sábado, 24 de dezembro de 2011



Que o vosso Natal seja tudo aquilo que desejam!
Beijos,
Inês
(com a participação muito importante do meu porquinho da índia)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O que se passa? São os castelos...

Porque razão fazemos tantos planos? Criamos grandes expectativas e fazemos castelos, e muitas vezes não nos apercebemos que esses castelos não têm alicerces. E podem ser castelos lindos, pequenos ou grandes mas se não têm fundação... é no chão que eles acabam.
Imaginamos, extrapolamos, reformulamos, arrasamos, e tudo conforme a vontade do momento. E tudo apenas para de novo poder construir. É assim que somos porque procuramos sempre o melhor, ou o inatingível, que é como quem diz a perfeição.
É como igual entusiasmo e determinação que construímos e destruímos os nossos castelos, seja voluntária ou involuntáriamente. Queremos é agir, porque estamos vivos e pensamos e sentimos... fazer ou desfazer antes que o façam por nós.

Vou ter de ficar por aqui neste texto, outras coisas me chamam...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Apetece-me comer amoras...

Não sei porquê mas de quando a quando vejo-me invadida por apetites de algo que não está à minha disposição... Apetece-me algo diferente do habitual, e por vezes, não sei se é porque me apetece realmente determinada coisa, ou se é simplesmente o desejo de ter algo que não tenho.
Porque é que o ser humano é assim? Quer sempre aquilo que não tem... talvez porque o que temos fica sempre aquém daquilo que não temos, e que alguém tem ou ninguém tem... e como é óbvio, eu não sou diferente.
Quero muitas coisas, e umas sobrepõem-se às outras. O que quero hoje não é o mesmo que quis ontem e certamente não vai ser o mesmo que vou querer amanhã, mas ao mesmo tempo, há sempre algo que se mantém constante, há um fio condutor que só eu conheço porque sou eu que o desenho.

Neste momento... bem... apetece-me mesmo comer amoras...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Uma questão de pele...

De onde vem a atracção? De onde vem aquela vontade de querer estar perto, tocar e cheirar alguém, e pode ser alguém que conheces muito bem ou alguém que mal conheces... e refiro-me àquela vontade que te impele, nem sabes bem como, a fazer coisas que normalmente não farias porque achas que fazê-las não seria a melhor ideia, ou porque não é a melhor altura ou local...
É no mínimo estranho o modo como certas ideias, pensamentos e pessoas invadem a nossa mente e se mantém por lá de um modo constante, mais ou menos camuflados mas sempre intensos...
Como é que funciona mesmo a química que governa por quem nos sentimos atraídos? Que reacções acontecem no nosso cérebro que fazem com que as pupilas se dilatem e a face fique mais vermelha enquanto te apercebes que a temperatura do teu corpo parece que aumentou exponencialmente e os teus pensamentos já estão a mil numa espiral descontrolada que te impede de pensar claramente em mais nada.
Há ocasiões em que basta um leve toque acidental para fazer com que todos os pelos do corpo se ericem e seja ateado um fogo que te assusta pela rapidez e intensidade com que deflagra... e interrogas-te se todos à tua volta conseguem ver o fogo que sentes no corpo e se espelha nos teus olhos... tentas esconder... é difícil, senão impossível... É mesmo uma questão de pele, acho eu...

domingo, 13 de novembro de 2011

Chemistry


-this post needs no words-

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

Vai um hamburguer?

Porque é que às vezes nos apetece mesmo fazer algo que sabemos que não nos vai fazer nada bem? Como ir ao shopping e empanturrarmo-nos de fast food... Não nos faz nada bem e todos o sabemos, mas dá uma satisfação e prazer imediatos inegáveis.
E quanto mais sabemos que não podemos ou devemos, maior é a nossa vontade. E maldita imagem do hamburguer não nos sai da cabeça, e fechamos os olhos e quase podemos sentir-lhe o gosto na boca...
Se não cedemos aquele desejo e aquela ânsia atormentam-nos durante sabe-se lá quanto tempo.
Se cedemos a antecipação toma conta de nós e parece que contamos o tempo até finalmente nos entregarmos ao tão desejado prazer de comer um belo de um hamburguer com tudo a que tem direito, como batatas fritas, coca-cola e todos os molhos que lá conseguirmos pôr. Depois de saciados lá vêm a culpa e o arrependimento... será que valeu a pena? E ficamos na dúvida.
E parece que quantas mais vezes cedemos, mais fácil fica ceder numa próxima vez, vamos ficando mais permissivos.
Ainda assim... sabe bem e é necessário quebrar as regras de vez em quando.
Às vezes apetece mesmo um hamburguer, e um hamburguer serve de metáfora para qualquer outra coisa na vida que tem aquele sabor agridoce de querer e não querer.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Nunca mais vou olhar para o céu da mesma maneira



Não gosto de dias cinzentos, como já aqui escrevi muitas vezes...

E assim termina mais uma fase da minha vida, neste dia de outono em tons de cinzento... Vou sentir saudades, aliás já as sinto. Hoje tudo o que fiz teve um tom de nostalgia e saudade, uma sensação de fim, aquele fim que deixa sempre um desejo de mais.
Tanto se passou nestes meses, coisas boas, coisas menos boas... mas sobretudo coisas boas... Várias pessoas que ficam juntinho, juntinho do coração.
É inevitável que as coisas mudem. Sei bem disso, todos o sabemos. Mas ao menos os momentos ficam guardados, como que gravados a fogo no conjunto de memórias que nos acompanham ao longo da vida.
Vou gostar de olhar para trás e ver tudo o que vivi. Aprendi e cresci como pessoa, posso dizer que sou mais feliz e tenho mais pessoas com quem compartilhar a minha felicidade.
Obrigada a todos por me ajudarem a subir mais alto, até a quem não me quer bem porque também foram mais uns degraus que pisei para chegar mais alto.
Beijos a quem quero dar beijos.

Nunca mais vou olhar para o céu da mesma maneira!

sábado, 29 de outubro de 2011

PARABÉNS

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Decisions and indecisions...
What makes us choose one way over another? What would happen if we could turn back and make different choices? We can´t always do everything we wish to do, and it doesn't matter how bad we want that one thing. We can't always get what we want... but life goes on, it has to go on. Immediate satisfaction is not always the best action to take.
There are always decisions to be made, and we have to live with what each and every decision implicates.
Getting hurt is part of life but if we can avoid getting hurt it's even best.
Sometimes it's very hard to decide what to do, and where to go... still, one needs to decide and consider both what one needs and wants.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


É tão bom quando no meio da escuridão e de um momento em que estamos mais sombrios, alguém ou um acontecimentos nos traz um raio de sol e calor para nos aquecer o ser e lembrar que há tanto de bom à espera de ser vivido. 
E o cinzento encheu-se de cores.

*You have drawn a smile in my lips... and you weren't even near me*

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Só para ti



Uma das tuas preferidas
Como o tempo é fugaz... passa tão depressa...
Há tantas coisas que parecem que aconteceram há muitos ontens e continuam tão presentes como se tivessem acontecido à horas ou poucos dias. E depois há as outras coisas mais recentes mas que parecem que já se perderam na memória do tempo. 
Estão tão enredados os fios da vida que não sabemos para onde vão, nem de onde provêm.
Estou nostalgica...
Faz hoje 2 anos que mandei o meu carro para a sucata... já passaram uns 7 anos desde que deixei a vida estudante para trás... já passaram muitos anos desde a última vez que te abraçei e na verdade parece-me que já passaram foi várias vidas...
Chega esta altura do ano e lá vem aquele peso que me persegue sempre. Não consigo evitar, por mais que não queira, acho que é algo que me vai acompanhar enquanto respirar porque eu sou parte de ti e tu és parte de mim. Vou chorar-te para sempre claro, mas ainda hoje tu me fazes sorrir e rir.
Fazes-me falta sempre.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011



We all need something.
Just take what you need from life.

terça-feira, 27 de setembro de 2011


Os beijos que te dou, são quem eu sou.

O dia hoje está estranho, não sei dizer se está frio ou calor… está estranho. Parece que o Verão foi mesmo embora e deu lugar ao Outono. Ainda me apetecia mais um bocado de calor, ficar na praia deitada ao sol ou a dar mergulhos. Parece mentira mas já estou a sentir saudades do Verão.

O tempo passa tão depressa, que por vezes nem dou por ele. Faço o meu melhor para aproveitá-lo mas às vezes sinto saudades daquela sensação que tinha em criança de que o tempo passava devagarinho e que os momentos eram eternos… realmente o tempo, ou a noção de tempo que cada um de nós tem é relativa.
Apetecia-me agarrar o tempo nas minhas mãos, mas já o sei bem que tal não é possível, mais fácil seria tentar agarrar água… é por isso que os momentos mais preciosos os tento gravar todos na minha memória para mais tarde poder fechar os olhos e revê-los e tentar experimentar mais uma vez as sensações que me provocaram outrora. Para mim, escrever é também uma forma de tentar capturar e de certa forma reviver esses momentos que são meus.
Será que quero que o tempo volte para trás? Não, não quero, não quero mesmo porque o lugar do passado é lá mesmo, no passado, por melhor ou pior que tenha sido ficou para trás e eu ando para a frente. O passado inspira-me, o presente preenche-me e o futuro estende-me os braços, e eu lá vou dançando com os três. E continuo a querer sempre mais e melhor, e a ser mais eu...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


A aproveitar as últimas horas nos 20's
;D


Loving every minute and second


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Alguém que leve o lixo...

Há pessoas que constantemente nos surpreendem pela negativa, conseguem sempre superar a sua anterior meta de estupidez, maldade e mesquinhez... essas pessoas são aquilo que designo de lixo humano, e o mais triste é que são um tipo de lixo que não pode ser reciclado, apenas incinerado ou posto num aterro sanitário.
Que desperdício de oxigénio em certas pessoas.
Nem vale a pena escrever nem mais uma palavra...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

I'm getting frustrated... don't want to, but can't help it. I'm not used to this. And I always crave for more... I have this habit of looking beyond the stars, of seeing and wanting what is not attainable.
Why? Don't know, but as long as I keep doing it I'll always end up frustrated and with this sense of emptyness... I'll always miss something... I'll always wonder what is it that escapes me... What will finnaly fulfil me?...
Me and my never ending questions and searches...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A minha música



Estou a redescobrir coisas que há muito tempo que eu considerava perdidas... E estou a gostar... e muito!
É engraçado ver como por vezes as coisas acontecem da forma que acontecem e na altura em que acontecem.
Há tanto que dei como perdido, e há tanto tempo, que agora ao deparar-me de novamente com algo, tão de certa forma estranho para mim, nem sei bem como reagir, nem o que fazer.
Estou lentamente a deixar-me ir... passinhos pequenos e alguns recuos, mas estou a avançar. Sabe bem.
Considero-me uma pessoa feliz, não tenho, nem de perto nem de longe, tudo o que quero, mas tudo aquilo que tenho me faz bem e valorizo-o. Há coisas que ainda me faltam, umas mais significativas e outras nem tanto, mas o que realmente alimenta o meu ser está junto de mim e do meu coração.
Aos poucos vou juntando pedaços de tudo e compondo a minha música, a pessoa que sou, em constante evolução e relação com o mundo... felizmente a minha música é maioritariamente alegre, embora claro, pontuada com notas bem tristes e melancólicas que fazem parte de mim... tal como o dia e a noite são indissociáveis.
Espero que o meu caminho me traga notas bem doces para a minha música eternamente inacabada.

Tecnologias e virtualidades


Hoje em dia é tudo tão efémero e virtual, todo o tipo de relações humanas são profundamente marcadas pelo mundo das tecnologias e virtualidades. Eu própria confesso que me seria bastante difícil viver sem todas as pequenas peças de tecnologia a que estou habituada, começando obviamente pelo telemóvel e portátil. Mas muitas vezes estes meios de comunicação além de nos aproximarem dos outros seres humanos, em alguns casos também contribuem para o contrário, para o afastamento e isolamento, servindo de máscara ou disfarce.
É curioso ver como esta suposta forma de aproximação é tão impessoal e desprovida de significado por vezes.
Enfim... é um sinal dos tempos...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Porque é que as coisas e as pessoas não são o que parecem ser? Utilizamos máscaras e papéis de embrulho bonitos e brilhantes que parece que têm o objectivo de esconder quem realmente somos e o que realmente queremos.
Este papel de embrulho parece que tanto pode ser uma defesa como um modo de enganar e manipular quem nos rodeia... é estranho mas parece que não há ninguém que não tenha a sua máscara. O pior de tudo isto é quando a máscara ou o papel de embrulho cai perante o outro que se fica a sentir enganado e ferido, pois tudo o que conhecia era lindo, brilhante e cheio de promessas sorridentes, e de um momento para o outro tudo isso desaparece e mostra-se o lado escondido tão bem ocultado durante mais ou menos tempo.
Bah... as minhas ideias estão confusas ultimamente, faltam-me clareza e consistência... vou parar por aqui.
Volto outro dia...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cupcake day


Ultimamente passam-se tantas coisas e tenho tanto a dizer e fazer, mas apetece-me guardar tudo só para mim: a electricidade, os aborrecimentos, os divertimentos, as pessoas, os lugares, os pensamentos, as dúvidas, as certezas... está tudo na minha caixinha, pode ser que mais tarde transponha tudo ou parte cá para fora... ou não.

Neste momento estou feliz :D
E quero mais doces!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Verso e reverso


Às vezes dizemos não quando o que queremos mesmo é dizer SIM... outras vezes passa-se exactamente o contrário dizemos sim quando o que queremos mesmo é gritar bem alto que NÃO!
Porque é que estas dissonâncias têm lugar?
Porque é que nos é tão difícil dizer exactamente aquilo que queremos e sentimos?
O que queremos nem sempre é o que precisamos... E as várias possíveis consequências para os nossos actos influenciam em grande parte o nosso comportamento. É bom não nos abandonarmos a todos os nossos impulsos e termos em consideração os outros, visto que não vivemos sozinhos, mas por outro lado, há coisas/pessoas que não deviam de ter tanta influência sobre nós.
Há sempre (pelo menos) dois lados em qualquer situação e cabe-nos sempre a tarefa de decidir o que é, e o que não é relevante no momento... apesar das circunstâncias poderem estar para além do nosso controlo, no fundo, no fundo, nós temos sempre algo a dizer, por mais pequena que seja a nossa margem de manobra.
(...Ninguém consegue agarrar a àgua...)
Agir assim ou assado ou mesmo não agir, são todas elas decisões que nós tomamos, até quando optamos por dizer "NIM".

terça-feira, 12 de julho de 2011


What will you choose?
:)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

T0m@t&s precisam-se


Parece-me que hoje em dia há muita falta de coragem e há muita vontade de acomodação. Parece que as pessoas já não arriscam... escolhem-se as saídas mais fáceis. E a infelicidade continua indefinidamente, assim como perduram as queixas e as desculpas e mentirinhas.
OK, é muito tentador e sobretudo fácil reclamar de tudo, no entanto, tomar a decisão de agir e fazê-lo efectivamente para mudar o que se sente como mal, isso sim é difícil. As pessoas querem tudo de bandeja e têm medo de mudar, porque mudar assusta e nunca se sabe muito bem qual o resultado da mudança. Por isso vão-se deixado ficar em situações que não as preenchem nem fazem felizes. Tudo isto por puro medo. E é medo de perder algo que NÃO as faz felizes, medo de ficar só, medo apenas pelo medo...
Nem sempre as coisas correm bem... pois não! Mas também nem sempre correm mal.
Há que ter t0m@t£s e fazer alguma coisa! É preciso assumir aquilo que queremos, e de preferâncias sem mentirinhas e sem atirar areia para os olhos dos outros. Caso contrário calem-se e deixem de andar a arrastar queixumes quando não têm um verdadeiro desejo de sair da situação em que se encontram.

... Há dias em que não há paciência...



Há pessoas e situações em que devia existir um botão de on/off

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pressinto algo... há algo que se aproxima e me assusta. Tenho medo do que por aí vem... espero que a tempestade ainda esteja longe e não me alcance... aquela escuridão assusta-me. E o pior é que sei que por mais que não queira, sei que a escuridão e o nada me vão apanhar inevitávelmente...
Toda a vida termina em morte, o tudo torna-se nada, e o que antes estava cheio torna-se vazio.
Vou mais uma vez afastar esta angústia que de tempos a tempos me consome, e pensar no que tenho e posso ter ainda.
O inevitável é... bem, é inevitável... mas ainda há tempo e há vontade.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Reacções

Se há pessoas que trazem o que há de pior em nós ao de cima, felizmente também existem pessoas que conseguem trazer o que de mais doce há em nós ao de cima. Porque é que isto acontece?
Somos seres que gostam e precisam da interacção com os seus pares, procuramos sempre a companhia de outros porque sós nos sentimos infelizes. Mas então porque é que certas pessoas provocam em nós reacções tão intensas, umas para o bem, outras para o mal? Estranho... e não sei explicá-lo, só sei que assim acontece.

P.S.: Love You T R ;)

Change Your Words. Change Your World.

domingo, 19 de junho de 2011

...

Daqui de onde me encontro tenho uma visão privilegiada para a estupidez humana... vê-se com cada coisa por vezes.
As pessoas aborrecem-se e fazem escândalos por coisas realmente mínimas e sem importância, e no entanto, muitas vezes quando se trata de algo realmente importante e/ou grave são capazes de olhar para o lado, fechar os olhos ou encolher-se... que mentalidades mais mesquinhas e estreitas... só conseguem ver aquilo que têm imediatamente à frente dos olhos, e por vezes nem mesmo o que têm diante dos olhos conseguem ver.


(escrito no meu caderno algures e hoje transposto aqui para o blog)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ter amigos é algo que não tem preço


LOVE YOU ALL

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Fiquei a saber que hoje é o 123º aniversário de Fernando Pessoa (a internet tem destas coisas), um autor que eu até gosto muito de ler.
Por isso aqui ficam algumas palavras do Sr. Pessoa, porque me apetece.






"Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo."

Fernando Pessoa





"Acordo de noite subitamente.
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de engrenagens que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que o meu relógio simboliza ou significa
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez..."


Fernando Pessoa

terça-feira, 7 de junho de 2011

As "Quatro Leis da Espiritualidade" Indianas


Hoje deparei-me com algo que gostei muito de ler e me fez pensar em inúmeras coisas... o texto que li chamava-se as quatro leis da espiritualidade na Índia, e vou transcrevê-las para aqui de seguida.

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“. Ni
nguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, com quem interagimos, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.  

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“. LOu seja, nada, absolutamente nada do que acontece na nossa vida poderia ter acontecido de uma outra forma. Nem mesmo o menor detalhe. Não existe nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.   

A terceira diz: “Todas as vezes que se inicia algo é no momento certo“. Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. É quando estamos prontos para iniciar algo de novo em nossas vidas, que as coisas acontecem.   

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, termina mesmo“. Simplesmente assim. Se algo acabou na nossa vida é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência.

Bem... penso que o ter lido este texto no dia de hoje, também não foi por acaso. E sim, há dias em que concordo mais, outros menos com estas chamadas leis, mas seja como for, gostei de ler, e realmente acredito que há coisas que não acontecem por acaso, existe uma espécie de fio condutor invisível que nos impele a ir em determinada direcção, e situações que se repetem querem dizer algo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Olhando para o relógio



Olho para o relógio... parece que o tempo é meu inimigo. Não concordo com a definição ou ritmo que ele me apresenta. Há dias em que passa depressa demais, e há outros em que parece não passar de todo.
Foi-se o sono... se é que aqui esteve.
Procuro algo ou alguém que torne as horas mais leves, mas o peso está em mim, não está em mais ninguém, logo ninguém me poderá ajudar a afastar o peso das horas.
Às vezes interrogo-me se haverá algo ou alguém que conheça esta sensação e a possa dividir comigo... será isso possível? e será que o quero?
Não conto com ninguém, não espero nada... e sei que se não for eu a moldar o "meu" tempo, mais ninguém o fará. Não me deposito nas mãos de ninguém, o meu destino não é de ninguém que não meu. Não dou explicações ou satisfações. Faço e sou.

...Até gosto da fluidez e imprevisibilidade do tempo...

E o sono que não vem... de olhos fechados vejo mil cenas em velocidade acelerada... o descanso necessário mais uma vez adiado... mas também, muitas vezes, domir é sobrevalorizado, e se queremos viver e sentir, algo tem de ser posto em segundo plano.
O que fazer ao tempo hoje?

domingo, 5 de junho de 2011

;-D


Parece-me que esta é uma muito boa máxima a seguir.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Viciados em sentir


É quando amamos e quando choramos que mais alto vibramos.
Somos viciados em sentir. Sentir não só com os sentidos, mas sentir com todo o nosso ser.
Ninguém quer ser estátua de pedra. Todos queremos a intensidade, ninguém quer viver apenas por metade.
Andamos, caímos, corremos, rebolamos... tudo para sentirmos, para vivermos, nem que por vezes tenhamos de andar em círculos... não sentir é bem pior.
Queremos preencher as horas, os minutos e segundos com o nosso significado, porque por si só eles são vazios ou cheios de nada... são tábuas rasas para onde nos derramamos.
Queremos sempre mais... e ainda bem! Só querendo mais andamos para a frente e ganhamos algo.
Dissecar o que sentimos? Tenho sérias dúvidas se tal será possível e também não vejo qualquer propósito já que o todo é muito mais que o mero agrupamento de diferentes partes e não se sente por partes... sente-se e pronto! A alquimia não se fabrica, não se explica, ela liberta-se de um lugar inacessível à consciência... ela simplesmente É!
Apetece-me sentir mais... e mais que muito... sei lá!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Agora estou triste...
Hoje à bocado parece que arrancaram um pedaço de mim. E o que levaram foi algo de muito valioso para mim pelo significado que tem, por todas as recordações de momentos e sentimentos bons e maus.
É engraçado como pequenas coisas se tornam tão grandes e significam tanto para nós, e para quem está de fora essas mesmas coisas não são nada e parece rídiculo a afeição e significado que lhes dedicamos... mas que sabem eles? Não sabem nem nunca poderão apreender sequer parte do significado porque não viveram e não sentiram o mesmo que nós e o objecto de nossa afeição.
Estou furiosa, incrédula, mas sobretudo estou triste...
Vou afogar as mágoas... nem sei bem como...
Miss U DU

Goodbye my lover - James Blunt

Os altamente improváveis


Há momentos em que somos apanhados desprevenidos pela improbabilidade dos acontecimentos.
Que dizer de quando algo que parece altamente improvável e distante nos alcança? Que fazer quando somos desarmados pelos acontecimentos? Será melhor parar, respirar fundo e reflectir ou deixar-nos ir na corrente sem rumo conhecido que nos arrasta? Há tanto em que pensar, como poderemos deixar de pensar e será que queremos deixar de pensar?
...Consequências, o querer, momentos, o sentir, o estar, arrependimentos, a inércia, a acção...
Os impulsos em si mesmos são bons, eles de certa forma libertam-nos e providenciam-nos o escape de que necessitamos, mas nem sempre esses impulsos nos fazem bem, ou fazem bem aos que nos rodeiam,
E realmente nem tudo o que sentimos e queremos é o melhor para nós, e ainda assim continuamos a insistir em caminhar para o fogo sabendo à partida que nos vamos queimar... é curioso ver como todos somos assim, acho que é inerente à condição humana. Tenho várias cicatrizes de queimaduras e todas elas cheias de significado... gosto delas, são minhas e só minhas.
Os prováveis acontecem sempre, é o corriqueiro... e os improváveis, esses sim são as reviravoltas e o sal (ou as ervas aromáticas, já hoje em dia não se pode utilizar muito sal que faz mal à saúde) e vão continuar a acontecer e ainda bem. O que fazer quando o inesperado e improvável se nos apresenta? Não sei... acho que não há receitas. Umas vezes pensa-se outras simplesmente age-se e pensa-se mais tarde ou não se pensa mesmo e pronto. Cada situação é única, cada momento é irrepetível e cada um de nós é único e irrepetível em si mesmo.
Venham de lá os improváveis que eu gosto mesmo é de improvisar e de rasgar guiões, em tudo...

domingo, 22 de maio de 2011

Há dias que sabem a mel! E o dia de hoje para mim sabe a mel e vale mais que ouro. Estou feliz! Estava mesmo a precisar de um dia assim e de me sentir em paz, tranquila.
O dia está a ser muito bom e prevejo que a noite também vá ser uma continuação espectacular do dia (não sei se tenho mito jeitinho para prever o futuro, mas optimista pelo menos estou, por isso vamos ver!).
A nosssa atitude perante os acontecimentos muitas vezes muda esses mesmos acontecimentos, ou antes, muda a nossa percepção e acção/reacção perante os ditos.
I'm positively happy!!!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Âncoras


Há algo que é importante, mas do qual muitas vezes nos esquecemos, que é o facto de que os nossos afectos devem libertar-nos e não aprisionar-nos. É estranho como nos podemos esquecer de algo tão básico e nos deixamos arrastar por uma torrente de sentimentos e estados de alma negativos que nos levam a dizer e fazer coisas que os que nos rodeiam não compreendem e que nós mesmos mais tarde também não compreendemos.
As pessoas são estranhas e são muito mais do que apenas aquilo que aparentam.
Ninguém precisa de âncoras que nos restrinjam os movimentos e arrastem para o fundo, precisamos sim de leveza e da sensação que a liberdade e confiança nos dão.
As âncoras não nos deixam navegar e fazem-nos perder paisagens paradisíacas.
I LOVE BEING HAPPY!
How about you?

Há acordares e acordares :)



Hoje acordei com esta música que já não ouvia há algum tempo.
Apesar de ter acordado cedíssimo, acordei bem. Foi um belo início para o meu dia, acordei tranquila e bem disposta e o dia tem corrido bem e parece-me que vai acabar em boa nota também :)
Um grande Bom Dia para todos!!! :)

segunda-feira, 9 de maio de 2011


Shall we?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sometimes time slips away from me...


Não tenho tido muito tempo para cá vir ultimamente, mas tenho sentido a falta deste meu cantinho e da sensação de libertação e relaxamento que ele me proporciona.
Vou ter de fazer qualquer coisa quanto à minha disponibilidade e inspiração e tentar vir cá mais vezes. Faz-me falta transpor o que sinto, vejo, penso e faço para o plano da escrita. Sou mais eu por escrever, ou melhor, sinto-me mais eu quando escrevo... faz parte de mim! Logo, VOU ter de encontrar tempo, no meu tempo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

How are you feeling today?

I feel preeetty good :)

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Troveja... e eu não podia estar melhor
...enlaçada...
gosto deste calor,
é boa esta sensação.
Entregue e enlevada
E tudo ao alcançe da mão.
É incerto,
certezas nunca as há.
Mas está tão perto...
e o que está encoberto continua cá!
Choveu... mas não foi água...

terça-feira, 19 de abril de 2011



Setting fires,

and saying goodbyes

Always tangled in desires...

I'm pushing away the lies.

Time really flys

And there's no pain.

I'm spinning around...

There´s always something that hides.

Old letters burn

And here I stand in the rain

I like that sound.


Don't care what everyone else says

No fear...
I'm whispering the days,

in the wings of my butterflies...

The tides will turn...

...And we'll still be here...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

KISS


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Parce que je pense

Les temps passe...
Les mots perdure dans l'air.
Je regarde, regarde a tout...
et mon pieds sont nudes
Bas la lune bleu
Je cherche... Tu cherches...
Qu'est q'on va retrouver?
Les yeux se ferme...
La nuit est arrivé
et les mains... les mains sont pleines.
J'adore le parfum...
je prendre les etoiles et les place dans tes rêves.
La longueur... La distance n'existe pas
J'aime l'eternité des moments parfaits

domingo, 3 de abril de 2011

Woke up with this tought in my head today... When in doubt, always follow your heart and intuition :)

terça-feira, 22 de março de 2011

Coisas que me passam pela cabeça...

Cada vez mais vejo que há pessoas que parece que não podem ver os outros felizes, sem sentirem a necessidade de fazer com que essa felicidade se apague ou esbata... Mas porquê?
Que necessidade é esta de puxar os outros para baixo? Será que é porque não estão contentes com a sua própria vida? Será que é porque querem manter algum nível de influência ou poder sobre o outro como meio de se sentirem melhores consigo mesmas? Às vezes vejo com cada coisa que me deixa mesmo espantada, pela negativa. Que hábito ou necessidade tão feia e egoísta é esta de querer controlar a vida do outro.
É uma pena que as pessoas se usem umas às outras de modo tão egoísta, sem se preocuparem com os sentimentos do outro porque o que lhes importa realmente é o seu próprio umbigo.
As pessoas não são coisas ao nosso dispor!!!
Vamos lá mudar as nossas atitudes e pormo-nos no lugar do outro, e vamos também ter mais força de vontade e auto-estima para mudar o que não nos agrada, porque em última análise, o nosso pior inimigo somos sempre nós.
Ninguém disse que seria fácil, mas é possível :)

sexta-feira, 18 de março de 2011

A natural tendency to complicate...


Why do people tend to complicate what could be simple? Sometimes we give way to many attention to things that don't deserve any of our attention at all... Let us all try to forget the non important matters and pay more attention to what really counts. Not everything depends on us, and there's no way we can control every detail of our lives, but the attitude we put on at facing the world depends solely on each one of us. Don't overcomplicate things, try to keep it simple and try to be happy. Things will never be perfect... But they can be sooooo damn good...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Doors


Sometimes we open doors that were best kept closed... And even at the times that we are conscient of this, we still choose to open those same doors... because we're bored, unsatisfied, sad, happy, restless, or watever other reason... Sometimes we substitute one thing that we can't have or don't want to admit that we want for another... How many times have I done something like calling someone I didn't wanted, just not to do what I really wanted or not to call who I really wanted to call... Is this right? Is it settling for second or third best? Is it an atempt to adapt or to change part of us? I really don't know... I'm only human and like everyone I make mistakes... Many mistakes... But everytime despite my mistakes, life goes on as usual... There are always many doors to be opened but we don't have to open all of them... And it's good to know that every door that we choose to open, we have the possibility and the power to close it... Or even reopen it sometimes...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Falar com as mãos

Não é só a boca que fala... Os olhos falam e falam bastante alto por vezes dizendo aquilo que os lábios não querem ou não conseguem...
As mãos também falam. Quando tocamos e somos tocados estamos a comunicar sem palavras, exprimimos carinho ou frustração ou muitas outras emoções e necessidades.
Procuramos a proximidade do outro porque somos seres sociais e ficar sozinhos nos parece pouco, ainda que por vezes nos apeteça uns momentos a sós com nós mesmos para reflectir ou nos reorganizarmos de algum modo, nunca gostamos de ficar muito tempo sem o outro, pelo que buscamos o calor humano.
É-nos simplesmente impossível não comunicar e não trocar com o outro... É tão natural como respirar, procurar o contacto. Afinal porque andamos nós por cá senão para tocar e sermos tocados física e emocionalmente...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Errando e aprendendo...

Estava a pensar nos erros que vamos cometendo ao longo dos nossos dias...
O que são ou significam os erros? Acima de tudo, penso que os erros significam que agimos, que existimos para o mundo em vez de ficarmos quietos.
Tenho errado tanto e de tantas maneiras diferentes, mas raramente me arrependo de ter agido e errado. Afinal de que serve o arrependimento? Certezas nunca temos de nada, a não ser da incerteza e imprevisibidade da vida que acaba por se mostrar tão fugaz...
Se vou continuar a errar? Claro que sim. É com os erros que mais se aprende.
Não sei o que me vai acontecer amanhã, o que vou fazer ou sentir, mas sei que de certeza ainda vou cometer muitos erros. E às vezes os erros são tão doces que apetece errar muitas vezes...
Apenas posso esperar cometer erros cada vez melhores.
Errar? Sim, mas de forma diferente e melhor.
E não é tão bom poder aprender com doces bocados do mundo no meio das inevitáveis cabeçadas?!
Vamos todos errar melhor enquanto procuramos ser felizes?

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sensações...

Só para dizer que sinto uma sensação difusa, geral e inexplicável de bem-estar. Não vem de nenhum sítio específico mas sim do que me rodeia, ou melhor, vem de mim e torna o que está à minha volta muito mais apetecível e animado e colorido...
Realmente se é verdade de o exterior tem algum grau de influência sobre nós, também é verdade que o verdadeiro bem-estar tem de partir de nós e irradiar para fora, porque se estivermos num local escuro recôndito de nós mesmos, por mais luminoso e caloroso que o mundo à nossa volta seja, nada disso chega até à nossa impenetrável escuridão, ainda que por vezes utilizemos todo o tipo de substitutos para preencher o vazio negro que nos consome...
Bem... Não tem sido esse o caso... Sinto-me... em paz e tranquila! E apetece-me espalhar esses sentimentos pelos que me rodeiam.


O mar, o mar, o mar, o mar, o mar...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O dia de ontem foi mesmo bom... Praia, amigos, marisco, boa disposição e chocolate... Tudo coisas que eu adorooo... Até dei uma pequena folga ao telemóvel e descurei as mensagens. Muito bom! ;)
Não há muitas pessoas que possam dizer que em fevereiro já fizeram praia... Eheheh
E eu tenho a marca do bikini a prová-lo e tudo.
Tinha de cá vir e partilhar... O sol e o mar têm um efeito em mim a que nada se compara... Impossível não estar feliz na praia, e com um dia destes.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia dos Namorados ou Consumismo?


Olá voltei!

E agora vim escrever um pouco sobre o Dia dos Namorados. Para vocês não sei, mas para mim é uma data que nunca percebi, ou nunca interiorizei muito bem. Então só se ama um dia por ano? Desde quando e porque é que precisamos de definir um dia específico no ano para celebrar o Amor? Para nos lembrarmos de quem gostamos e faz parte de nós? Porque é que neste dia se ganhou o hábito de exigir presentes e marcar jantares de presença obrigatória? É tudo tão artificial e comercial e sem um pingo de espontaneidade... é um dos expoentes do consumismo que provem da globalização.
Eu Amo todos os dias, Amo a Vida, Amo a Minha Vida e as pessoas que fazem parte dela e me fazem ser quem sou, que me apoiam e me dão na cabeça, e amo-as e quero-lhes bem todos os dias.
O Amor não tem dia ou hora marcada, ele simplesmente é! E é uma presença constante todos os dias e noites e é uma dádiva poder ter por perto quem é importante para nós seja ao almoço, de madrugada ou ao fim da tarde...
Não é tão bem melhor surpreender e ser surpreendido por motivo nenhum? Um bilhete, uma escapadela, uma cafezada, uma serenata ao ouvido, um beijo vindo do nada, um jantar com direito a tudo incluindo lingerie e chocolate apenas por que sim, porque apetece e o amor não tem hora marcada nem obedece a moldes pré-definidos para ser exprimido.
Vamos ser felizes e fazer feliz alguém importante hoje, amanhã e depois... sempre, com os noss@s namorad@s, irm@s, pais, amig@s, avós... quem realmente importa.

Beijos e abraços
Inês

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Hoje consegui finalmente um bocadinho para vir aqui... E bem falta me tem feito parar por estes lados. Habituei-me a escrever por aqui, é diferente de escrever no papel, embora goste das duas coisas, mas faz-me falta este espaço que tenho.
Estas últimas semanas têm sido, como se diz, stressantes... cheias de imprevistos e nem todos bons, aliás, a maioria deles não foram muito agradáveis... até a um funeral tive de ir, ou melhor, não queria entrar na igreja mas graças ao frio que tem feito, estava toda gente lá dentro e tive mesmo de entrar, eu que fujo de entrar em igrejas nestas situações... enfim... a morte também é parte da vida, por mais que isso nos possa custar.
O fim de semana passado foi, felizmente, uma pausa em toda a loucura da semana passada. Veio mesmo a calhar com as jantaradas, amigos e muita muita boa disposição e diversão, e um pouquinho de ronha, embora não muita.
Esta semana vai a meio e já lá vão mais algumas chatices... enfim... é a vidinha, como se diz.

Queria só terminar com um brinde aos amigos e a todos aqueles que alegram os meus dias e dividem comigo as alegrias e as tristezas.
ADORO-VOS :D

Não sei quando vou conseguir cá voltar, mas vou ficar a contar os dias.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Adeus...



Já tive tantas despedidas, muitas mais do que aquelas que gostaria de ter tido, mas no entanto as despedidas que mais me doem são aquelas que não tive, aquelas que me foram roubadas.
Dizer adeus não é fácil, fere... mas não poder dizer adeus fere muito mais e mais profundamente, e essa ferida que daí resulta dificilmente sara, pois o que se queria dizer e fazer não foi dito e feito e nem nunca poderá vir a ser dito e feito, deixando atrás de si um vazio por preencher... é uma ferida que dói todos os dias, dói sempre... apenas uns dias menos, outros um pouco mais...
Tenho a certeza que muitas mais despedidas me esperam ao longo da minha vida, e só espero poder tê-las a todas, por mais que me custem... muito mais me custa não poder dizer adeus e ficar suspensa no vazio, na ausência de um fim, de um adeus que me magoa mas me impele a seguir em frente e me dá algum conforto...
Gostava de nunca ter de dizer adeus, mas as despedidas são inevitáveis, as despedidas também são a vida, e como tal só posso desejar e esperar que em todas as despedidas que me esperam não me seja roubada a possibilidade de dizer adeus, de ter um último adeus que me irá acompanhar e fazer agradecer pelos encontros da vida, pelos olás, porque para cada adeus existe também um olá.
E por todos os meus olás e adeus estou grata porque, bem ou mal, fazem de mim quem eu sou...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nitin Sawhney - Moonrise



Hoje apetece-me mesmo é ouvir este som :)

Coisa Amar - Manuel Alegre

Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.


Manuel Alegre
Porque hoje ao que parece estou romântica, apeteceu-me pôr aqui estas linhas de Manuel Alegre que falam de amar e do mar... gosto disto...

Cartas de amor




Já ninguém escreve cartas de amor...
É uma pena, mas escrever cartas de amor passou de moda, quanto muito lá vai um sms, ou um e-mail... já quase ninguém se dedica a pegar num papel e lá derramar parte do que vai dentro de si...
Eu gosto de cartas, de papel, de escrever seja lá sobre o que for, nunca é demais escrever e imortalizar o momento...
É realmente uma pena que escrever cartas de amor se tenha tornado ultrapassado e que a maior parte das pessoas não saiba o que é uma boa carta de amor...
Ainda me lembro que há algum tempo estava num café, numa pausa para o almoço e estava entretida com o telemóvel quando me apercebi que alguém deixou na minha mesa um papel e saiu a correr porta fora. Fiquei espantada e lá agarrei no papel pensando que era do professor Karamba ou outro qualquer que tinha a solução para todos os problemas do mundo, mas não era um bilhete que dizia de uma forma resumida qualquer coisa como: "Olá desculpa tarte a xatiar mas keru cunhecer-te. Sou o Luís, tenho vinte e tal anos, sou pedreiro e kero ser tua amiga. Tens aki meu tml p me amandares msgs pa nos pudermos cunhecer. Jitos". A minha primeira reacção foi de surpresa, depois comecei a rir, até porque vi as empregadas do café a rir desalmadamente com a situação, e com o facto de o rapaz nem saber escrever em português...
Não sei porque é que me lembrei deste episódio hoje, mas tive de vir aqui e escrever. Tenho de reconhecer que o rapaz teve coragem de escrever o bilhete, não teve foi imaginação... também, não se pode esperar muito de um bilhete numa mesa de café... mas pronto, interpreto o acto como um elogio à minha pessoa :)
Serão estas as cartas de amor que se escrevem hoje em dia? Tão sem sal e sem imaginação...
Felizmente já escrevi e já me escreveram cartas de amor que até hoje guardo, pois são únicas, irrepetíveis e muito especiais.

As minhas cartas, as minhas cartas... umas entregues, outras nem por isso... afinal o que me importa é escrever...

Sempre gostei, gosto e vou continuar a gostar de cartas de amor. Por isso mesmo deixo de seguida uma carta de amor com séculos, escrita por Beethoven para a sua Amada Imortal que acho simplesmente divinal, e não a vou traduzir para que todo o seu sentido se mantenha inalterado.


"Good morning, on July 7

Though still in bed, my thoughts go out to you, my Immortal Beloved, now and then joyfully, then sadly, waiting to learn whether or not fate will hear us I can live only wholly with you or not at all
Yes, I am resolved to wander so long away from you until I can fly to your arms and say that I am really at home with you, and can send my soul enwrapped in you into the land of spirits
Yes, unhappily it must be so You will be the more contained since you know my fidelity to you. No one else can ever possess my heart never never
Oh God, why must one be parted from one whom one so loves. And yet my life in Vienna is now a wretched life Your love makes me at once the happiest and the unhappiest of men.
At my age I need a steady, quiet life can that be so in our connection?
My angel, I have just been told that the mailcoach goes every day therefore I must close at once so that you may receive the letter at once.
Be calm, only by a calm consideration of our existence can we achieve our purpose to live together
Be calm
Love me
Today
Yesterday
What tearful longings for you
You
You
my life
my all
farewell.
Oh continue to love me never misjudge the most faithful heart of your beloved.
L
Ever thine
Ever mine
Ever ours"

Suspirando...


...Saudades de estar deitada na areia a lagartar ao sol, depois de lontrar na água durante 1h...
Fartinha da chuva e do frio!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Dias daqueles...

Tive aí uns dias irritantes em que não havia nada que não desse problemas, inclusive o portátil que me impediu de vir aqui ao meu espaço despejar a minha irritação... o que se calhar até foi bom, porque os textos que iriam sair não seriam nada de positivos e agradáveis, mas sim um espelho do que eu estava a sentir e que não era nada bonito.
Agora estou bem melhor, muito mais bem disposta e deu-me vontade de deixar aqui esta breve nota, como um lembrete de dias passados, para me lembrar que por mais escuro e exasperante que pareça, não há nada que não passe :)

Bom fim de semanaaa!

:)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Burning candles


Let the candles burn
Let us slow dance in the dark
No soul canl know
Get burned in the fire.
The tide will turn
There's a spark in the water,
melting snow and breathing desire...
Brake the chains of embarrassment.
...Search no more...
Close the door behind us,
silence the world...
This is the moment
Whispers in the air...
Impulses flow...
The candles...
Let them burn... until they go out...
And I'll light new ones... or not...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Num impulso...


Impulsos... são como ondas, vão e vêm... dão origem a momentos únicos em si mesmos que se fossem pensados nunca aconteceriam ou perderiam qualidade, profundidade e talvez significado.
Dos impulsos nascem a felicidade e o sorriso, e também a culpa e o arrependimento... mas se formos ver bem, qualquer acto nosso, impulsivo ou reflectido pode levar a essas mesmas consequências, porque qualquer acção provoca uma reacção, ainda que essa reacção possa ser o silêncio ou a imobilidade.
Porque agimos impulsivamente? Porque sim, porque faz falta, porque a vontade consciente ou inconsciente nos domina, porque por vezes precisamos tanto de nos exprimir que se torna difícil pensar... porque somos seres humanos e somos racionais mas não somos autómatos pré-programados.
Muitas vezes faço coisas por impulso, tal como escrever, entre muitas outras coisas... já me arrependi de alguns actos impulsivos meus, mas normalmente arrependo-me mais de não fazer o que me vem à cabeça do que de o fazer. E tal como já me arrependi algumas vezes, também já tive muitos bons momentos derivados de um impulso, e devo dizer que são mais os bons momentos do que os arrependimentos.
É muitas vezes num impulso que faço, digo, escrevo e aconteço...
E assim vou navegando pelas àguas, uns dias mais calmas, outros mais agitadas, do meu oceano.

sábado, 15 de janeiro de 2011


:)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Euromilhões

Hoje numa conversa com amigos estivemos a debater o facto de que em termos de relacionamentos humanos, sejam eles amorosos ou de amizade ou mesmo de trabalho, quando as coisas correm mal de início... muito difícilmente melhoram... mas às vezes, muito raras vezes, podem melhorar.
A esperança é a última a morrer, mas muitas vezes as melhores intenções não têm o eco pretendido e caem em saco roto, outras vezes, vale a pena e sabe muito bem... mas deve ser tipo o euromilhões em que as possibilidades de ganhar são ínfimas, mas ainda assim é possível ganhar e é por isso mesmo que continuamos a jogar, nem que seja pelas pequenas alegrias dos prémios mais pequenos.
O que são a vida e a felicidade senão uma sucessão de momentos sejam eles grandes ou pequenos, bons, menos bons ou maus?
O que é preciso é viver e viver bem.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

As Resoluções de Ano Novo



Resoluções de ano novo... todos as fazemos, umas com mais convicção, outras não tão convictos, no entanto não deixamos de as formular na nossa tentativa de mudar o nosso futuro, em nome de algum ideal, resumindo, para sermos mais felizes.
Muitas vezes fazemos promessas a nós mesmos que à partida sabemos que não vamos cumprir, mas ainda assim as fazemos, nem que seja só para podermos quebrá-las.
Quantas vezes dizemos e ouvimos amigos e conhecidos a dizer que é este ano que vou deixar de fumar, vou para o ginásio, vou mudar de trabalho, vou deixar de roer as unhas, vou voltar a estudar, vou ser vegetarian@, este ano ensinar um macaco a dançar ballet... e sei lá mais o quê!
Para que servem então estas resoluções de início de ano? Serão apenas palavras ao vento? Talvez, acho que depende de cada um de nós cumpri-las com uma vontade férrea ou varrê-las para baixo do tapete discretamente, depende de como lidamos com os imprevistos e barreiras que nos vão surgindo, depende da nossa tolerância à frustração e claro do bom senso.
Também eu fiz as minhas promessas este ano (nenhuma das que referi antes), não fiz muitas porque não sou muito de fazer promessas, gosto de improvisar, mas pensei em algumas linhas de orientação se assim as posso chamar... que não sei se vou cumprir. Há apenas uma que vou fazer de tudo para cumprir que é ser ainda mais feliz, e a minha felicidade está em muitos sítios.

sábado, 8 de janeiro de 2011

...I need a break...

Os adultos tal como as crianças fazem birras quando não conseguem o que querem, ou então para de alguma forma manipularem alguém que se recusa a agir conforme as suas expectativas.

Mas porque é que agimos dessa forma? Será que quando não conseguimos argumentar e provar o nosso ponto como adultos regredimos porque talvez uma abordagem inesperada desarme o outro e o faça ceder à nossa vontade?

As pessoas são diferentes umas das outras e apesar de dizermos a nós mesmos e a quem nos rodeia que aceitamos todos os pontos de vista e que toda gente tem direito a ter uma opinião, por vezes, na verdade achamos que os outros apenas têm o direito de ter uma opinião ou vontade se essa opinião ou vontade estiver de acordo com a nossa. Somos uns pequenos ditadores ainda que não o admitamos nem perante nós mesmos. E para não encararmos aquilo que somos desdobramo-nos em mil racionalizações que disfarçam os nossos verdadeiros sentimentos. Porque é que gostamos tanto de nos magoar uns aos outros? Porque é que estamos sempre a inventar problemas onde eles não existem?

Another perspective


Hoje apeteceu-me, e ainda me apetece ver o mundo assim... de cabeça para o ar!
Será que tenho de fazer o pino? Hummm... Acho que não... Preciso é de fazer algo fora do habitual e inesperado.
Vamos ver o que vou fazer amanhã então :)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Em direcção à ilha paradísiaca...



Hoje tive mesmo saudades do verão! Não sei se foi de o dia estar cinzento ou de eu ter estado estes dias com uma gripe monstra, ou das duas coisas ou de nenhuma delas, mas aquela nostalgia dos dias de calor e pouca roupa bateu forte hoje...

Quero ir para uma ilha paradisíaca! As Maldivas parecem-me bem ou a Polinésia Francesa também.

Acho que esta noite devo ter sonhado com a praia, que esta vontade de vestir o bikini e pouco mais não me larga! Quem dera meter-me dentro do carro mais a toalha de praia e o saco com àgua, umas maçãs e bolachas, o protector solar e um livro e música e ir em direcção à praia com mais uns amigos...

Ai ai... quero ir rumo ao sul para a tal ilha tropical paradisíaca...

Esta noite vou sonhaaaaar e já sei com o quê! :)