Ando ansiosa e impaciente e está a ser difícil espantar estes sentimentos e sensações.
Estes pesamentos estão a tornar-se uma pequena obsessão para mim, infectam-me os dias e as noites... Até escrever e pensar sobre algo mais está a ser complicado... o ar está denso e pesado.
Tenho de encontrar forma de desligar... HELP!!!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
O que é a Esperança? Quem espera alcança?
O que é a esperança? É sinónimo de esperar? Será ficar quieta e aguardar com certeza absoluta que o que queremos virá até nós? E não fazemos nada? Para mim não fazer nada é extremamente difícil porque quando quero algo vou atrás.
Não consigo ter um trabalho em que me sinta presa e não faça mais nada a não ser queixar-me... se não gosto esforço-me e procuro algo que vá mais de acordo com o que quero, nem que seja apenas pela mudança. Não gosto de me contentar seja lá com o que for, mas no entanto já tenho idade suficiente para saber que as coisas nem sempre correm como quero e que não posso mandar tudo para o ar porque tenho responsabilidades, por isso planeio e ajo tentando aproximar-me daquilo que quero e ao mesmo tempo tento tirar algum proveito da situação que não me agrada mas que de certeza que me permite fazer algumas coisas de que gosto... e nem sempre é fácil fazer isto, mas se não me esforçar por tentar fazê-lo vou acabar por chegar a um estado que não desejo.
Não posso ver tudo mau e negro, nem faz parte de mim ser assim, felizmente!
Mas por vezes sei que me "estico" naquilo que posso fazer, não posso ter tudo por mais que o queira e tenho de reconhecer que "o corpo é que paga" porque acabo por ficar extremamente cansada ao querer ter tudo e acabo por precisar de um tempo de restabelecimento para não cair em exaustão após dias e dias seguidos a dormir com sorte 4h...
Seja lá como for... começei este post a falar de esperança e esperar... volto a dizer, não gosto de esperar seja lá porque for, sou impaciente, preciso de agir e pelo menos ter a ilusão de que tenho algum controlo sobre as circunstâncias quando há algo que quero mesmo mudar.
Não sei bem se acredito no destino, pelo menos não acredito de forma cega que sou escrava de uma vontade pré-definida muito antes de eu existir.
Faço muitas coisas que se calhar não deveria fazer, tenho um lado dark ao qual dou espaço para existir, até porque gosto dele... acho que estou mais para diabinho que para anjinho, mas também não posso negar quem sou.
Hoje relativizo muito mais a importância de todas as vivências porque nada é eterno, e eu acredito no para sempre enquanto dura e a não perder muito tempo com o que não nos preenche e nos traz infelicidade. Tenho hoje uma grande facilidade em voltar costas a algo que me faça mal e não me traga nada de bom. Com grande facilidade gelo e desconsidero algo que em dada altura teve alguma importância para mim. Se isto é bom? Não sei... penso que seja como tudo e tenha o seu lado bom e mau.
Mas seja como for, o que é mesmo importante para mim isso sim faz-me agir, e o que não é importante mais vale deixar ir com o vento... esperar quieta é que não!
E o que é a felicidade? A felicidade são várias coisas que não são palpáveis, são os momentos que vivemos, as pessoas a quem nos damos... Se sou feliz? Eu considero que sim, não a cada segundo de cada dia, mas sou uma pessoa feliz na grande maioria dos instantes da minha vida, é raro o dia em que não estou bem disposta e mesmo que as coisas não me corram tão bem, consigo sempre dar um sorriso por pequeno que este seja.
Não sei bem se este texto que acabei de escrever está muito coerente mas estes turnos da noite deixam qualquer pessoa meia desorientada, especialmente quando já lá vão uns quantos, e também não me apetece rever o que escrevi...
E parece-me que por agora vou fico por aqui...
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Ultimamente tenho-me debatido com um dilema. Dilema este que eu mesma provoquei com as minhas acções. Estou um bocado dividida a tentar decidir entre o que será certo e o que será errado e o que é menos certo...
Parece que ando na corda bamba a tentar equilibrar-me para não cair para nenhum dos lados... e tenho conseguido manter o equilíbrio!
Ignoro as consequências que podem advir das minhas acções... de momento não estou muito interessada em pensar muito à frente, nem no que é incerto, estou apenas a pensar no que me agrada no momento... mas será isso bom para mim? Será que o que daqui vai resultar me vai agradar? Não sei bem o que poderei vir a ganhar, mas tenho uma boa ideia do que poderei vir a perder...
domingo, 11 de novembro de 2012
Eterna insatisfação
A eterna insatisfeita... é assim que me vejo. Parece que nada me chega, nada é suficiente. Eu quero sempre mais ou algo diferente daquilo que tenho. Passado algum tempo tudo me começa a cansar ou aborrecer... será que é porque ainda não encontrei o nicho onde pertenço ou encaixo? Ou sou mesmo insatisfeita de natureza?
Considero-me alguém com alguns hábitos mas que tenho uma certa aversão às rotinas.
Parece que assim que alcanço algo que quero (e é claro que fico satisfeita ao fazê-lo), passado um tempo, e às vezes nem sequer é muito tempo, é mesmo muito pouco tempo, aborreço-me e a insatisfação vai crescendo em mim.
E quando me decido a deixar algo para trás definitivamente, faço-o num ápice e nem olho para trás duas vezes nessa drecção, é preciso é que me decida! Agora, nem sempre tomo essa decisão rapidamente, mas quando o faço costuma ser de forma radical.
Adoptei já há bastante tempo uma espécie de lema ou regra que é: o lugar do passado é no passado! (Só espero não ter um dia de "engolir" estas minhas palavras!)
Reconheço que sou teimosa e orgulhosa e que isso me leva a cometer vários erros, mas também me impede de cometer outros tantos. Sou subtil e estratega, mas também muito directa e intensa porque sou fluida e adaptável como o desejo que vem de dentro... já me chamaram iceberg e já me disseram que sou puro mel... consigo ser e sou as duas coisas, esta dualidade faz parte de mim e eu só a mim devo explicações. Não procuro e evito ofender e magoar os outros, mas também a eles não me submeto. O respeito é algo muito importante e que tem de ser mútuo.
O que eu preciso e quero hoje pode muito bem não ser o que preciso e quero amanhã, até porque no mesmo dia o que desejo e me motiva também pode variar.De modo geral, penso bastante nas situações, mas tenho alturas em que sou muito impulsiva e que me deixo levar facilmente pelo sentimento do momento, e coisas feitas a quente nem sempre são as melhores e mais de acordo com aquilo que queremos... enfim, também dizem que é a errar que mais se aprende, e eu nem tão cedo vou parar de aprender, isso é certo!
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As pessoas não são coisas
Às vezes penso que se a tristeza matasse havia de fazer muitas vítimas.
Parece que todos os dias, ou quase todos, me deparo com pessoas sem ânimo, com os olhos vazios e o coração cheio de solidão e tristeza... nem lágrimas têm para derramar...
Há tanta gente esquecida e abandonada em hospitais, sendo a esmagadora maioria idosos, mas não são os únicos...
Não me vou conseguir habituar nunca a isto, a ver pessoas tão sem esperança e carentes de qualquer contacto humano, às vezes só querem alguém que lhes segure a mão e que com eles troque meia dúzia de palavras, e que os faça sentirem-se verdadeiramente humanos.
Isto afecta-me mesmo, parece que a tristeza deles se cola a mim e acaba por me consumir parte da minha energia... chego a ter algumas vezes a sensação de que o sangue me vai gelar nas veias.
Todos os dias lido com perda, a perda de saúde, de vida, de sonhos, de um futuro... todos os dias vejo isso espelhado nos olhos de alguém... enfim... não me habituo, nunca me hei-de habituar. Mas apercebo-me que quem trabalha em locais assim acaba por desenvolver uma espécie de insensibilidade para se resguardar a si mesmo, à sua sanidade mental. Parecendo que não, para ajudar tem de se desenvolver uma "capa", mas essa "capa" tem de ser translúcida e não opaca e impermeável, ao mesmo tempo que serve de defesa não pode desumanizar-nos, tem de haver sensibilidade e amor pelo próximo a guiar um gosto pelo trabalho que é a nossa realidade quotidiana.
É um equilíbrio que nem sempre é fácil de manter, há quem não se consiga distanciar minimamente e acabe por absorver tudo o que o rodeia e tenha um esgotamento a dado momento, e pelo contrário, há quem se sinta endeusado e se coloque a si mesmo num pedestal, desconsiderando e distanciando-se dos restantes meros mortais. É estranho como existem seres humanos que perdem a capacidade de sentir empatia pelo próximo...
As pessoas não são coisas, e como tal assim não devem ser tratadas, especialmente nos momentos de fragilidade que acometem cada um de nós ao longo da nossa vida.
Espero nunca cair no erro / hábito de "coisificar" as pessoas e reduzi-las a um objecto unidimensional, da mesma forma que não quero ser eu própria "coisificada", já que não sou uma cómoda encostada a uma parede há anos a que ninguém liga a não ser quando lá encalham ocasionalmente. Espero nunca me esquecer que cada pessoa é um ser humano válido com vivências válidas que nem me passam pela cabeça, só porque não estão estampadas no rosto de cada um. Não é só a ausência de sorriso que denuncia que alguém não está bem, por vezes um sorriso esconde muita mágoa...
Enfim... afinal a tristeza até que mata... a tristeza sem fim vai matando aos poucos e a descoberto, à frente todos...
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
...
Acabei de ter de dar a alguém uma das piores notícias que se podem dar... comunicar a alguém que um seu ente querido morreu é de gelar as veias. Ouvir o choro, a tristeza e a dor ao dizer a alguém que o pai acabou de falecer é horrível e para mim ainda teve a agravante de que exactamente no dia de hoje há 16 anos atrás alguém me deu essa mesma notícia e sei bem demais o impacto brutal que aquelas palavras tiveram e o vazio que causaram que até hoje me acompanha e que me vai acompanhar o resto dos meus dias.
Dezasseis anos passaram, o que significa que já são mais os anos de vida que tenho sem ele do que aqueles que passei na companhia dele. O tempo pode apagar e diminuir muita coisa, mas algo assim é impossível de ser esquecido, até porque as circunstâncias em que tudo acontece podem agravar e muito um acontecimento já de si tão traumático.
Odeio falar sobre isto, é muito muito raro falar com alguém sobre este assunto, afecta-me por demais ainda hoje e acho que isso nunca vai mudar, vou ter sempre este vazio que nunca pode ser preenchido.
Tenho saudades... sempre...
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Posso com toda a certeza afirmar que estou a sofrer de um caso de depressão pós-férias...
Estes dias, ou melhor noites, estão a custar taaanto a passar! Sinto-me inquieta e pouco disponível.
Pensei que estaria um pouco mais contente mas verifico que pelo contrário estou menos tolerante e com mais vontade de mandar tudo para o ar... quem me dera poder fazê-lo de vez! Mas enfim... por mais que me custe tenho de reconhecer que tenho algo que me prende porque também não posso ser apenas egoísta e pensar só em mim, é preciso encontrar um compromisso, um meio termo e reconhecer que a vida não pode ser apenas composta de coisas boas, tem de haver um equilíbrio entre o doce e o amargo para que não nos esqueçamos de dar valor ao que de bom temos e não nos acomodemos. É preciso continuar a lutar para crescer, para ser melhor e mais feliz.
Vou ter de exercitar a calma para conseguir um pouco tranquilidade...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Fico espantada com o número de pessoas com perfil de "stalker" que existem por aí...
Como é possível que em 10 minutos de conversa circunstacial alguém decida que conhece muito bem outra pessoa e se decida a "perseguir" essa pessoa porque decidiu que são almas gémeas?! E como são "almas gémeas" o dito alguém sente-se autorizado a vasculhar a vida e a forçar um contacto quer seja em redes sociais ou seja através de interrogar amigos e mesmo familiares do objecto de obsessão.
Isto é simplesmente assustador! Como é que de uma conversa de 10 minutos acerca do tempo ou outra trivialidade se assume que existe uma ligação com outra pessoa? É que nem que fosse um meteorologista!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Cães e Gatos
Estive há pouco tempo a falar com uma amiga minha sobre variadíssimos assuntos... tínhamos muita conversa para pôr em dia... e entre esses assuntos, o mais discutido foram os nossos planos de viagem que queremos pôr em prática em breve e, como não podia deixar de ser, falámos também sobre as relações e as ralações, complicações e afins.
Lembrei-me de uma coisa que li e que me fez rir, foi algo dito pelo Eddie Murphy: "os homens são como os cães, se deixados à solta correm, ladram, partem tudo, fazem imenso barulho, o dono põe-no de castigo, o diabo a quatro. As mulheres são como os gatos, fazem pela calada, saem de noite, ninguém sabe onde é que andam, e quando voltam fazem miau e não se fala mais nisso." Achei imensa piada a este "pensamento", embora não o considere uma verdade inquestionável. Acho que há pessoas para tudo, capaz de ter as mais variadíssimas e díspares atitudes e isso não se prende com o facto simplista de serem apenas mulher ou homem. Cada um de nós é capaz de ser "cão ou gato" conforme as situações, ou momentos.
A verdade é que nós somos condicionados sim, em grande parte, nos nossos actos pela forma como fomos educados pela sociedade, porque ninguém nasce mulher ou homem, isto ultrapassando a simples constactação dos nossos atributos fisiológicos / biológicos, a pessoa em que nos tornamos é o resultado de todas as nossas experiências / interacções com o mundo que nos rodeia. Nós somos ao mesmo tempo, agentes e produto das nossas acções e isto acontece desde a nossa primeira inspiração e consequente choro. É a sociedade que atribui um significado ao que significa ser mulher ou ser homem, aos comportamentos, gostos, manias e etcs, não somos nós que nascemos a saber todos estes factos.
Com ou sem intenção, pela acção ou ausência desta, nós fazemos e resultamos em mudança.
As frases feitas até podem ser engraçadas e ser baseadas nalgum fundo de verdade, mas não devem ser encaradas como factos absolutos, as pessoas não são estáticas, embora exista um fio de constância em cada um de nós a que podemos chamar personalidade e que permite prever pelo menos em certa medida algumas das nossas acções e reacções. Os comportamentos são passíveis de ser previstos, pelo menos em parte, mas as pessoas podem sempre surpreender-nos para o bem e para o mal.
Eu já mudei de opinião tantas vezes, já tomei decisões e voltei atrás, já me arrependi de algumas coisas mas nada de muito importante, até porque acho que os maiores arrependimentos são das coisas que não fazemos. Felizmente arrependimentos se os tenho são muito poucos, e não são significativos, tanto que neste momento nem me lembro de nenhum. Já fiz a muitas burradas ou tomei decisões menos sensatas, mas ainda assim não posso dizer que me tenha verdadeiramente arrependido, já que alguma coisa eu aprendi, nem que seja a não repetir os erros do passado.
Juízo... tenho algum... mas não muito confesso, parte de mim ainda se sente como uma criança, embora de tempos a tempos o peso dos acontecimentos me possa fazer sentir como se tivesse 100 anos, mas essa sensação felizmente não dura muito tempo. Sou mais menina que "velhota" e isso permite-me "sacudir o pó" e seguir em frente com uma certa rapidez e facilidade face às dificuldades.
Sou complicada numas coisas e simples noutras, não gosto de receber ordens ou de dar satisfações... E acima de tudo, sou FELIZ porque me sinto amada e protegida por quem mais amo e é isso que me dá leveza e confiança para ser quem sou... e os outros? os outros são os outros...
Estes turnos da noite custam a passar...
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