sábado, 22 de dezembro de 2012
Devil's dance
Wanna dance? Wanna twist?
I've seen this before
Here I am,
you placed the knife
I went against it
Now as I turn
you twist it a bit more
But I still stand!
Enough of this crash and burn.
This is my life...
No nothing...no pain no gain.
This time I won't take the blame.
Are you calling for the devil?
Don't care if you burn in my flame
Como é que se consegue atribuir um valor a uma vida? Que critérios existem e se utilizam para o fazer?
Tenho andado um bocado sombria e absorta por estes pensamentos, parece que uma sombra me persegue...
Ando ansiosa e impaciente e está a ser difícil espantar estes sentimentos e sensações.
Estes pesamentos estão a tornar-se uma pequena obsessão para mim, infectam-me os dias e as noites... Até escrever e pensar sobre algo mais está a ser complicado... o ar está denso e pesado.
Tenho de encontrar forma de desligar... HELP!!!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
O que é a Esperança? Quem espera alcança?
O que é a esperança? É sinónimo de esperar? Será ficar quieta e aguardar com certeza absoluta que o que queremos virá até nós? E não fazemos nada? Para mim não fazer nada é extremamente difícil porque quando quero algo vou atrás.
Não consigo ter um trabalho em que me sinta presa e não faça mais nada a não ser queixar-me... se não gosto esforço-me e procuro algo que vá mais de acordo com o que quero, nem que seja apenas pela mudança. Não gosto de me contentar seja lá com o que for, mas no entanto já tenho idade suficiente para saber que as coisas nem sempre correm como quero e que não posso mandar tudo para o ar porque tenho responsabilidades, por isso planeio e ajo tentando aproximar-me daquilo que quero e ao mesmo tempo tento tirar algum proveito da situação que não me agrada mas que de certeza que me permite fazer algumas coisas de que gosto... e nem sempre é fácil fazer isto, mas se não me esforçar por tentar fazê-lo vou acabar por chegar a um estado que não desejo.
Não posso ver tudo mau e negro, nem faz parte de mim ser assim, felizmente!
Mas por vezes sei que me "estico" naquilo que posso fazer, não posso ter tudo por mais que o queira e tenho de reconhecer que "o corpo é que paga" porque acabo por ficar extremamente cansada ao querer ter tudo e acabo por precisar de um tempo de restabelecimento para não cair em exaustão após dias e dias seguidos a dormir com sorte 4h...
Seja lá como for... começei este post a falar de esperança e esperar... volto a dizer, não gosto de esperar seja lá porque for, sou impaciente, preciso de agir e pelo menos ter a ilusão de que tenho algum controlo sobre as circunstâncias quando há algo que quero mesmo mudar.
Não sei bem se acredito no destino, pelo menos não acredito de forma cega que sou escrava de uma vontade pré-definida muito antes de eu existir.
Faço muitas coisas que se calhar não deveria fazer, tenho um lado dark ao qual dou espaço para existir, até porque gosto dele... acho que estou mais para diabinho que para anjinho, mas também não posso negar quem sou.
Hoje relativizo muito mais a importância de todas as vivências porque nada é eterno, e eu acredito no para sempre enquanto dura e a não perder muito tempo com o que não nos preenche e nos traz infelicidade. Tenho hoje uma grande facilidade em voltar costas a algo que me faça mal e não me traga nada de bom. Com grande facilidade gelo e desconsidero algo que em dada altura teve alguma importância para mim. Se isto é bom? Não sei... penso que seja como tudo e tenha o seu lado bom e mau.
Mas seja como for, o que é mesmo importante para mim isso sim faz-me agir, e o que não é importante mais vale deixar ir com o vento... esperar quieta é que não!
E o que é a felicidade? A felicidade são várias coisas que não são palpáveis, são os momentos que vivemos, as pessoas a quem nos damos... Se sou feliz? Eu considero que sim, não a cada segundo de cada dia, mas sou uma pessoa feliz na grande maioria dos instantes da minha vida, é raro o dia em que não estou bem disposta e mesmo que as coisas não me corram tão bem, consigo sempre dar um sorriso por pequeno que este seja.
Não sei bem se este texto que acabei de escrever está muito coerente mas estes turnos da noite deixam qualquer pessoa meia desorientada, especialmente quando já lá vão uns quantos, e também não me apetece rever o que escrevi...
E parece-me que por agora vou fico por aqui...
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Ultimamente tenho-me debatido com um dilema. Dilema este que eu mesma provoquei com as minhas acções. Estou um bocado dividida a tentar decidir entre o que será certo e o que será errado e o que é menos certo...
Parece que ando na corda bamba a tentar equilibrar-me para não cair para nenhum dos lados... e tenho conseguido manter o equilíbrio!
Ignoro as consequências que podem advir das minhas acções... de momento não estou muito interessada em pensar muito à frente, nem no que é incerto, estou apenas a pensar no que me agrada no momento... mas será isso bom para mim? Será que o que daqui vai resultar me vai agradar? Não sei bem o que poderei vir a ganhar, mas tenho uma boa ideia do que poderei vir a perder...
domingo, 11 de novembro de 2012
Eterna insatisfação
A eterna insatisfeita... é assim que me vejo. Parece que nada me chega, nada é suficiente. Eu quero sempre mais ou algo diferente daquilo que tenho. Passado algum tempo tudo me começa a cansar ou aborrecer... será que é porque ainda não encontrei o nicho onde pertenço ou encaixo? Ou sou mesmo insatisfeita de natureza?
Considero-me alguém com alguns hábitos mas que tenho uma certa aversão às rotinas.
Parece que assim que alcanço algo que quero (e é claro que fico satisfeita ao fazê-lo), passado um tempo, e às vezes nem sequer é muito tempo, é mesmo muito pouco tempo, aborreço-me e a insatisfação vai crescendo em mim.
E quando me decido a deixar algo para trás definitivamente, faço-o num ápice e nem olho para trás duas vezes nessa drecção, é preciso é que me decida! Agora, nem sempre tomo essa decisão rapidamente, mas quando o faço costuma ser de forma radical.
Adoptei já há bastante tempo uma espécie de lema ou regra que é: o lugar do passado é no passado! (Só espero não ter um dia de "engolir" estas minhas palavras!)
Reconheço que sou teimosa e orgulhosa e que isso me leva a cometer vários erros, mas também me impede de cometer outros tantos. Sou subtil e estratega, mas também muito directa e intensa porque sou fluida e adaptável como o desejo que vem de dentro... já me chamaram iceberg e já me disseram que sou puro mel... consigo ser e sou as duas coisas, esta dualidade faz parte de mim e eu só a mim devo explicações. Não procuro e evito ofender e magoar os outros, mas também a eles não me submeto. O respeito é algo muito importante e que tem de ser mútuo.
O que eu preciso e quero hoje pode muito bem não ser o que preciso e quero amanhã, até porque no mesmo dia o que desejo e me motiva também pode variar.De modo geral, penso bastante nas situações, mas tenho alturas em que sou muito impulsiva e que me deixo levar facilmente pelo sentimento do momento, e coisas feitas a quente nem sempre são as melhores e mais de acordo com aquilo que queremos... enfim, também dizem que é a errar que mais se aprende, e eu nem tão cedo vou parar de aprender, isso é certo!
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As pessoas não são coisas
Às vezes penso que se a tristeza matasse havia de fazer muitas vítimas.
Parece que todos os dias, ou quase todos, me deparo com pessoas sem ânimo, com os olhos vazios e o coração cheio de solidão e tristeza... nem lágrimas têm para derramar...
Há tanta gente esquecida e abandonada em hospitais, sendo a esmagadora maioria idosos, mas não são os únicos...
Não me vou conseguir habituar nunca a isto, a ver pessoas tão sem esperança e carentes de qualquer contacto humano, às vezes só querem alguém que lhes segure a mão e que com eles troque meia dúzia de palavras, e que os faça sentirem-se verdadeiramente humanos.
Isto afecta-me mesmo, parece que a tristeza deles se cola a mim e acaba por me consumir parte da minha energia... chego a ter algumas vezes a sensação de que o sangue me vai gelar nas veias.
Todos os dias lido com perda, a perda de saúde, de vida, de sonhos, de um futuro... todos os dias vejo isso espelhado nos olhos de alguém... enfim... não me habituo, nunca me hei-de habituar. Mas apercebo-me que quem trabalha em locais assim acaba por desenvolver uma espécie de insensibilidade para se resguardar a si mesmo, à sua sanidade mental. Parecendo que não, para ajudar tem de se desenvolver uma "capa", mas essa "capa" tem de ser translúcida e não opaca e impermeável, ao mesmo tempo que serve de defesa não pode desumanizar-nos, tem de haver sensibilidade e amor pelo próximo a guiar um gosto pelo trabalho que é a nossa realidade quotidiana.
É um equilíbrio que nem sempre é fácil de manter, há quem não se consiga distanciar minimamente e acabe por absorver tudo o que o rodeia e tenha um esgotamento a dado momento, e pelo contrário, há quem se sinta endeusado e se coloque a si mesmo num pedestal, desconsiderando e distanciando-se dos restantes meros mortais. É estranho como existem seres humanos que perdem a capacidade de sentir empatia pelo próximo...
As pessoas não são coisas, e como tal assim não devem ser tratadas, especialmente nos momentos de fragilidade que acometem cada um de nós ao longo da nossa vida.
Espero nunca cair no erro / hábito de "coisificar" as pessoas e reduzi-las a um objecto unidimensional, da mesma forma que não quero ser eu própria "coisificada", já que não sou uma cómoda encostada a uma parede há anos a que ninguém liga a não ser quando lá encalham ocasionalmente. Espero nunca me esquecer que cada pessoa é um ser humano válido com vivências válidas que nem me passam pela cabeça, só porque não estão estampadas no rosto de cada um. Não é só a ausência de sorriso que denuncia que alguém não está bem, por vezes um sorriso esconde muita mágoa...
Enfim... afinal a tristeza até que mata... a tristeza sem fim vai matando aos poucos e a descoberto, à frente todos...
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
...
Acabei de ter de dar a alguém uma das piores notícias que se podem dar... comunicar a alguém que um seu ente querido morreu é de gelar as veias. Ouvir o choro, a tristeza e a dor ao dizer a alguém que o pai acabou de falecer é horrível e para mim ainda teve a agravante de que exactamente no dia de hoje há 16 anos atrás alguém me deu essa mesma notícia e sei bem demais o impacto brutal que aquelas palavras tiveram e o vazio que causaram que até hoje me acompanha e que me vai acompanhar o resto dos meus dias.
Dezasseis anos passaram, o que significa que já são mais os anos de vida que tenho sem ele do que aqueles que passei na companhia dele. O tempo pode apagar e diminuir muita coisa, mas algo assim é impossível de ser esquecido, até porque as circunstâncias em que tudo acontece podem agravar e muito um acontecimento já de si tão traumático.
Odeio falar sobre isto, é muito muito raro falar com alguém sobre este assunto, afecta-me por demais ainda hoje e acho que isso nunca vai mudar, vou ter sempre este vazio que nunca pode ser preenchido.
Tenho saudades... sempre...
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Posso com toda a certeza afirmar que estou a sofrer de um caso de depressão pós-férias...
Estes dias, ou melhor noites, estão a custar taaanto a passar! Sinto-me inquieta e pouco disponível.
Pensei que estaria um pouco mais contente mas verifico que pelo contrário estou menos tolerante e com mais vontade de mandar tudo para o ar... quem me dera poder fazê-lo de vez! Mas enfim... por mais que me custe tenho de reconhecer que tenho algo que me prende porque também não posso ser apenas egoísta e pensar só em mim, é preciso encontrar um compromisso, um meio termo e reconhecer que a vida não pode ser apenas composta de coisas boas, tem de haver um equilíbrio entre o doce e o amargo para que não nos esqueçamos de dar valor ao que de bom temos e não nos acomodemos. É preciso continuar a lutar para crescer, para ser melhor e mais feliz.
Vou ter de exercitar a calma para conseguir um pouco tranquilidade...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Fico espantada com o número de pessoas com perfil de "stalker" que existem por aí...
Como é possível que em 10 minutos de conversa circunstacial alguém decida que conhece muito bem outra pessoa e se decida a "perseguir" essa pessoa porque decidiu que são almas gémeas?! E como são "almas gémeas" o dito alguém sente-se autorizado a vasculhar a vida e a forçar um contacto quer seja em redes sociais ou seja através de interrogar amigos e mesmo familiares do objecto de obsessão.
Isto é simplesmente assustador! Como é que de uma conversa de 10 minutos acerca do tempo ou outra trivialidade se assume que existe uma ligação com outra pessoa? É que nem que fosse um meteorologista!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Cães e Gatos
Estive há pouco tempo a falar com uma amiga minha sobre variadíssimos assuntos... tínhamos muita conversa para pôr em dia... e entre esses assuntos, o mais discutido foram os nossos planos de viagem que queremos pôr em prática em breve e, como não podia deixar de ser, falámos também sobre as relações e as ralações, complicações e afins.
Lembrei-me de uma coisa que li e que me fez rir, foi algo dito pelo Eddie Murphy: "os homens são como os cães, se deixados à solta correm, ladram, partem tudo, fazem imenso barulho, o dono põe-no de castigo, o diabo a quatro. As mulheres são como os gatos, fazem pela calada, saem de noite, ninguém sabe onde é que andam, e quando voltam fazem miau e não se fala mais nisso." Achei imensa piada a este "pensamento", embora não o considere uma verdade inquestionável. Acho que há pessoas para tudo, capaz de ter as mais variadíssimas e díspares atitudes e isso não se prende com o facto simplista de serem apenas mulher ou homem. Cada um de nós é capaz de ser "cão ou gato" conforme as situações, ou momentos.
A verdade é que nós somos condicionados sim, em grande parte, nos nossos actos pela forma como fomos educados pela sociedade, porque ninguém nasce mulher ou homem, isto ultrapassando a simples constactação dos nossos atributos fisiológicos / biológicos, a pessoa em que nos tornamos é o resultado de todas as nossas experiências / interacções com o mundo que nos rodeia. Nós somos ao mesmo tempo, agentes e produto das nossas acções e isto acontece desde a nossa primeira inspiração e consequente choro. É a sociedade que atribui um significado ao que significa ser mulher ou ser homem, aos comportamentos, gostos, manias e etcs, não somos nós que nascemos a saber todos estes factos.
Com ou sem intenção, pela acção ou ausência desta, nós fazemos e resultamos em mudança.
As frases feitas até podem ser engraçadas e ser baseadas nalgum fundo de verdade, mas não devem ser encaradas como factos absolutos, as pessoas não são estáticas, embora exista um fio de constância em cada um de nós a que podemos chamar personalidade e que permite prever pelo menos em certa medida algumas das nossas acções e reacções. Os comportamentos são passíveis de ser previstos, pelo menos em parte, mas as pessoas podem sempre surpreender-nos para o bem e para o mal.
Eu já mudei de opinião tantas vezes, já tomei decisões e voltei atrás, já me arrependi de algumas coisas mas nada de muito importante, até porque acho que os maiores arrependimentos são das coisas que não fazemos. Felizmente arrependimentos se os tenho são muito poucos, e não são significativos, tanto que neste momento nem me lembro de nenhum. Já fiz a muitas burradas ou tomei decisões menos sensatas, mas ainda assim não posso dizer que me tenha verdadeiramente arrependido, já que alguma coisa eu aprendi, nem que seja a não repetir os erros do passado.
Juízo... tenho algum... mas não muito confesso, parte de mim ainda se sente como uma criança, embora de tempos a tempos o peso dos acontecimentos me possa fazer sentir como se tivesse 100 anos, mas essa sensação felizmente não dura muito tempo. Sou mais menina que "velhota" e isso permite-me "sacudir o pó" e seguir em frente com uma certa rapidez e facilidade face às dificuldades.
Sou complicada numas coisas e simples noutras, não gosto de receber ordens ou de dar satisfações... E acima de tudo, sou FELIZ porque me sinto amada e protegida por quem mais amo e é isso que me dá leveza e confiança para ser quem sou... e os outros? os outros são os outros...
Estes turnos da noite custam a passar...
sábado, 29 de setembro de 2012
Este tempo chuvoso e meio triste deixa-me um pouco melancólica... parece que este ano o outono chegou mais cedo, ou melhor, chegou na altura suposta já que nos anos anteriores o verão se tem demorado por cá mais tempo... já tenho saudades do verão!
Este tempo parece que me suga um bocado a energia e só me apetece aquele aconchego. Parece que sair da cama é mais difícil, exige um maior esforço...
Enfim... vou ter de me habituar ao novo ritmo, às roupas mais densas e em camadas, à chuva, ao frio...
Adeus verão!
Este tempo parece que me suga um bocado a energia e só me apetece aquele aconchego. Parece que sair da cama é mais difícil, exige um maior esforço...
Enfim... vou ter de me habituar ao novo ritmo, às roupas mais densas e em camadas, à chuva, ao frio...
Adeus verão!
domingo, 16 de setembro de 2012
Sinto calafrios... toda a minha pele se arrepia!
Estou em contacto tão próximo com a dor e sofrimento humanos que parece que todo esse sofrimento que paira aqui pelo ar se quer colar a mim! E não pode ser!
Estou aqui neste palco de tristeza e não consigo evitar que toda essa dor profunda alheia me afecte de certa forma.
Conheço bem de perto a dor de perder alguém que faz parte de nós. E estar em contacto com essa dor alheia recorda-me sempre a minha própria, e a saudade perpétua que me acompanha.
Estou inquieta e ansiosa... anseio pelo meu descanso ainda com mais intensidade... os últimos minutos são sempre os que mais custam a passar...
Estou em contacto tão próximo com a dor e sofrimento humanos que parece que todo esse sofrimento que paira aqui pelo ar se quer colar a mim! E não pode ser!
Estou aqui neste palco de tristeza e não consigo evitar que toda essa dor profunda alheia me afecte de certa forma.
Conheço bem de perto a dor de perder alguém que faz parte de nós. E estar em contacto com essa dor alheia recorda-me sempre a minha própria, e a saudade perpétua que me acompanha.
Estou inquieta e ansiosa... anseio pelo meu descanso ainda com mais intensidade... os últimos minutos são sempre os que mais custam a passar...
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Escolheee!
Esta imagem não é nova aqui pelo blog... mas apeteceu-me repeti-la!
Acho que no meio de tantas escolhas, tenho feito a correcta... escolho-me a mim!
Às vezes penso nos passados que me conduziram até ao meu presente. Penso em várias pessoas e situações, penso nas minhas reacções, no que quis e no que não quis, no meu jeito de de certa forma escrever de modo algo dúbio e deliberadamente com um duplo sentido que não é aparente para ninguém a não ser para mim.
Reli textos e sorri ao pensar nas mensagens ocultas que lá deixei e nas pessoas que as leram e pensaram compreender...
Como sempre, penso muito na pessoa que mais marca e que vai continuar a minha escrita e a minha vida e decisões por mais pequenas que elas possam ser ou por mais difíceis ou complicadas que se apresentem.
Hoje estou a pensar em vários passos que dei e nas danças que dançei... continuo a gostar de dançar...
Estou para aqui a reler o que escrevo e apercebo-me que não faz muito sentido... deve ser um efeito do cansaço e da privação de sono... e constacto que ainda me faltam 2h30m, pelo menos, até poder encontrar o merecido e tão desejado descanso...
Reli textos e sorri ao pensar nas mensagens ocultas que lá deixei e nas pessoas que as leram e pensaram compreender...
Como sempre, penso muito na pessoa que mais marca e que vai continuar a minha escrita e a minha vida e decisões por mais pequenas que elas possam ser ou por mais difíceis ou complicadas que se apresentem.
Hoje estou a pensar em vários passos que dei e nas danças que dançei... continuo a gostar de dançar...
Estou para aqui a reler o que escrevo e apercebo-me que não faz muito sentido... deve ser um efeito do cansaço e da privação de sono... e constacto que ainda me faltam 2h30m, pelo menos, até poder encontrar o merecido e tão desejado descanso...
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Para aqueles que me enchem de felicidade e orgulho
Há pessoas que nos marcam, e marcam para o bem felizmente. Não são só as marcas dolorosas que se desenham na nossa "pele". Há várias pessoas e situações que estão gravadas em mim e que me irão acompanhar sempre, ajudando-me sempre a enfrentar as situações menos boas que tenho encontrado e que irei continuar a encontrar enquanto durar a minha vida.
Queria só agradecer a todos pela vossa presença, presença essa que transcende largamente a simples presença física.
A felicidade é feita de momentos e com vocês tenho partilhado muitos. ADORO-VOS!
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Um simples bolo de arroz
Tenho saudades de comer um belo bolo de arroz... Mas um bolo de arroz como deve ser e se encontrava antigamente, não os que existem hoje em dia que parecem uns queques amarelos gordurosos cuja massa é a mesma de sei lá quantos bolos diferentes. Hoje em dia muitas vezes se opta pelo caminho mais fácil... e fácil não quer dizer necessariamente melhor.
Vivemos dependentes dos telemóveis, das redes sociais, dos centros comerciais e de várias formas imediatismo e consumismo, negligenciando muitas vezes a qualidade em prol da quantidade e facilidade.
Fico um bocado apreensiva quando vejo pessoas que me são queridas optarem pelo lado fast food da vida porque é mais fácil e confortável, exigindo um mínimo de esforço e dedicação na procura da felicidade... e reparo que ainda assim, não são felizes, o tal fast food não lhes preenche o vazio já que anseiam por algo com substância mas que nem sempre se dispõem a procurar porque isso implica muito trabalho e é mais fácil reclamar e lamentar-se da vida, atribuindo à sorte ou falta dela, a culpa do que nos acontece. Fazer escolhas e tomar uma atitude nem sempre é fácil, e implica responsabilizarmo-nos por algo e aí a sorte já não pode ser culpada...
Apetece-me algo diferente... algo que não esteja imediatamente ao meu alcance e que não seja fácil de atingir... não quer isto dizer que me apeteçam impossíveis! Nada disso! Quero é algo que me faça agir...
Quero um bolo de arroz como deve ser... e vou fazer por isso!
As coisas em que um simples bolo de arroz me faz pensar...
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
THE DILEMMA
To eat or not to eat...
There are sometimes in life that you want so so bad that special something, even when you know it won't be good to you... and you just do it! You eat the donut!
So now, enjoy your donut and prepare to do the required "workout" to compensate it... or not!
Good donuts everyone! ;)
domingo, 5 de agosto de 2012
Hoje alguém me disse que estar só é mais fácil do que estar com alguém e é muito mais fácil no sentido em que quando estamos com alguém e com esse alguém partilhamos tudo de nós, apercebemo-nos de que precisamos de amor, e se um dia esse amor acaba, se o perdemos é como se parte de nós morresse ou fosse arrancada. E nesse aspecto, a dor de sentir a falta do amor que tivemos um dia é dos piores sentimentos que podemos experimentar. Daí que seja mais fácil estar só, já que não corremos o perigo de passar por esse "inferno". Mas será que estar só é assim tão fácil?
Tudo tem as suas vantagens e desvantagens, é claro... No entanto, esconder-se e evitar sentir também não deve ser muito bom, e isto vai muito mais além do facto de se estar só ou com alguém, porque podemos supostamente estar com alguém e sentirmo-nos o ser mais sós e desamparado do universo, e essa angustia é muito perturbadora, é uma prisão à qual não é fácil escapar... mas dá para escapar! Por outro lado, alguém que esteja só não é automaticamente alguém infeliz e para estar com alguém só pelo estatuto de fazer parte de um suposto casal ou porque se tem medo de não encontrar mais ninguém, também não é saudável, e acaba por levar a situações extremas de falta de respeito e humanidade. Mais vale cortar o mal pela raíz, sacudir o pó de cima e para a frente é que é caminho!
Estava aqui a pensar e lembrei-me que até foi à pouco tempo que alguém me disse que eu tenho um coração que é uma pedra de gelo, e que nunca ninguém o vai conseguir derreter porque eu não me importo o suficiente com ninguém e esqueço as pessoas muito rápidamente. POW!
Bem, ouvir isto foi uma surpresa para mim, até fiquei atordoada porque nunca me vi como alguém assim. Mas estas palavras ficaram a fazer eco e tenho pensado nisto. Será que algo disto é verdade? Eu continuo a não me ver como um iceberg mas não foi agradável ouvir tal coisa. Enfim...
Este iceberg vai é para a praia ver se derrete!
Tudo tem as suas vantagens e desvantagens, é claro... No entanto, esconder-se e evitar sentir também não deve ser muito bom, e isto vai muito mais além do facto de se estar só ou com alguém, porque podemos supostamente estar com alguém e sentirmo-nos o ser mais sós e desamparado do universo, e essa angustia é muito perturbadora, é uma prisão à qual não é fácil escapar... mas dá para escapar! Por outro lado, alguém que esteja só não é automaticamente alguém infeliz e para estar com alguém só pelo estatuto de fazer parte de um suposto casal ou porque se tem medo de não encontrar mais ninguém, também não é saudável, e acaba por levar a situações extremas de falta de respeito e humanidade. Mais vale cortar o mal pela raíz, sacudir o pó de cima e para a frente é que é caminho!
Estava aqui a pensar e lembrei-me que até foi à pouco tempo que alguém me disse que eu tenho um coração que é uma pedra de gelo, e que nunca ninguém o vai conseguir derreter porque eu não me importo o suficiente com ninguém e esqueço as pessoas muito rápidamente. POW!
Bem, ouvir isto foi uma surpresa para mim, até fiquei atordoada porque nunca me vi como alguém assim. Mas estas palavras ficaram a fazer eco e tenho pensado nisto. Será que algo disto é verdade? Eu continuo a não me ver como um iceberg mas não foi agradável ouvir tal coisa. Enfim...
Este iceberg vai é para a praia ver se derrete!
domingo, 1 de julho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Ah e tal... assim assim... Um não à "mornice"
As coisas mornas aborrecem-me. Não tenho grande paciência para algo e meio gás. Acho que a vida é para ser vivida em pleno, aquela acomodação do confortávelzito aborrece-me solenemente.
Como é possível alguém não ambicionar mais e melhor? Estar infeliz e não querer mudar porque dá trabalho e pode ser perigoso e incerto, para mim é incompreensível. Como é que alguém pode estar infeliz e mesmo assim não tenta fazer nada para melhorar a sua situação, para alcançar algo que deseje? Isso é morrer aos poucos!
Há pessoas que por vezes me apetece abaná-las! É óbvio que não o posso fazer, e não faço... mas tenho mesmo vontade!
Tudo o que é morno acaba por me cansar e desiludir... sejam pessoas ou situações ou sexo...
A mediocridade devia ser banida... Mas há alguém que goste de fazer as coisas pela metade? Há alguém que goste de se sentir incompleto? Eu quero tudo aquilo a que tenho direito e mais ainda. Sei que às vezes até sou intransigente e pouco paciente, mas quando quero, quero mesmo e ai de quem me tentar impedir ou atrasar. Quando gosto, gosto, quando não gosto, não gosto mesmo e não o consigo esconder, isso é para mim algo difícil de fazer.
Há que fazer as coisas com vontade! Com entrega. É certo que nem tudo o que temos de fazer é agradável... mas é a vida... e há coisas que têm mesmo de ser feitas, e não há volta a dar, acontece a todos! Temos é de ter a capacidade de reparar nas coisas boas que temos e que queremos vir a ter e esforçar-nos nesse sentido, muitas vezes fazendo as tais coisas desagradáveis.
É preciso é querer viver e ter vontade de fazer mais e melhor. Dias bons e maus todos temos. Vamos é deixar-nos de fazer as coisas sem vontade, levando a vida em banho-maria.
Atrevam-se a aumentar a temperatura, a sonhar e a elevar a fasquia. Não se contentem com o ordinário, com o adquirido. É tão melhor ganhar algo que se deseja e pelo qual se luta...
Não gosto mesmo nada de coisas mornas...
quinta-feira, 14 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Desabafo
Olho em volta e parece que todos andam à procura do tal amor perfeito e incondicional, e isso vê-se em conversas de café, nas redes sociais, no trabalho... em todo o lado... todos falam, e no entanto parece-me que poucos são os que estão realmente dispostos a esforçar-se e a aceitar o próximo. Parece que só vejo pessoas a queixarem-se e a refilarem que nada lhes corre bem, que são injustiçadas e maltratadas e abusadas. Mas será que essas mesmas pessoas estão dispostas a aceitar o outro tal como é? Sim, porque se nós temos defeitos, também os outros os têm e criticar é muito mais fácil do que tentar compreender e colocarmo-nos no lugar do outro, porque é muito melhor ser o dono da razão e das certezas e poder usar isso para acusar e fazer o outro se sentir mal, porque assim ganhamos, não é? Não sei bem qual é o prémio, mas enfim... cada um sabe de si.
Depois temos as outras pessoas que se rebaixam a tudo, aceitam tudo por mais que lhes custe por medo de perder alguém e ficar só, ainda que "lhes saia mais caro" permanecer onde estão infelizes e anulando-se a si mesmas enquanto pessoas, porque acreditam que mais ninguém lhes dará atenção e as poderá amar e porque ficar só é muito mau e já não têm idade para isso e a sociedade faz certas exigências. Isso é ser feliz? Contentarmo-nos é encontrar a felicidade? Para mim, acho que ter de deixar de ser a pessoa que sou porque alguém não gosta de parte de mim, não é viável. Se alguém gosta de mim, tem de gostar de mim por tudo aquilo que sou, tem de aceitar as minhas falhas junto com as minhas qualidades, tal como eu procuro fazer o mesmo aceitando o pacote completo. Há que fazer um esforço de adaptação um ao outro, sendo que, a atitude de aceitar tudo, inclusive humilhações, faltas de respeito e desconsiderações também não é saudável e devemos fugir dela para o mais longe possível. Cada um de nós tem o seu próprio valor, e precisar de rebaixar outros para se sentir bem consigo mesmo, é lamentável e doentio.
E ainda existem aquelas pessoas que não sabem o que querem, e parece que ficam "em cima do muro" à espera que alguém tome decisões por elas, ou porque têm medo, ou porque não querem dar o braço a torcer e não assumem o que sentem, nem o que querem. E quem não luta pelo que quer também não deve ser muito feliz porque fica apenas a ser um espectador da própria vida, porque não fala nem se chega à frente para obter o resultado que espera... limita-se a ficar estático, e depois se calhar ainda é capaz de reclamar que a vida é uma merda e nada lhe sai bem. Parece que para essas pessoas a vida é "morna" pois não fazem nada com grande entusiasmo, não põem muito de si no que fazem com medo que a bomba lhes expluda na cara, e secretamente invejam outros que (pelo menos) aparentam estar felizes. Acordem para a vida e mexam-se!
Seja como for, parece-me que hoje em dia, muitas vezes as pessoas se respeitam e respeitam as outras cada vez menos. Cada vez há menos tolerância e compreensão, e mais vontade de reclamar, sem verdadeiramente falar e dizer o que se quer e precisa, a quem deve ser dito.
Estou fartinha de conversas vazias de conteúdo e também de tentar falar para as baleias, que parecem ser seres inteligentes mas até hoje não há quem as compreenda.
Enfim... com ou sem razão, apeteceu-me fazer este pequeno desabafo.
Depois temos as outras pessoas que se rebaixam a tudo, aceitam tudo por mais que lhes custe por medo de perder alguém e ficar só, ainda que "lhes saia mais caro" permanecer onde estão infelizes e anulando-se a si mesmas enquanto pessoas, porque acreditam que mais ninguém lhes dará atenção e as poderá amar e porque ficar só é muito mau e já não têm idade para isso e a sociedade faz certas exigências. Isso é ser feliz? Contentarmo-nos é encontrar a felicidade? Para mim, acho que ter de deixar de ser a pessoa que sou porque alguém não gosta de parte de mim, não é viável. Se alguém gosta de mim, tem de gostar de mim por tudo aquilo que sou, tem de aceitar as minhas falhas junto com as minhas qualidades, tal como eu procuro fazer o mesmo aceitando o pacote completo. Há que fazer um esforço de adaptação um ao outro, sendo que, a atitude de aceitar tudo, inclusive humilhações, faltas de respeito e desconsiderações também não é saudável e devemos fugir dela para o mais longe possível. Cada um de nós tem o seu próprio valor, e precisar de rebaixar outros para se sentir bem consigo mesmo, é lamentável e doentio.
E ainda existem aquelas pessoas que não sabem o que querem, e parece que ficam "em cima do muro" à espera que alguém tome decisões por elas, ou porque têm medo, ou porque não querem dar o braço a torcer e não assumem o que sentem, nem o que querem. E quem não luta pelo que quer também não deve ser muito feliz porque fica apenas a ser um espectador da própria vida, porque não fala nem se chega à frente para obter o resultado que espera... limita-se a ficar estático, e depois se calhar ainda é capaz de reclamar que a vida é uma merda e nada lhe sai bem. Parece que para essas pessoas a vida é "morna" pois não fazem nada com grande entusiasmo, não põem muito de si no que fazem com medo que a bomba lhes expluda na cara, e secretamente invejam outros que (pelo menos) aparentam estar felizes. Acordem para a vida e mexam-se!
Seja como for, parece-me que hoje em dia, muitas vezes as pessoas se respeitam e respeitam as outras cada vez menos. Cada vez há menos tolerância e compreensão, e mais vontade de reclamar, sem verdadeiramente falar e dizer o que se quer e precisa, a quem deve ser dito.
Estou fartinha de conversas vazias de conteúdo e também de tentar falar para as baleias, que parecem ser seres inteligentes mas até hoje não há quem as compreenda.
Enfim... com ou sem razão, apeteceu-me fazer este pequeno desabafo.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
À procura...
Paz... Um estado de espírito muito almejado e tão pouco alcançado.
O que é afinal estar em paz? Acho que a paz se resume a momentos, instantes intermitentes em que nos conseguimos ausentar das preocupações, aborrecimentos, interrogações, incertezas e tantas outras coisas que nos afligem nesta nossa existência. Que fazer então? Quantas vezes desesperamos e ansiamos em encontrar a nossa paz... e quanto mais ansiamos, mais ela nos escapa por entre os dedos.
Verdadeiros momentos de paz são autênticas raridades cada vez mais escassas à medida que a nossa idade e preocupações e responsabilidades e exigências aumentam. Inevitávelmente os anos passam e os momentos perdem-se no passado, e é por isso que é tão importante saber reconhecê-los e aproveitá-los ao máximo.
Não estou tranquila, quero mudar algo, aliás, quero mudar várias coisas e não estou a conseguir, e isso incomoda-me, frustra-me e claro, rouba-me a paz e obviamente esbate alguns sorrisos porque faz sombra na minha alegria e boa disposição.
Onde andará a minha paz por estes dias? Realmente não sei mesmo onde ela se esconde no fio destes dias intermináveis... mas sinto a sua falta e procuro-a, embora não esteja a conseguir encontrá-la. Será que alguém a viu por aí? Será que a esconderam? Ou fui mesmo eu que a perdi?
Paz... procura-se! Alguém a viu por aí?
O que é afinal estar em paz? Acho que a paz se resume a momentos, instantes intermitentes em que nos conseguimos ausentar das preocupações, aborrecimentos, interrogações, incertezas e tantas outras coisas que nos afligem nesta nossa existência. Que fazer então? Quantas vezes desesperamos e ansiamos em encontrar a nossa paz... e quanto mais ansiamos, mais ela nos escapa por entre os dedos.
Verdadeiros momentos de paz são autênticas raridades cada vez mais escassas à medida que a nossa idade e preocupações e responsabilidades e exigências aumentam. Inevitávelmente os anos passam e os momentos perdem-se no passado, e é por isso que é tão importante saber reconhecê-los e aproveitá-los ao máximo.
Não estou tranquila, quero mudar algo, aliás, quero mudar várias coisas e não estou a conseguir, e isso incomoda-me, frustra-me e claro, rouba-me a paz e obviamente esbate alguns sorrisos porque faz sombra na minha alegria e boa disposição.
Onde andará a minha paz por estes dias? Realmente não sei mesmo onde ela se esconde no fio destes dias intermináveis... mas sinto a sua falta e procuro-a, embora não esteja a conseguir encontrá-la. Será que alguém a viu por aí? Será que a esconderam? Ou fui mesmo eu que a perdi?
Paz... procura-se! Alguém a viu por aí?
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Clafoutis e não só...
Hoje fiz algo que há algum tempo me apetecia fazer. Cozinhei uma sobremesa que há anos não fazia e que está ligada a muitos momentos e pessoas da minha infância. E fiz, mais do que por gula, mas por saudades de pessoas já ausentes, pessoas presentes mas distantes e de pessoas muito presentes, todas elas muito queridas.
Digamos que saiu um Clafoutis carregado de emoções como saudade, nostalgia, felicidade e muito amor.
Esta receita específica lembra-me muito uma pessoa muito importante no meu crescimento enquanto ser humano, pessoa essa que apesar de ainda estar entre nós, é hoje uma pálida sombra do que outrora foi. Recordo-a e aos momentos que passámos com bastante saudade e carinho, e estou-lhe muito, muito grata por a ter conhecido e termos convivido tão próximamente.
LURDES, tornaste a minha vida muito mais alegre e feliz, deste-me a descobrir tanto do mundo e da vida, foram tantas as oportunidades de descoberta e crescimento, será impossível para mim esquecer-te algum dia e vou lembrar-te sempre como uma mulher forte, orgulhosa, com mau feitio, generosa, divertida, enérgica, trabalhadora, uma excelente cozinheira... entre muitas outras coisas. Contribuiste para a pessoa que sou hoje, e ainda que hoje o mundo te passe ao lado, quero que saibas que fizeste a diferença, mostraste-me coisas que mais ninguém me poderia mostrar, e se hoje amo tanto a praia e o mar, tu tens uma grande papel nisso.
Sei que no fundo, apesar dos teus olhos vaguearem no vazio a maior parte do tempo, as lembranças ainda aí residem, escondidas nalgum canto pois não foi à muito tempo que olhaste para mim e me reconheceste, ainda que estivesses alheada do mundo à tua volta.
Obrigada por teres passado pela minha vida e a teres enriquecido.
Ah, e eu não sou nada dada à arte de cozinhar, mas hoje apeteceu-me e saiu tão bem.
Digamos que saiu um Clafoutis carregado de emoções como saudade, nostalgia, felicidade e muito amor.
Esta receita específica lembra-me muito uma pessoa muito importante no meu crescimento enquanto ser humano, pessoa essa que apesar de ainda estar entre nós, é hoje uma pálida sombra do que outrora foi. Recordo-a e aos momentos que passámos com bastante saudade e carinho, e estou-lhe muito, muito grata por a ter conhecido e termos convivido tão próximamente.
LURDES, tornaste a minha vida muito mais alegre e feliz, deste-me a descobrir tanto do mundo e da vida, foram tantas as oportunidades de descoberta e crescimento, será impossível para mim esquecer-te algum dia e vou lembrar-te sempre como uma mulher forte, orgulhosa, com mau feitio, generosa, divertida, enérgica, trabalhadora, uma excelente cozinheira... entre muitas outras coisas. Contribuiste para a pessoa que sou hoje, e ainda que hoje o mundo te passe ao lado, quero que saibas que fizeste a diferença, mostraste-me coisas que mais ninguém me poderia mostrar, e se hoje amo tanto a praia e o mar, tu tens uma grande papel nisso.
Sei que no fundo, apesar dos teus olhos vaguearem no vazio a maior parte do tempo, as lembranças ainda aí residem, escondidas nalgum canto pois não foi à muito tempo que olhaste para mim e me reconheceste, ainda que estivesses alheada do mundo à tua volta.
Obrigada por teres passado pela minha vida e a teres enriquecido.
Ah, e eu não sou nada dada à arte de cozinhar, mas hoje apeteceu-me e saiu tão bem.
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Ontem tive uma surpresa muito agradável e muito muito doce!
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...
Felizmente que por vezes acontecem coisas totalmente inesperadas para dar um colorido diferente aos dias. É sempre bom quando algo que estava longe de me passar pela cabeça me aparece do nada e me consegue desenhar um sorriso nos lábios.
...Apeteceu-me vir aqui e deixar esta pequena nota...
Dia da Espiga
Este dia lembra-me sempre a minha infância. Lembro-me tão bem quando ia com a minha avó ao campo procurar as plantas para fazer o ramo do dia da espiga... Doces recordações...
Adoro-te avó mais linda!
Adoro-te avó mais linda!
quinta-feira, 10 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Estou triste... estou triste mas aliviada, de certa forma, um peso saiu de cima de mim...
Há coisas que quero e há coisas que não quero...
Às vezes penso que sou de ferro, já passaram tantas tempestades e terramotos por mim e eu continuo de pé.
Por vezes até tenho medo de me transformar em pedra, de ficar insensível e perder os meus sonhos.
E então que dizer de sorrir sem vontade? É do pior... porque por dentro estou triste e existe algo que se partiu, mas por fora a máscara está na sua posição e não permito que caia a não ser quando estou só e quero.
Amanhã é outro dia, e lá vou eu sorrir... não sei é qual dos meus sorrisos vou usar.
Há coisas que quero e há coisas que não quero...
Às vezes penso que sou de ferro, já passaram tantas tempestades e terramotos por mim e eu continuo de pé.
Por vezes até tenho medo de me transformar em pedra, de ficar insensível e perder os meus sonhos.
E então que dizer de sorrir sem vontade? É do pior... porque por dentro estou triste e existe algo que se partiu, mas por fora a máscara está na sua posição e não permito que caia a não ser quando estou só e quero.
Amanhã é outro dia, e lá vou eu sorrir... não sei é qual dos meus sorrisos vou usar.
sábado, 5 de maio de 2012
Tomar decisões... nem sempre é fácil... poder escolher é uma benção que por vezes nos pode parecer um fardo esmagador. Daí que por vezes até possamos ficar contentes quando alguém escolhe por nós, uma vez que podemos "sacudir" a culpa ou responsabilidade dos nossos ombros e atribuí-la a outrém caso as coisas não nos corram bem. Nesse aspecto é cómodo... mas... não sei se gosto muito disso, confesso que não gosto de ser "mandada", gosto de ser eu a decidir as coisas. O problema é que algumas vezes mudo de opinião várias vezes, e quero coisas opostas. Quantas vezes já não entrei em conflito comigo mesma?
Ai a ansiedade... a ansiedade consome-me como um fogo que vai queimando devagar mas constante, inapagável e persistente... bem... dê por onde der, mais cedo ou mais tarde, embora pareça que não, o fogo vai apagar-se, nem que seja por ter consumido todo o oxigénio disponível. E mais, ou menos, chamuscada, eu perduro, como sempre.
Ai a ansiedade... a ansiedade consome-me como um fogo que vai queimando devagar mas constante, inapagável e persistente... bem... dê por onde der, mais cedo ou mais tarde, embora pareça que não, o fogo vai apagar-se, nem que seja por ter consumido todo o oxigénio disponível. E mais, ou menos, chamuscada, eu perduro, como sempre.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Aborrecida, irritada e desiludida... é assim que me encontro.
Preciso de algo diferente, tenho mesmo de mudar algo na minha vida e não posso depender dos outros. Quero algo mais do que aquilo que tenho.
Estes dias cinzentos também não ajudam em nada, detesto dias cinzentos, considero-os muito tristes... Acho que estou a ressacar de sol e praia, mas a ressacar à grande!
Estou desmotivada e descontente com várias coisas, acho que me comecei a acomodar em relação e várias coisas e esse não é um sentimento de que goste particularmente. Algo vai ter de mudar, pelo menos estou consciente disso, e quem está mal... muda-se!
Lamentar-me pelos cantos é algo que não condiz muito bem comigo. Estou habituada a cair, levantar-me e a sacudir o pó. A vida não é um peso, é para ser levada com leveza, o que não quer dizer que seja fácil, muito pelo contrário, viver é perigoso e por vezes custoso por assim dizer, mas é bem melhor que nem existir. E sem saber o que é mau também não sabemos o que é saboroso.
Não consigo evitar querer sempre mais, parece que me farto das coisas com relativa facilidade. Aborrece-me fazer sempre a mesma coisa, preciso de novidades e variações, a rotina parece que me vai matando aos poucos e retirando pequenos pedaços de mim.
Acho que estou em constante procura de algo, algo que não sei muito bem o que é, não sei se nunca encontrei o que procuro ou se estou constantemente a mudar aquilo que quero... O que sei é que realmente parar muito tempo não condiz comigo, a dado ponto tenho de virar a mesa, nem que seja para provocar uma reacção, e não é nos outros, é em mim...
Parece que não consigo andar em linha recta, os trajectos sinuosos enquadram-se mais comigo, talvez por isso goste tanto de dançar com todas as ondulações e vibrações, passos e voltas. Cada um é feliz à sua própria maneira, e eu sou à minha com todas as minhas crises e triunfos.
Sejam vocês também felizes, sejam capazes de exigir mais e melhor, não se conformem nem se acomodem porque isso não é ser feliz, apesar de poder ser mais fácil e confortável.
Preciso de algo diferente, tenho mesmo de mudar algo na minha vida e não posso depender dos outros. Quero algo mais do que aquilo que tenho.
Estes dias cinzentos também não ajudam em nada, detesto dias cinzentos, considero-os muito tristes... Acho que estou a ressacar de sol e praia, mas a ressacar à grande!
Estou desmotivada e descontente com várias coisas, acho que me comecei a acomodar em relação e várias coisas e esse não é um sentimento de que goste particularmente. Algo vai ter de mudar, pelo menos estou consciente disso, e quem está mal... muda-se!
Lamentar-me pelos cantos é algo que não condiz muito bem comigo. Estou habituada a cair, levantar-me e a sacudir o pó. A vida não é um peso, é para ser levada com leveza, o que não quer dizer que seja fácil, muito pelo contrário, viver é perigoso e por vezes custoso por assim dizer, mas é bem melhor que nem existir. E sem saber o que é mau também não sabemos o que é saboroso.
Não consigo evitar querer sempre mais, parece que me farto das coisas com relativa facilidade. Aborrece-me fazer sempre a mesma coisa, preciso de novidades e variações, a rotina parece que me vai matando aos poucos e retirando pequenos pedaços de mim.
Acho que estou em constante procura de algo, algo que não sei muito bem o que é, não sei se nunca encontrei o que procuro ou se estou constantemente a mudar aquilo que quero... O que sei é que realmente parar muito tempo não condiz comigo, a dado ponto tenho de virar a mesa, nem que seja para provocar uma reacção, e não é nos outros, é em mim...
Parece que não consigo andar em linha recta, os trajectos sinuosos enquadram-se mais comigo, talvez por isso goste tanto de dançar com todas as ondulações e vibrações, passos e voltas. Cada um é feliz à sua própria maneira, e eu sou à minha com todas as minhas crises e triunfos.
Sejam vocês também felizes, sejam capazes de exigir mais e melhor, não se conformem nem se acomodem porque isso não é ser feliz, apesar de poder ser mais fácil e confortável.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
BREAK THE WALL DIVIDING US
Descobri recentemente o trabalho desta fotógrafa, Christy Lee Rogers. Ela trabalha com o efeito da luz a atravessar a àgua. Gostei muito das fotos, e esta é apenas uma delas cujo nome dá o título a este post.
Pesquisem e vejam o trabalho dela se gostarem e quiserem, claro.
Pesquisem e vejam o trabalho dela se gostarem e quiserem, claro.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Tenho a dizer que estou PASSADA! E não é no bom sentido! Parece que cada dia é uma coisa, e cá está, mais uma vez, alguém faz merda e as consequências vêm para mim! E agora nem sei o que fazer... parece que vem uma avalanche contra mim e eu estou presa e não consigo fugir...
Nem escrever consigo... Bela merda!
Nem escrever consigo... Bela merda!
domingo, 11 de março de 2012
Have a glass of wine
Hoje algo que eu queria fugiu-me por entre os dedos. Estou aborrecida mas não há nada que eu possa fazer, até porque não dependeu de mim, ou melhor, tudo aquilo que dependia de mim, eu fiz e fiz bem. Mas é óbvio que não sou um ser todo poderoso e não consigo controlar tudo, nem que eu quisesse. Estou chateada mas de consciência tranquila, por isso vou de certeza superar o sentimento de perda em pouco tempo. Até porque vivo no presente com os olhos no futuro.
E de momento parece-me muito bem um copo de bom vinho em boa companhia :)
terça-feira, 6 de março de 2012
Human Rights
Simplesmente adorei! Muito bom!
Para ver, reflectir e agir... Afinal tudo começa com nós mesmos, e com a forma como interagimos com o espaço em que nos inserimos.
Com pequenos passos podemos caminhar na direcção de algo bem maior.
Para ver, reflectir e agir... Afinal tudo começa com nós mesmos, e com a forma como interagimos com o espaço em que nos inserimos.
Com pequenos passos podemos caminhar na direcção de algo bem maior.
domingo, 4 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
Finalmente choveu!
Eu até nem sou grande fã de chuva, mas que já fazia falta... isso já fazia.
Eu não gosto particularmente do inverno e das intermináveis camadas de roupa que este nos obriga a usar... gosto mesmo é do verão e das havainas nos pés, dos bikinis e da pouca roupa... mas isso ainda está bem longe. Por agora, até estou contente por ter chovido. Até fui para a varanda ver a chuva cair e estendi as mãos para a sentir, e os pensamentos fugiram-me repentinamente para algo com que recentemente me deparei... ... ...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Mais uma partida... e não foi de carnaval!
Por vezes a vida prega-nos cada partida... Num momento tudo está, ou parece estar bem e de repente, do nada pimba! Quando damos por nós temos uma granada nas mãos prestes a rebentar, ou ainda simplesmente rebenta e nós nem demos por ela a cair-nos em cima.
E o mais frustrante ainda é quando somos nós a pagar pela merda que outros fizeram ou fazem. Parece que a responsabilidade é algo que "não assiste" a todas as pessoas. E ter de depender de alguém para resolver uma trapalhada que nem é minha... bem, isso então é algo que me deixa completamente fora de mim. Parece que estou encurralada e essa é uma sensação de que não gosto mesmo nada!
Enfim... eu estou de consciência tranquila e o que podia fazer fiz, mas ainda assim estou inquieta porque existem consequências que me podem vir a afectar caso a irresponsabilidade de terceiros se eleve a um novo patamar. Espero bem que tal não aconteça, seja como for, de momento não tenho outra opção senão confiar e esperar... por agora!
Vamos ver o que se segue...
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Consequências,
Imprevistos,
Responsabilidade
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Às vezes, ser feliz não é uma tarefa nada fácil... pelo menos não parece! Tenho sentido uma insatisfação crescente que vem de dentro há já algum tempo, e como tal, algo vai ter de mudar. Ainda não decidi é o quê, nem quando. Mas algo vai definitivamente vai ter de acontecer porque eu vou fazer acontecer, mas parece que tenho de atingir o ponto de ruptura. Mas há uma pergunta que faz um eco na minha cabeça que é quando o encontrar e finalmente atingir, o que vai acontecer? É que uma vez que o fogo de artifício é disparado já não há retorno!
Existem aqueles pequenos momentos em que me consigo esquecer de tudo e tocar um pouco de tranquilidade ou felicidade, quando danço é um desses momentos... mas são pequenos momentos e não demora muito até que a realidade me volte a alcançar.
Sei que a felicidade não é um fim nem algo absoluto e total, é mais uma colecção de pequenos instantes e momentos que vamos experienciando mas ultimamente esses momentos têm-me sabido a pouco. Parece que há uma rotina que se instalou e isso está a corroer-me por dentro e a impedir-me de ser mais eu e mais feliz, a vontade de fazer o habitual diminui cada vez mais e a ânsia por algo diferente que me dê uma nova paz e emoção cresce a cada dia. Mas também não posso atirar-me de cabeça a algo apenas porque é novo e porque eu estou aborrecida, afinal não sou um animal irracional e as consequências existem no mundo real. A impulsividade é algo de bom dentro de certos termos, mas também uma pessoa não pode ser irresponsável e "suicida", a vida tem de continuar e é melhor cuidarmos com amor daquela que é a única que temos, porque se a estragarmos não teremos outra.
Às vezes apetece-me atirar tudo ao ar e ir para longe, mas eu sei que em última análise isso só seria bom para mim por algum tempo, não muito, porque sei que existem certas coisas de que preciso e me fazem bastante falta e que não iria poder levar comigo e isso deixar-me-ia infeliz.
Acho que talvez a felicidade e a insatisfação se intercalam e se complementam de uma certa forma algo estranha.
Ninguém se devia contentar com o que considera ser pouco, se algo não nos preenche o melhor a fazer é procurar o que realmente nos vai preencher em vez de simplesmente nos acomodarmos a algo que é bonzinho e está ali, até porque dá muito trabalho e não há certezas em arriscar o certo por algo incerto. Pois é, mas eu não me quero ver cheia de arrependimentos acerca do que podia ter feito e não fiz. Houve passos difíceis de dar e outros que não quis dar mas recebi um empurrãozinho e lá avancei... e ainda bem! Hoje sou mais eu, mais feliz de um modo geral, mais desprendida e com mais disposição a querer sempre mais.
Tenho os meus altos e baixos como toda a gente mas isso é parte da condição de se estar vivo.
E não é bom viver e apreciar as coisas boas e sentir a satisfação de levantar e ultrapassar as coisas que nos querem deitar abaixo?
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Sadie
Adoro a Sadie!
Esta mulher é fantástica a dançar percussão!
Até com barrigão ela consegue ser maravilhosa!
Esta mulher é fantástica a dançar percussão!
Até com barrigão ela consegue ser maravilhosa!
Inspiração
Nos últimos meses a inspiração não me tem acompanhado de perto... mas recentemente, ela voltou! E apareceu, não na escrita (pelo menos por enquanto :( ), mas tem-se manifestado na dança.
Voltei a sentir aquela febre e borboletas que me dão vontade de dançar sem parar, dançar para mim porque sim.
E no meio de passos, voltas, ondulações, vibrações e etcs tenho vibrado e por momentos esqueço o mundo com todas as suas imperfeições e aborrecimentos. Naquele instante, tudo aquilo se torna insignificante.
Mas claro, tudo tem um fim, e lá tenho de voltar à realidade.
E é verdade, tudo o que é bom acaba depressa... mas ainda bem que existe!
Voltei a sentir aquela febre e borboletas que me dão vontade de dançar sem parar, dançar para mim porque sim.
E no meio de passos, voltas, ondulações, vibrações e etcs tenho vibrado e por momentos esqueço o mundo com todas as suas imperfeições e aborrecimentos. Naquele instante, tudo aquilo se torna insignificante.
Mas claro, tudo tem um fim, e lá tenho de voltar à realidade.
E é verdade, tudo o que é bom acaba depressa... mas ainda bem que existe!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Ultimamente ando com uma neura que parece não ter fim... Tudo me irrita, as pessoas, as coisas, o tempo, o que se diz, o que não se diz, a comida, a casa, o carro, o cabelo, a inércia, escrever, não escrever... a lista parece não ter fim! E não não tem mesmo porque esta irritação está impregnada em mim e para onde quer que eu vá ela acompanha-me, é o meu passageiro indesejável... e parece que este passageiro indesejável atrai acontecimentos menos bons.
Confirma-se que a felicidade atrai coisas boas, e o mesmo se passa ao contrário...
Quero ir para uma ilha paradisíaca! Quero não pensar em nada, limpar a cabeça. Fazia o check-in no hotel spa, deixava lá esta neura e ao sol recarregava as baterias de bom humor e tranquilidade. Alguém conhece um lugar assim? Se sim, por favor indiquem-me o contacto ASAP!
Xôoooo neura!
Confirma-se que a felicidade atrai coisas boas, e o mesmo se passa ao contrário...
Quero ir para uma ilha paradisíaca! Quero não pensar em nada, limpar a cabeça. Fazia o check-in no hotel spa, deixava lá esta neura e ao sol recarregava as baterias de bom humor e tranquilidade. Alguém conhece um lugar assim? Se sim, por favor indiquem-me o contacto ASAP!
Xôoooo neura!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Não conseguir dormir é frustrante
Esta noite estive a ver as horas a passar e o sono, nem passou por perto de mim... fiquei a dar voltas atrás de voltas, ligava a televisão e desligava-a, tentei ler mas de nada serviu. A cabeça estava a mil e não havia nada a fazer. As horas foram passando e eis que me apercebo que no horizonte nascia impiedosamente o sol, e juntamente com ele se foi qualquer réstia de esperança de alcançar o sono perdido.
Bem... ao menos esta noite sei que vou estar cansada e vou acabar por dormir finalmente... espero eu!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Wich one is stronger today?
LEFT HEMISPHERE:
"I am a scientist. A mathematician. I love the familiar. I categorize. I am accurate. Linear. Analytical. Strategic. I am practical. Always in control. A master of words and language. Realistic. I calculate equations and play with numbers. I am order. I am logic. I know exactly who I am.”
RIGHT HEMISPHERE:
"I am creativity. A free spirit. I am passion. Yearning. Sensuality. I am the sound of roaring laughter. I am taste. The feeling of sand beneath bare feat. I am movement. Vivid colors. I am the urge to paint on an empty canvas. I am boundless imagination. Art. Poetry. I sense. I feel. I am everything I wanted to be.”
Although I am one, sometimes I feel like I am divided in two. Split personality? Hummm...
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A importância das pequenas coisas
Há coisas tão simples e que ao mesmo tempo se revestem de tão grande importância. Às vezes são as mais pequenas coisas que podem manchar ou modificar um momento.
Para mim, o que não se diz é tão importante como o que se diz.
Por vezes, um simples "BOM DIA" faz toda a diferença.
Por isso, um Bom Dia para todos :D
Para mim, o que não se diz é tão importante como o que se diz.
Por vezes, um simples "BOM DIA" faz toda a diferença.
Por isso, um Bom Dia para todos :D
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
O Tempo voa... ou então não!
O tempo é algo de estranho... passa tão depressa e tão devagar ao mesmo tempo. E é algo que não se consegue possuir, tal como a água que nos escorre por entre os dedos por mais que se tente segurar.
Parece que ainda ontem era uma miúda... hoje sou uma mulher... No entanto, sinto-me a mesma miúda de há 10 anos atrás, mas uma miúda que sente de forma diferente, e isso deve-se a tudo à variedade de experiências que tenho vivido, umas boas, outras más mas todas elas são parte de quem eu sou hoje.
Matei e descartei sonhos antigos, criei e alimentei novos, mantive e ou retransformei alguns outros... mas nunca, nunca deixei de sonhar e traçar objectivos para conseguir o que quero.
O tempo mudou-me e não me mudou ao mesmo tempo... é estranho esta contradição.
Hoje mesmo estou impaciente por algo que ainda vai demorar uns dias a acontecer, e a minha impaciência vai continuar a crescer, mas sei que está próximo. O pior são mesmo aquelas coisas que desejo mas não estão nada certas, essas sim exigem mais paciência.
Este é um tema recorrente para mim, o tempo, já por várias vezes que escrevo sobre ele aqui no blog, e penso que ainda irei escrever sobre ele mais umas boas vezes.
Some emptyness...
Porque é que por vezes algo que devia estar revestido de significado nos parece vazio e oco? É tão estranho quando algo assim acontece. E parece que fica um eco na dentro da cabeça que perdura sabe-se lá por quanto tempo. E é um eco estranho porque é um eco de nada.
Como é que os acontecimentos ficam desprovidos de significado e conteúdo? E se na verdade somos nós que atribuímos o significado a tudo aquilo que nos rodeia, não quer isso dizer que o vazio está em nós? Se em dado momento estamos vazios, o que experienciamos também sairá vazio ou adulterado.
Felizmente que esses momentos em que estamos entregues ao vazio são em menor número, e na maior parte do tempo estamos preenchidos - pelo menos assim o espero eu.
Ninguém gosta de ter as mãos cheias de nada...
Seja como for, tudo passa...
Como é que os acontecimentos ficam desprovidos de significado e conteúdo? E se na verdade somos nós que atribuímos o significado a tudo aquilo que nos rodeia, não quer isso dizer que o vazio está em nós? Se em dado momento estamos vazios, o que experienciamos também sairá vazio ou adulterado.
Felizmente que esses momentos em que estamos entregues ao vazio são em menor número, e na maior parte do tempo estamos preenchidos - pelo menos assim o espero eu.
Ninguém gosta de ter as mãos cheias de nada...
Seja como for, tudo passa...
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Old habits return
Estive a pensar e decidi que vou ser mais saudável daqui para a frente, e até estamos no início de um novo ano por isso calha mesmo bem, em jeito de resolução de ano novo.
Como tal tenho andado bastante empenhada em fazer exercício e em comer melhor. Andava a ter uma vida um bocado sedentária que não me estava a agradar nada, e decidi que estava na hora de mudar e voltar às minhas corridas. Voltei, e tem-me sabido bem, fora as dores musculares que naturalmente acompanham este regresso às corridas. Mas também são estas dores que me dão a sensação de "missão cumprida" e em pouco tempo o corpo se volta a habituar ao esforço.
Sabe-me bem e além de limpar o corpo de toxinas, limpa-me também as toxinas que corroem a alma e acalma-me a ansiedade de todas as coisas que correm menos bem. E é essa a limpeza de que mais preciso. Não preciso de muita coisa para ser feliz (não me considero de modo algum uma pessoa infeliz, muito pelo contrário), mas uma das coisas de que preciso é a minha tranquilidade.
Gosto deste sabor agridoce da vida, do bom ser precedido pelo esforço, também gosto muito de doces é verdade, mas tudo o que é doce demais enjoa e cansa. É na variação da intensidade que está o segredo... falando de um modo geral e por metáforas, acho que gosto mais de curvas do que de rectas. E gosto acima de tudo do inesperado e das excepções à regra.
Bem... Hoje estou cansada, mas mais leve, tranquila e feliz :)
O que é bom é para repetir!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Feeling sexy?
Esta semana quando cheguei ao café para ir ter com algumas amigas, elas estavam a ter uma conversa que já por várias vezes tive com outras pessoas... Debatia-se que é ser sexy? Quem é que decide quem é e quem não é sensual? Existe alguma norma?
Eu pessoalmente acho que a sensualidade parte de dentro de cada um de nós, ser sensual é mais que ser-se simplesmente bonito ou feio ou assim-assim... é um modo de estar na vida e tem uma directa relação com a nossa auto-confiança, e infelizmente conheço bastantes pessoas cuja auto-confiança é vacilante. Acho acima de tudo que temos de aprender a sentirmo-nos bem na nossa própria pele para sermos felizes.
O que faz com que quando entramos numa sala alguém olhe uma segunda ou sei lá quantas vezes mais para nós? Para mim ou é porque estamos a usar uma roupa muito diferente do normal ou é porque emanamos uma aura de confiança e segurança de quem sabe o que quer e sente bem consigo.
A felicidade atrai a felicidade, ao passo que a tristeza atrai mais tristeza. Não é preciso ser a mulher mais linda e perfeita do mundo para se ser desejável, é preciso saber estar e ser, ter confiança para olhar o mundo à nossa volta, a línguagem corporal é tão ou mais importante que a verbal.
Estou para aqui a divagar a tentar reproduzir em parte aquela conversa, nem sei bem porquê... mas não me está a sair nada bem... apetecia-me escrever mas estava um bocado vazia de ideias e o blog tem andado um bocado abandonado nos últimos meses... enfim... Vamos ver para quando o regresso da fluidez da minha escrita...
E já agora, um 2012 que supere as vossas expectativas :)
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