segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Perguntas... muitas perguntas...



Estava para aqui a pensar como é que algo que te preenchia e te enchia de alegria pode mudar tanto que passa a ter em ti o efeito contrário... O que se faz quando algo que te fazia feliz deixa de o fazer? Quando os momentos negros são mais numerosos e constantes que os momentos de felicidade? Como saber quando parar? Quando te apercebes que algo te faz mais mal que bem ficas a pensar que voltas é que a vida deu para que agora estejas nesse preciso lugar que agora pisas. Procuras nas tuas lembranças e interrogas-te quando é que essa mudança aconteceu e como é que tu não a viste e impediste de chegar até ti... e não consegues encontrar um momento específico porque tudo se passa de modo tão subtil... começa com pequenas coisas... só que essas pequenas coisas vão crescendo e tornam-se cada vez maiores que parecem que são capazes de te engolir... E sentes-te incapaz de reagir e fazer algo, mas a verdade é que se não fores tu a tomar uma decisão e a agir nada vai mudar porque a iniciativa tem de partir de ti e não de fora de ti, ainda que procures um apoio em alguém, esse alguém ou alguéns apenas te poderão ouvir, aconselhar até e o mais importante, estarem disponíveis para ti, para te abraçarem seja qual ou quais forem as decisões que tomares, porque os amigos são isso mesmo, podem até não concordar contigo mas aceitam-te.
São tantas as perguntas que pairam no ar... e pesam como correntes... prendem-te... mas o facto de te questionares acontece porque tens consciência de que algo está mal e deve ser mudado, e isso é o ponto de partida para algo novo... para uma mudança de que sabes que precisas mesmo.
Às vezes é preciso destruir algo ou alguma parte da nossa vida, para que possamos renascer e dar-lhe um novo rumo mais de acordo com o que queremos para nós...

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